Conheça a história de Dean, um jovem que muda de cidade para ingressar na melhor universidade dos quatro municípios do pequeno estado do Lassen, no país de Nebrava. O sonho de estudar na Valenza, finalmente sai do papel quando recebe um email contando a novidade. Eufórico por começar a dá vida aos sonhos de seus falecidos pais, Dean só teme deixar seu tio, William, na pequena Ashton City. Decidido, porém, William é de acordo com a ida do sobrinho, e quando este chega a Thyssen, conhece seu companheiro de quarto, Luc, que apesar das patadas iniciais, logo se tornam melhores amigos. No segundo dia, ele esbarra com Lee, a personificação de Narciso, em pessoa. Num sentimento construído somente a base de prazer e submissão, Dean tenta se afastar do perigo que Lee, representa à sua vida. Fogo & Paixão, narra um romance gay com seus diferenciais, recitando a mais incrível das histórias escrita com delicadeza e suavidade para todos os públicos. Obs: nome de lugares totalmente fictícios.
Ler maisNa rádio do carro tocava Imagination de Shawn Mendes. Luc dirigia o automóvel de Dean enquanto o namorado tentava ridiculamente dublar o cantor. — Confesso que tenho uma queda por ele —asseverou o garoto, para o desespero de Luc— Sei lá, ele é fofo. — Eu sou fofo. — Não. Você é bonito. Ele é fofo. Luc revirou os olhos. — Isso de elogiar outros caras acabou; agora você é meu namorado e consideraria um pouco de respeito com minha pessoa, Dean Ferraz Salvatore! Dean sorriu. Acabou achando fofo a possessividade de Luc, chegando a ser imensurável diante de seus olhos. — Eu te amo. E quem é Shawn Mendes diante de você? — Também te amo, mas cuidado da próxima vez, posso não perdoá-lo — predisse o mais velho— Mas confesso que o playboy é bonitinho. — Ele é mesmo. Luc o fitou brevemente. — Não devia ter concordado comigo, amor. — Ué! Também acabou essa de elogiar meninas e meninos, viu? Luc sorriu deixando o namorado um tanto sem graça. — Só tenho olhos para você desde o momento
Na rádio do carro tocava Imagination de Shawn Mendes. Luc dirigia o automóvel de Dean enquanto o namorado tentava ridiculamente dublar o cantor.— Confesso que tenho uma queda por ele —asseverou o garoto, para o desespero de Luc— Sei lá, ele é fofo.— Eu sou fofo.— Não. Você é bonito. Ele é fofo.Luc revirou os olhos.— Isso de elogiar outros caras acabou; agora você é meu namorado e consideraria um pouco de respeito com minha pessoa, Dean Ferraz Salvatore!Dean sorriu. Acabou achando fofo a possessividade de Luc, chegando a ser imensurável diante de seus olhos.— Eu te amo. E quem é Shawn Mendes diante de você? — Também te amo, mas cuidado da próxima vez, posso não perdoá-lo — predisse o mais velho— Mas confesso que o playboy é bonitinho.— Ele é mesmo.Luc o fitou brevemente.— Não devia ter concordado comigo, amor.— Ué! Também acabou essa de elogiar meninas e meninos, viu?Luc sorriu deixando o namorado um tanto sem graça.— Só tenho olhos para você desde o momento em que te vi.
Luc trancou à porta do quarto e descansou às costas na madeira. Dean, sentado na beirada da cama dele, vislumbrava vê-lo novamente. Pena que Luc mal o encarava, distorcendo seu coração e à vontade que tinha em abraça-lo. — Estou ouvindo você. Comece a falar o quão idiota eu sou. — Luc instigou. Dean balançou a cabeça, não diria nada daquilo, sua mente estava a processar as palavras certas para não haver contratempo. — A verdade, Luc... — começara limpando as lágrimas e encarando o garoto à distância. — É que eu é quem sou o idiota da história. O babaca. Luc ergueu uma sobrancelha, mas nada disse. — Você foi um grosso comigo quando nos encontramos. Era uma pessoa tachada de preconceito e vivia tirando sarro de mim, mas à verdade é que desde quando pus os pés naquele quarto, você me desejou. — Dean prosseguiu, secando os olhos. — O que senti por ti naquele instante, não vou negar, foi uma atração. Lembro que tu estava de calção esportivo e sem camisa. Quem iria resistir? — Todos na
Para à noite passar mais rápido, Dean procurou uma série aleatória e, durante à madrugada, resolveu dormir.Quando o dia finalmente amanheceu, apanhou tudo que trouxera e descera para o carro. Havia uma sensação de prazer na alma, estava convicto de que Luc não viajara com à família, e estaria num desses lugares indicado por ele. Se não tivesse, voltaria a Ashton City e viveria sua vida.Pedira para o manobrista trazer o carro. A demora fora uma agonia, mas agradeceu quando estava dentro do automóvel e seguindo o próprio destino. Optara por ir primeiro na Beach Codyman, uma praia paradisíaca com hotéis e pausadas luxuosas, com incontáveis turistas e artesanatos à venda em pequenas feiras. O balneário ficava alguns minutos da cidade, bem entre Thyssen, seguindo à rota do Norte, e Thirro, indo pelo Sul.O trânsito estava tranquilo, por ser um dia semanal. A viagem fora curta, sem demora, e Dean se viu na rua que dava
