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P. D. V. de Emil Ravem.Aqueles desgraçados!Como eles conseguiram entrar na fortaleza? Eu tomei tantas providências, alertei tantos aliados, e como eles conseguiram inserir tantos lobos, sem que ninguém percebesse? E que diabos aqueles assassinos fizeram? Eles confirmaram para mim que estava tudo certo para finalizar Raphael Stone, nas terras dos Savage, mas vejo, que subestimei a força de todos envolvidos.Desgraçados!Mas se pensam que vão conseguir escapar do vale, felizes e realizados, estavam enganados. Durante este período em que tomei o poder, eu interliguei a barreira mágica dos Ravem com o medalhão que continha o animal símbolo do clã, e que eu mantinha em meu laboratório.Seria esse, o objeto para provar a minha soberania e poder sobre o vale! Quando concluído, só entrava ou saía, quem eu autorizasse. Mas aqueles imbecis invadiram, e eu ainda não tinha concluído ele, como tinha desejado... Porém, agora eu farei!Todos ficaram presos dentro da barreira! Prisioneiros da minha
P. D. V. de Raphael Stone.A adrenalina ainda percorre minhas veias como fogo líquido...O rugido da batalha ainda ecoa em meus ouvidos, mas a aurora traz consigo, uma calmaria que só os vitoriosos conhecem. Ontem, o campo de batalha testemunhou a ira dos justos, contra os traidores, e agora, no raiar de um novo dia, somos os guardiões da vitória.Mas a vitória não veio sem preço. As cinzas da luta ainda pairam sobre nós, como sombras fugazes, enquanto nos preparamos para organizar os destroços deixados pela batalha.Uma parte dos traidores Ravem foi condenada às minas de pedras preciosas, um destino adequado para aqueles que se desviaram do caminho da honra. Os remanescentes dos clãs bruxos, aliados de Emil, foram encaminhados ao grande Júri dos seres sobrenaturais, um tribunal cujo veredito é tão implacável, quanto a lâmina de uma espada.Graças à benevolência da Deusa Selene, nossos lobos da Dawn Moon escaparam ilesos. Seus uivos ecoaram como canções de triunfo, ao fim da batalha, e
P. D. V. de Ravena RavemVer o sorriso radiante no rosto de Raphael, era uma bênção, que preenchia todos os cantos da minha alma! Diante de todas as adversidades enfrentadas, os desconfortos passageiros do café da manhã, agora pareciam insignificantes, distantes...Nunca poderia ter imaginado que estaria GRÁVIDA novamente!...Naquela manhã, despertei com uma voz ecoando em minha mente, sussurrando um dos títulos mais sagrados de todos: MÃE. No início, confusa e atordoada, demorei a perceber, mas logo compreendi que era devido a marca ardente, de Raphael sobre o meu corpo.Aquela marca, me concedia poderes, que eu ainda estava me adaptando, alguns eu lembrava, outros ainda estavam confusos na minha mente.Ela brilhava com uma intensidade, nunca antes experimentada. Aquela marca, que retornou a mim, enquanto estava aprisionada na cela criada por Emil, agora parecia mais viva do que nunca. E então, como um trovão rompendo o silêncio, ouvi a voz de Lyanna chamando por mim.— Mãe?... mãe, v
P.D.V. (Ponto de Vista) de Ravena Lelis Ravem. Olhava encantada para o reino dos Ravem. Como tudo estava mudado. Fazia pouco mais de duas semanas que fui trazida para a fortaleza da minha mãe. Ah, como é difícil acreditar que finalmente estou em casa, depois de uma experiência tão sombria e aterradora. Tento lembrar constantemente, o que exatamente, aconteceu comigo, durante aquele longo período em que minha mente, e corpo, estiveram sob o controle ferrenho de uma bruxa maligna... Mas, só sentia o vazio...Feiticeira Desgraçada! Fui aprisionada em suas garras cruéis, incapaz de lutar contra suas artimanhas nefastas e atrozes. Lembro-me perfeitamente, do momento em que acordei, totalmente desorientada, em um quarto desconhecido... Rodeadas de pessoas. Minhas memórias estavam embaçadas, distorcidas pela manipulação sinistra da bruxa Neverha, e seus compassas. Tudo ao meu redor parecia surreal, como se eu estivesse presa em um pesadelo do qual, não poderia acordar, só sofrendo as co
