DESCONTROLE – metamorfose
Daphine Jones estava em um dos pubs mais badalados de Londres, o famoso Princess Victoria, conhecido por sua atmosfera vibrante e clientela eclética. Naquela noite, ela estava acompanhada por seu novo namorado, Caleb Miller, além de estar cercada por membros da família dele. A irmã mais nova de Caleb, Charlote, estava presente com seu namorado, Brian, enquanto a irmã mais velha, Clara, havia trazido seu noivo, Zack.
O grupo estava desfrutando da noite, aproveitando a música, as conversas e as bebidas oferecidas pelo pub. A animação era palpável, mas nenhum deles havia se embriagado, apesar de terem bebido o suficiente para se sentirem alegres e relaxados. À medida que a noite avançava, decidiram que era hora de partir. Passava das duas horas da madrugada quando o grupo começou a se despedir.
Caleb, que estava apenas em seu segundo encontro com Daphine, sentia uma atração intensa por ela e estava ansioso para ter um momento a sós com a jovem. A química entre os dois era inegável, e a expectativa de um tempo juntos aumentava a cada minuto. Caleb, ansioso para ficar sozinha com Daphine disse:
— Estamos de saída.
Depois das despedidas emocionadas e calorosas de suas irmãs, Caleb e Daphine se dirigiram para o bairro de Chelsea, uma área sofisticada de Londres.
Eles seguiram direto para o casarão que Caleb possuía, um local imponente que prometia privacidade e um ambiente perfeito para que os dois pudessem se conhecer melhor sem interrupções. A excitação da noite parecia apenas um prelúdio para o que estava por vir, com Caleb e Daphine prontos para explorar a crescente conexão entre eles em um ambiente mais íntimo e reservado.
Os dois pareciam extremamente ansiosos enquanto o carro seguia pela rodovia. Caleb, sentindo a tensão no ar e querendo amenizar o clima, decidiu quebrar o silêncio:
— Quero te levar a um lugar antes de te deixar em casa — disse ele, tentando soar casual.
Daphine, percebendo a tentativa de Caleb de mudar o ambiente tenso, sorriu maliciosamente. Sua mente fervilhava com pensamentos obscenos, e ela desejava levar desesperadamente a relação deles a um nível mais íntimo naquela noite. A sugestão de Caleb apenas aumentava sua expectativa e desejo, tornando cada momento juntos mais carregado de antecipação e eletricidade.
Assim que o carro parou em frente ao imponente casarão, Caleb lançou um sorriso para Daphine e disse:
— É aqui que me escondo da agitação do dia.
O casarão era grandioso, com uma fachada imponente que exalava luxo e exclusividade. Eles saíram do carro e atravessaram o hall de entrada, um espaço vasto e elegantemente decorado, com lustres cintilantes e obras de arte nas paredes. Sem esperar que Caleb dissesse mais alguma coisa, Daphine avançou e o beijou de forma selvagem, segurando seu lábio inferior com os dentes. A intensidade do beijo fez Caleb estremecer, sentindo seu sangue ferver nas veias.
No entanto, a presença do mordomo interrompeu o momento. O homem, com uma postura impecável, observava a cena. Caleb olhou para ele e disse:
— Alfred, eu não quero ser incomodado.
O mordomo, um homem de meia-idade com uma expressão séria, consentiu com a cabeça e saiu em passos largos, desaparecendo pelo corredor. Assim que Alfred se afastou, Caleb não perdeu tempo. Segurou Daphine pela cintura e a puxou para perto de si, envolvendo sua boca com um beijo profundo.
Daphine estava eufórica, sentindo todos os músculos do seu corpo enrijecerem de excitação. Ela segurou Caleb pela nuca, intensificando o beijo, enquanto seus corpos se moviam com urgência. À medida que caminhavam pelo corredor, tropeçavam em móveis e objetos, arrancando suas roupas com uma ferocidade desenfreada.
Movida pelo desejo, Daphine empurrou Caleb contra a parede, fazendo-o sentir uma dor momentânea nas costas. Sem perder tempo, Caleb tirou suas calças, e ambos ficaram nus. Daphine deslizou para baixo, seus olhos ardendo de desejo enquanto se aproximava do membro pulsante de Caleb. Com uma vontade avassaladora, ela começou a devorar seu membro com a boca, seus movimentos intensos e vorazes. Caleb soltou um gemido alto, seu corpo reagindo instantaneamente à sensação da língua e da boca de Daphine o sugando com fervor.
— Porra! — Caleb estremeceu, seus músculos tensionados e o prazer evidente em sua expressão. — Assim eu vou gozar na sua boca.