Dean sobressaltou da cadeira, impedido pelo tio, rapidamente.— Calma, garoto.— Como calma, pai? Não vou perder mais nenhum minuto. Irei atrás do Luc e seja o que o destino quiser. — declamou, vagarosamente. — Comerei em Lacerda, um bom peixe.E abraçou o pai, finalmente saindo do restaurante. Passou na casa de William, aonde arrumou alguns pares de roupa, pegou dinheiro e o celular. Comeu alguma coisa na cozinha e entrou no automóvel. Estava decidido a encontrar a casa do parceiro; seria árduo, mas no final iria valer a pena.Deu partida e, finalmente, pegou a estrada.Devolver ao coração a paz que tanto desejava, havia se tornado uma batalha dificílima para Dean. Não que tivesse errado tanto com o destino, longe disso, às dívidas eram somadas e pagas quase que imediatamen
William trocou olhares de cumplicidade com a parceira, até o momento impassível no meio da sala, os fitando.— Que mais o Luc disse pra vocês? — voltou a insistir na pergunta, porque almejava rapidamente à resposta.— Ele teria algo para falar, filho? Algo que deixou no vazio do esquecimento?Dean levantou um pouco o queixo. Seus olhos azulado distinguiram que seu pai não sabia de nada. Luc, não falara nada o qual pudesse comprometê-lo.— Nada. Desculpa, pai. Fui um idiota, apenas...— Pra falar à verdade. — Lia tomou a frente da conversa, interrompendo o sobrinho de seu namorado. — O rapaz disse sim, Dean.O coração do rapaz acelerou. Seria o que estava pensando?— Me falar, Lia. Que ele disse?— Que... não suportava te encarar mais nenhum dia.Dean entristeceu. Baixou a cabeça e mal conseguia pensar em como foi tão idiota. S
Dean já estivera presente antes em outras comemorações como àquela. Na cidade de Ashton, por exemplo, era ele quem tomava de conta do grupo a cumprir tal festa. Gostava daquilo, podia pedir ajuda aos professores e Luan, seu falecido namorado, o apoiava como nunca. No final, tudo saía melhor que o esperado. Mas ali, não. Dean só estava marcando presença, entrara sem ninguém e todos pareciam felizes ao som das músicas escolhidas pelo DJ.O salão era vasto. Quase mil metros quadrado, com efeites amarelos e verdes, representando a bandeira de Ashton, muita parecida com a do Brasil, o país que mais amavam em todo mundo, principalmente por ter um dos povos mais acolhedor e a melhor comida. Não era nenhum plágio, longe disso, Nebrava também tinha um fauna e flora parecida com o país sul americano.Diversos alunos bailavam ao som de valsas; as moças escolheram longos e belos vestidos, alguns de lã, cetim, seda e algodão. Porém, impecáveis nos detalhes
Dean bateu três vezes na porta da sala dos professores.— Entre. Está aberta!Ele ajeitou a mochila nas costas e entrou. Nunca esteve ali antigamente, era uma ala grandiosa, com várias mesas, computadores e jogos, o que lembrava as raras aulas de computação. Como era bastante experiente, não prosseguira estudando, dera sua vaga a outro aluno mais necessitado.Quando entrou, avistou Bernardo corrigindo algumas provas numa mesa ao fundo e consertou à garganta, tirando-o daquele mundo.— Dean!— Olá! Mandou me chamar, professor?— Sim. Sente. — ele indicou uma cadeira ao jovem. — Quer um suco natural? Água? — ofereceu.— Uma água, por favor. — foi rápido na resposta.Bernardo levantou e o serviu, aproveitou para tomar um gole e matar a sede.— Deve tá se perguntando por que eu o chamei aqui, não é? — Dean assentiu. Não fazia idei
— Está muitíssimo atrasado, Sr. Salvatore! — Patrick o acompanhou com um olhar duro até que estivesse sentado na cadeira. — Sabia que seus pais nunca se atrasaram enquanto estudaram nesta instituição?A pergunta viera numa hora errada, e na ocasião menos improvável. Alterado, Dean questionou:— Por que fala tanto dos meus pais, professor? Fica dando lições pra mim com base neles? — Patrick estreitou o olhar e pusera as mãos atrás do corpo, irritado. — Será que ao invés de "amigo" o professor não foi o pior inimigos dos Salvatore?— Isso é calúnia, Sr. Salvatore. Deveria começar a saber, já que será um importante e renomado advogado. — pingarreou fazendo à sala toda rir de Dean. — Abra seu livro na página cinquenta e seis, onde fala sobre às leis atuais. Tem um trabalho para me entregar sobre. Boa aula!Patrick retornara à sua mesa na mesma postura. Tomou um gole de água e pareceu amenizar toda aquela raiva que Dean