CAPÍTULO 13

Emilly

Logo ao entrar no salão, me deparo com a Clarisse, esposa do meu pai. É uma mulher arrogante, cujos defeitos escondem qualquer qualidade que possa ter. O fato de sermos obrigadas a lidar uma com a outra por tantos anos, não mudou os sentimentos repulsivos que nutro a seu respeito. E não é coisa de filha ciumenta, é um pouco mais sério do que isso.

— Tente não arrumar confusão nessa festa. — Virgílio cochicha entredentes no meu ouvido, forçando um sorriso para Clarisse, que caminha graciosamente ao nosso encontro, e por “graciosamente”, quero dizer: De seu jeito desengonçado de quem jamais vai ser elegante sobre um salto.

Eu entendo a preocupação dele. Virgílio testemunhou o jantar catastrófico em que joguei uma lagosta inteira sobre minha madrasta.

— Não esquenta, é só Clarisse se manter afastada. — Cantarolo de volta, olhando ao redor e acenando para alguns conhecidos que trabalham nos últimos retoques da decoração. Avisto Iran, dono do buffet contratado, e abro um largo e exa
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