A paixão entre os dois era palpável. Cada toque e movimento estava carregado de desejo e urgência, uma entrega total àquele momento de pura intensidade. Daphine sorriu maliciosamente, subindo pelo corpo dele com a língua. Quando olhou para Caleb, ele estava ofegante, mas um sorriso largo e satisfeito iluminava seu rosto.
— Eu quero você dentro de mim agora — ordenou Daphine, sua voz firme e cheia de desejo.
Caleb não perdeu tempo. Segurou-a pela cintura, mudando de posição e encostando Daphine na parede. Com suas pernas abertas, Daphine permitiu que o membro enrijecido de Caleb a penetrasse profundamente. Ele começou a se mover num lento movimento, suas mãos firmemente segurando sua cintura. Daphine, querendo intensificar o momento, apoiou as mãos nos ombros dele e aumentou o ritmo. Ela arqueou seu corpo para trás, sentindo o membro de Caleb se encaixar perfeitamente. Ela soltou um grito de prazer, seu sangue borbulhando em suas veias enquanto aumentava a velocidade, movendo-se rapidamente, sentindo cada investida com intensidade crescente.
No entanto, enquanto as vibrações de prazer dominavam seu corpo, Daphine sentiu uma leve tontura. Suas vistas escureceram momentaneamente e suas pernas começaram a tremer. Ela estremeceu, reconhecendo os sinais alarmantes que seu corpo dava. Num movimento rápido, sem ao menos alcançar o clímax, ela saiu dos braços de Caleb. Pegou seu vestido, cobrindo o corpo desajeitadamente, e saiu correndo. Enquanto corria, uma dor aguda irradiava pela sua espinha. Parou por alguns segundos para recuperar o fôlego e ouviu a voz preocupada de Caleb.
— Daphine, espera. O que aconteceu?
Percebendo a gravidade da situação, Daphine não esperou mais. Abriu a porta e correu o mais rápido que pôde. Ao lado do casarão, a área era cercada por árvores e uma densa floresta. Ela se encostou em uma árvore, tentando controlar a respiração, mas a dor aumentou a ponto de fazê-la cair no chão, contorcendo-se de dor. Segundos depois, ela estava correndo pela densa floresta, sentindo o vento frio percorrendo seus pelos vibrantes, uma maravilhosa sensação de liberdade misturando-se à preocupação e desespero que sentiu há segundos atrás.
Caleb, preocupado e desesperado, rapidamente pegou suas calças do chão e as vestiu. Em seguida, correu para fora, em busca de Daphine. Ao atravessar a porta, o ar gélido da madrugada fez seu corpo estremecer. Ele deu alguns passos adiante, mas a intensidade do frio o fez recuar. Determinado a encontrar Daphine, Caleb chamou pelo mordomo. Em poucos minutos, seus seguranças estavam do lado de fora da casa, espalhados pela propriedade, procurando por ela.
Alguns minutos depois, dois dos seguranças regressaram. Um deles segurava o vestido de Daphine nas mãos. Com uma expressão grave, ele olhou para o rosto preocupado de Caleb e disse:
— Não encontramos nada, senhor. Somente esta roupa.
O outro segurança completou:
— Está um frio horrível lá fora. Eu não creio que ela sobreviva.
O semblante de Caleb mudou imediatamente, uma mistura de irritação e medo tomando conta de sua expressão.
— Saiam todos daqui. Agora! — esbravejou ele.
Os seguranças, obedientemente, deixaram o vestido de Daphine no sofá e saíram da sala, deixando Caleb sozinho com seus pensamentos. Ele estava em um turbilhão de emoções, incapaz de compreender completamente o que havia acabado de acontecer. Sentado ali, sua mente corria com mil pensamentos, tentando entender se aquilo não havia passado de um terrível pesadelo.
Enquanto tentava processar os eventos da noite, a realidade da situação o atingia com força. O desaparecimento repentino de Daphine, o frio intenso lá fora, e o vestido dela deixado para trás, tudo indicava que algo muito sério havia acontecido. Caleb, tomado por um medo profundo e uma crescente frustração, sabia que precisava descobrir o que havia acontecido com Daphine e trazê-la de volta em segurança.
