25

Caminhamos para trás da casa, para o lago e para a floresta adentro. As mesmas árvores ao fundo da cozinha, onde duas noites atrás, Terence aparecera perfurado por um galho. As luzes das janelas estão acesas e posso vê-lo perambulando pelo cômoda e enchendo mais uma taça de vinho. Ótimo, um feérico bêbado e rabugento. O sangue dele ainda mancha a terra e desvio do local para que Noah não faça mais perguntas do que, obviamente, pretende mesmo depois de prometer não tocar no assunto.

Minhas cicatrizes seguem dolorosas a ponto de eu precisar respirar fundo para lidar com o pulsar nas costas e agradeço pelos pinheiros altos e pelas nuvens e o céu escuro acima de nossas cabeças tampando quase toda a visibilidade que o loiro tem do meu rosto e das minhas expressões de dor. A escuridão nos guia pelas pedras cobertas de musgos, raízes fora da terra macia e folhas escorregadias pelo caminho.

— Devo me preocupar? – Noah para abaixo de uma pedra grande, as mãos nos bol

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