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Sobrevoamos a floresta, percorrendo o mesmo percurso dos carros em direção a cidade pela rodovia. Ninguém é capaz de nos ver sob os encantamentos feéricos de Terence e tampouco precisamos de um, por que as pessoas mal olham para o céu. A lua brilha, e as estrelas parece mais próximos de nós.

Os braços dele me seguram firme, evitando qualquer queda fatal. Me esqueci de como é voar, da sensação do vento contra o rosto jogando os cabelos para trás, do frio na barriga e das borboletas no estômago. Libertador, para dizer o mínimo. Sinto falta das minhas asas e elas estão tão perto de mim agora, que posso sentir minha magia me chamando. Apesar, de estarem em mãos erradas. Conhecer lugares por terra é incrível, mas sobrevoa-los é esplendido e magnifico.

As asas do feérico marcam presença, mesmo invisíveis. O calor flui delas, enormes e mais largas do que eu imaginava e me dou conta de que gostaria de vê-las se ele permitisse um dia. Raramente as fadas deixam suas asas a vis

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