P.D.V. de Raphael Stone.Ao cruzar o portal mágico, cuja passagem foi aberta por Adama, minha bruxa conselheira, um arrepio percorreu meu corpo, uma sensação de reconhecimento, quase como se uma parte da minha alma voltasse ao lar. Com certeza, aquela sensação era devida a minha “ligação de almas” com Ravena.O vale escondido do clã Ravem se estendia à minha frente, um lugar onde o impossível se tornava cotidiano, onde a beleza desafiava a realidade. Meu coração pulsava com ansiedade e expectativa sem tamanho! Quantos anos ansiei pelo reencontro com minha esposa? Eu estava tão inquieto...ansioso!Deusa dai-me força!Meu coração estava em uma montanha-russa de emoções quando Luckyan, meu genro, contou-me, com a ajuda de Adama, que após a vitória na batalha de Lyanna e Neverha, a minha esposa, a muito desaparecida, minha amada Ravena, tinha sido encontrada, e resgatada!Deusa! Eu queria gritar! Meu lobo ansiava de ir imediatamente ao seu encontro...Parecia um sonho, e eu me vi flutuand
P.D.V. de Ravena Ravem.À medida que descia os corredores do palácio, os detalhes de ouro e marfim cintilavam sob os candelabros, provocando pequenos flashes de memórias que eu não conseguia colocar em ordem. O cheiro de lavanda me fazia pensar em minha mãe, Irina, e nas manhãs que passávamos juntas na sacada, observando o horizonte.Emil, por sua vez, ainda era um mistério para mim. Seu nome surgia em minha mente como uma brisa suave, mas não conseguia conectar o seu rosto ou qualquer lembrança mais concreta, além da nossa infância e início da adolescência...Raphael Stone. Esse nome me causava arrepios por todo corpo. Mesmo sem conseguir lembrar dele, uma sensação intensa de ligação e familiaridade me assaltava. Era estranho pensar que ele, alguém que eu não lembrava, pudesse ter tanta importância em minha vida. E a ideia de que tínhamos uma filha, Lyanna, era ainda mais desconcertante.Eu não lembrava de nenhum deles...Ao me aproximar da sala principal, ouvi sussurros e risadas su
Ponto de Vista de Raphael Stone.Cortei lenha incessantemente, com cada golpe ecoando minha determinação, até que a ardência se espalhou pelos meus músculos, tornando-se quase insuportável.No entanto, o esgotamento físico era apenas uma fração do turbilhão emocional que me consumia. Aquele bruxo de meia tigela pensava que podia brincar comigo, usando truques para manter Ravena longe.Por mais que ele tentasse ocultar suas manipulações, eu enxergava através delas. Se acreditava que me enganava, estava profundamente equivocado. Minha determinação para reconquistar e proteger Ravena daquele impostor, ou qualquer perigo, era inabalável. Ele logo perceberia.Desde que observei, as sutis manipulações de Emil, entendi seus verdadeiros intentos. Ele claramente tentava tirar proveito da vulnerabilidade de Ravena, especialmente com sua amnésia, na esperança de que ela desenvolvesse sentimentos por ele.Porém, eu conhecia Ravena e a sinceridade de seus sentimentos. Se no passado ela nunca viu E
Ponto de Vista de Raphael Stone.O ardor nos meus pulmões e a pressão crescente em meu peito se confundiam com a paixão que fervilhava em minhas veias. Quase sem perceber, encontrei-me embriagado pelo sabor dos lábios de Ravena, aqueles que eu ansiava, que em sonhos perseguiam minha sanidade.O calor entre nós era palpável, uma faísca que ameaçava se tornar um incêndio incontrolável.A maciez de sua pele contra a minha era uma provocação, cada toque, cada carícia, levava-me a uma vertigem de sensações. As batidas do meu coração pareciam mais audíveis, cada uma ressoando como um tambor apaixonado, preenchendo o silêncio da noite.Eu podia sentir sua respiração pesada misturando-se à minha, e um desejo voraz crescia em mim, algo tão primal que me fazia querer fundir minha alma à dela. A chama que nos envolvia ameaçava consumir-me, e se eu não fosse cuidadoso, nossos corpos se perderiam em um abraço de paixão, revelando todos os segredos que os corações guardam.Nesse momento, todo o uni