CAPÍTULO 16

Cristiano

Minha esperança era de que essa angústia e desejo passasse após o orgasmo. Que a sensação maluca de ser atraído para Emilly, fosse apenas tesão em sua forma mais densa. Mas depois de gozar eu quero mais. E quero mais do que apenas gozar, quero beijá-la, confortá-la, saber mais a seu respeito, cuidar de Emilly, e tenho a sensação de que o peito está apertando por ter de me levantar, vestir e ir embora.

Isso me faz sentir como um menino idiota na puberdade, descuidadamente apaixonado e fodido.

Minha cabeça está bagunçada e olho o teto preocupado. Mas noto que ela me observa e viro o rosto em sua direção. Tem um olhar preocupado, ruguinhas entre as sobrancelhas, ainda assim é linda. É fácil sorrir diante de seus olhos grandes, que me analisam, e pergunto, passando os dedos por sua testa.

— O que foi?

— Quanto quer por seus pensamentos? — curiosa!

Rindo, engulo em seco, pesarosamente me afasto, tirando o braço de sob sua cabeça.

— Preciso ir embora. — Não quero ser outro Virgíli
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