Frio. Era o que Dean sentia naquele momento. Tensão. Ela estava misturada com o nervosismo e o suor de seu corpo. Vontade. Continuava aliada ao prazer de descobrir pequenas partículas de orgasmo, e tinha que ser com Lee, agora, urgente, e quando conseguisse esse feito, teria de ser calmo, sem pressa.
Ele viu o homem com músculos tensos se aproximar. Sentiu o membro ganhar força, vitalidade, arder contra a sunga. Respirou. Não deixaria escapar nada, nem mesmo uma faísca de seu encanto. Merda! Falhou. Falhou como nunca e Lee soube aproveitar o instante como nunca.
Destrancou o portão sem pressa, calmo. Olhou para Dean dos cabelos aos pés, fazendo um gesto ao rapaz, um simbolismo pequeno, quase sem chances de remediação. Que bom! Dean o seguiu de perto, analisando a fissura das costas largas, as panturrilhas extasiante, o molde perfeito de um bumbum durinho, e o perfume. Ah, nossa, como era cheiroso.
Ao abrir à porta da mansão, encanto
A sexta-feira foi complicada. Aula cedo, trabalhos em grupos, exposições milimetricamente exaustivas e, por fim, o almoço. Não avistar Lee durante àquela semana pelo Campus, tornou-se um castigo. Foi obrigado a sentar sozinho no refeitório com um Luc anormal. Poucas palavras trocadas, olhares vazios, tensão palpável.— Você está bem, Luc?— Tô.Era à quinta vez que questionava o amigo, porém ouviu a mesma resposta. Ele garfou um pedaço do frango, misturou ao molho e levou até a boca. Mastigou e voltou a analisar Luc, que mal tocara na refeição. Estranho. Logo Luc, um faminto e devorador voraz, e o qual amava repetir o cardápio, principalmente galinha.— Estava pensando em ir esta tarde para Ashton. Tô sem trabalhos para ser entregue próxima semana. — ele pausou a voz, tentando conectar o amigo nos seus assuntos. — Cê quer ir comigo?— Não.— Não? Por que não?
Luc se ajeitou rapidamente apanhando um travesseiro e escondendo seu membro duro, perceptível a qualquer olhar.— Me desculpa, é que eu...— Eu oque, Luc? Tava querendo se aproveitar de mim? Poxa, cara, pensei que fôssemos amigos...— E somos Dean. — ele assegurou passando os dedos pelo cabelo já crescido. — Vai, me perdoa.Dean desceu da cama e foi até à janela, vislumbrando a lua já alta. Fechou os olhos e sem falar nenhuma palavra ao amigo, apanhou a chave de seu carro e desceu para o estacionamento da Valenza Universit. Ainda que quisesse explorar do que Luc era capaz de realizar, sua razão lhe contrariava.Já no estacionamento estudantil, ele entrou no automóvel e repousou a cabeça sobre o volante. O que faria? Por que aquilo agora? Gostava de Luc profundamente, amava, ou até mesmo sentia uma leve e inaudível atração sexual pelo amigo. Mas nunca compreendeu, desde que chegara ao Cam
Dean afastou-se quando tomou ciência de está fazendo o errado.— Por que parou?— Porque eu não sei o motivo de levar isto adiante. — afirmou limpando os lábios com o dorsal da mão. — Por favor, vista-se.O tesão se fora tão rápido quanto se fizera presente. A decepção no rosto de Taylor amaldiçoava o fracasso que era, afinal, foi somente uma atração nada conjugal.— Não. — ela disse. — Você vai terminar isso. E será agora. — finalizou apontando o dedo em frustração.Ela baixou o sutiã completamente e retirou a calcinha, deixando visível seu tesouro pessoal; aguardando por Dean, ali dentro.— Taylor, por favor.Ele tentou resistir, falhamente. Taylor se aproximou como uma fera em busca de ser saciada, e prendeu Dean contra à parede e o beijou. Foi um beijo lento, vigoroso, cheio de luxúria e desejo. A luta terminou quando o rapaz se entregou definitivame
