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Uma dor aguda em seu peito fez com que ela olhasse na tela do celular, para ter certeza de que aquele número para o qual ligou pertencia mesmo ao de Théo.

— Alô, tem alguém aí. — A voz feminina continuou.

Então, já tomada pela dor, Maia resolveu continuar seu martírio.

— Esse é mesmo o telefone do Théo? — Perguntou como idiota, talvez pensando estar alucinando.

— Sim, eu conheço a sua voz. — A mulher falava animada. — Seu nome é Maia, não é mesmo?

— Sim, mas você só deduziu isso, porque é o que está salvo no celular dele, não é mesmo?

— Não, claro que não, você não se lembra de mim? Eu me chamo Andreza, nos conhecemos pessoalmente, você veio um dia em minha casa buscar o Théo.

— Ah, me lembro. — Respondeu com um nó na garganta.

Ela sabia, desde o início, de quem se tratava a pessoa que havia atendido ao telefone, só estava se negando a acreditar. Então, continuou a falar:

— Por que atendeu o celular dele, por acaso ele não está aí?

— Nem te conto, menina, parece até um déjà-vu, que est
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