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Direciono o olhar para Terence, encostado na porta de braços cruzados e com os olhos pregados em mim. Preciso que vá conferir se Noah está bem. Mentalizo, porque dizer em voz alta me fará parecer que estou falando sozinha com a parede. Não vou deixar você aqui. O mortal está seguro. Ele responde e perfuro suas irizes douradas, elas se reviram para mim. Por favor. Vou ficar bem. Insisto. Não. É minha vez de revirar os olhos. Você é teimoso, sabia? Alfineto. E você fraca demais para se defender se sua irmã aparecer.

Faço um gesto obsceno e discreto para o feérico. Fadinha mal educada! Mostro a língua e vou até a o balcão ilha, marrom de pedra negra e antiga. Apoio os cotovelos na pedra gelada e me inclino para o fogão. Dáhlia serve água fervente nas xícaras com um bule e há um saquinho de erva-doce em cada uma. No meu, leite e açúcar. Pego a que me estende e nos acomodamos nas banquetas.

— Biscoitos? – Ela

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