Dean, satisfeito com o jantar, voltou ao quarto ía dar nove da noite. Tomou banho, fez sua higiene pessoal, mudou de roupa e optou por uma menos casual, consistia num calção moletom preto, camisa e cueca da mesma cor, aproveitando para completar o look pondo um gorro na cabeça. Estava pronto, para encarar o anfitrião.Certificou-se que havia passado perfume e, então, saiu rumo ao andar mais acima, onde a linha dos alojamentos enumerados de cento e onze a cento e vinte, estavam. Subiu o pequeno lance de escadas e vislumbrou à porta pintada de preto ao fundo, cara de Bryan, pelo que percebia.Caminhou sem pressa, às mãos escondidas no bolso do moletom, guiado pela luz dos raios generosos lá fora. Aproximou do quarto e bateu três vezes, e no instante seguinte, ouviu passos em sua direção até está finalmente frente à frente com Bryan, dessa vez, apenas usando um calção esportivo escuro e um boné virado pra trás. Sorriu. Era à única coisa apta a re
— Está muitíssimo atrasado, Sr. Salvatore! — Patrick o acompanhou com um olhar duro até que estivesse sentado na cadeira. — Sabia que seus pais nunca se atrasaram enquanto estudaram nesta instituição?A pergunta viera numa hora errada, e na ocasião menos improvável. Alterado, Dean questionou:— Por que fala tanto dos meus pais, professor? Fica dando lições pra mim com base neles? — Patrick estreitou o olhar e pusera as mãos atrás do corpo, irritado. — Será que ao invés de "amigo" o professor não foi o pior inimigos dos Salvatore?— Isso é calúnia, Sr. Salvatore. Deveria começar a saber, já que será um importante e renomado advogado. — pingarreou fazendo à sala toda rir de Dean. — Abra seu livro na página cinquenta e seis, onde fala sobre às leis atuais. Tem um trabalho para me entregar sobre. Boa aula!Patrick retornara à sua mesa na mesma postura. Tomou um gole de água e pareceu amenizar toda aquela raiva que Dean
Dean bateu três vezes na porta da sala dos professores.— Entre. Está aberta!Ele ajeitou a mochila nas costas e entrou. Nunca esteve ali antigamente, era uma ala grandiosa, com várias mesas, computadores e jogos, o que lembrava as raras aulas de computação. Como era bastante experiente, não prosseguira estudando, dera sua vaga a outro aluno mais necessitado.Quando entrou, avistou Bernardo corrigindo algumas provas numa mesa ao fundo e consertou à garganta, tirando-o daquele mundo.— Dean!— Olá! Mandou me chamar, professor?— Sim. Sente. — ele indicou uma cadeira ao jovem. — Quer um suco natural? Água? — ofereceu.— Uma água, por favor. — foi rápido na resposta.Bernardo levantou e o serviu, aproveitou para tomar um gole e matar a sede.— Deve tá se perguntando por que eu o chamei aqui, não é? — Dean assentiu. Não fazia idei
Dean já estivera presente antes em outras comemorações como àquela. Na cidade de Ashton, por exemplo, era ele quem tomava de conta do grupo a cumprir tal festa. Gostava daquilo, podia pedir ajuda aos professores e Luan, seu falecido namorado, o apoiava como nunca. No final, tudo saía melhor que o esperado. Mas ali, não. Dean só estava marcando presença, entrara sem ninguém e todos pareciam felizes ao som das músicas escolhidas pelo DJ.O salão era vasto. Quase mil metros quadrado, com efeites amarelos e verdes, representando a bandeira de Ashton, muita parecida com a do Brasil, o país que mais amavam em todo mundo, principalmente por ter um dos povos mais acolhedor e a melhor comida. Não era nenhum plágio, longe disso, Nebrava também tinha um fauna e flora parecida com o país sul americano.Diversos alunos bailavam ao som de valsas; as moças escolheram longos e belos vestidos, alguns de lã, cetim, seda e algodão. Porém, impecáveis nos detalhes
William trocou olhares de cumplicidade com a parceira, até o momento impassível no meio da sala, os fitando.— Que mais o Luc disse pra vocês? — voltou a insistir na pergunta, porque almejava rapidamente à resposta.— Ele teria algo para falar, filho? Algo que deixou no vazio do esquecimento?Dean levantou um pouco o queixo. Seus olhos azulado distinguiram que seu pai não sabia de nada. Luc, não falara nada o qual pudesse comprometê-lo.— Nada. Desculpa, pai. Fui um idiota, apenas...— Pra falar à verdade. — Lia tomou a frente da conversa, interrompendo o sobrinho de seu namorado. — O rapaz disse sim, Dean.O coração do rapaz acelerou. Seria o que estava pensando?— Me falar, Lia. Que ele disse?— Que... não suportava te encarar mais nenhum dia.Dean entristeceu. Baixou a cabeça e mal conseguia pensar em como foi tão idiota. S