Caleb estava numa crescente dúvida sobre ligar ou não para sua irmã Charlote, pois ela era a pessoa mais próxima de Daphine que ele conhecia. O dilema de não querer preocupá-la o manteve imóvel, olhando o clima lá fora pela janela da sala. O vento frio e o céu completamente escuro refletiam seu estado emocional, cheio de incerteza e medo.Enquanto isso, Daphine corria entre as árvores, sentindo a terra macia sob suas patas e o ar gélido tocando suavemente seus pelos brilhantes. Cada passo que dava aumentava a sensação de liberdade, embora estivesse ciente da gravidade da situação. As memórias inundavam sua mente enquanto corria, lembrando-se de quando aquilo começou.5 ANOS ANTESDaphine estava prestes a completar 18 anos, faltando apenas dois meses, mas sentia-se devastada. Apenas uma semana antes, seu avô havia falecido, o que a abalou profundamente. Além disso, ela havia sido aceita na universidade dos seus sonhos, mas a dor da perda a impedia de sentir qualquer alegria com essa co
Na primeira semana de setembro, um frio intenso dominava a cidade. As pessoas reclamavam do frio rigoroso que chegara mais cedo, andando pelas ruas bem agasalhadas. Daphine se levantou cedo, fez sua corrida matinal como de costume e, ao retornar para casa, sentiu seu celular vibrar no bolso do casaco. Era uma chamada perdida de Bruce, mas ela a ignorou.Após um banho, Daphine e Carla saíram de casa animadas. Entraram no carro e seguiram para a universidade. Aproximaram-se do grande prédio da Oxford Brookes University de Londres quando Ana Roger se aproximou e tocou no ombro de Daphine, dizendo:— Eu disse que você ia amar.Daphine sorriu, ainda sentindo a leveza e o bem-estar que sua nova rotina lhe proporcionava. Ela olhou ao redor, observando os estudantes que passavam apressados, envolvidos em suas próprias rotinas acadêmicas. A Oxford Brookes University era um símbolo de suas conquistas, o lugar onde ela iniciaria uma nova fase de sua vida, agora livre dos remédios e das turbulênc
“Ethan estava parado, em êxtase, olhando fixamente para aquela figura feminina, loira e linda, sorrindo para ele, Daphine era o nome dela. Ele ficou como se estivesse hipnotizado, até parecia que estava apaixonado...”Daphine chegou em seu apartamento com um sorriso no rosto, depois daquele dia. Ao entrar, deixou as sacolas no chão e se jogou no sofá, buscando seu celular para uma rápida checagem. Após trocar algumas mensagens com sua amiga Carla, ela seguiu para o banheiro para um banho revigorante. Após o banho, preparou o jantar e se acomodou confortavelmente no sofá de dois lugares, onde planejava relaxar enquanto assistia à TV. No entanto, seus planos foram interrompidos por uma mensagem de Carla, informando que passaria a noite na casa do namorado.Daphine continuou sua noite, comendo sua refeição enquanto assistia à TV, antes de se recolher sonolenta para a cama. Na manhã seguinte, ao abrir os olhos, ela percebeu com espanto que estava prestes a se atrasar para seu segundo dia
Horas mais tarde naquele dia, Daphine, Carla e Ana estavam almoçando no refeitório da universidade. Elas estavam rindo e trocando histórias, quando Arthur chegou sorrindo e se sentou entre elas, se juntando à conversa animada.Enquanto comiam e conversavam, Ethan entrou no recinto. Seu andar era firme e confiante, atraindo a atenção de Daphine instantaneamente. Curiosa, ela tocou no braço de Carla e perguntou:— Quem é ele?Carla levantou os olhos, procurando quem Daphine estava mencionando, e respondeu com outra pergunta:— Quem?Arthur, que já havia notado a presença de Ethan, interveio:— O Ethan. Dizem que ele é parente do reitor. Há boatos nos corredores que ele é um vampiro.Carla e Ana não puderam conter o riso diante do comentário de Arthur, mas Daphine ficou séria e falou:— Eu o conheci hoje. Ele mora na floresta de Snowdonia.Carla olhou para a amiga surpresa e perguntou:— Você falou com ele? Ele não fala com ninguém.Daphine sorriu levemente, lembrando-se do encontro daqu
Na manhã seguinte, Daphine acordou determinada a se aproximar de Ethan. Ela tinha pensado muito sobre ele e queria conhecê-lo melhor. Assim que chegou ao estacionamento da universidade, para sua sorte, viu Ethan se aproximando. Aproveitando a oportunidade, ela o chamou com um sorriso no rosto.— Ei, Ethan. Bom dia!Ethan parou e deu um leve sorriso em resposta.— Bom dia, Daphine. Eu queria mesmo falar com você.Ele ajeitou uma mecha de cabelo que estava caindo sobre sua testa, parecendo um pouco nervoso, mas determinado. Depois de um breve silêncio, ele continuou:— O que acha de darmos uma volta na sexta à noite?Daphine sentiu seu coração acelerar. Uma adrenalina tomou conta dela, misturada com uma sensação de felicidade e ansiedade. Ela não conseguiu evitar um sorriso leve enquanto respondia:— Eu acho ótimo.Ethan, satisfeito com a resposta, deu um sorriso mais largo.— Passo na sua casa às 20 horas?— Ótimo! — Daphine respondeu, tentando esconder o quanto estava animada.Ethan e
Dois dias depois, enquanto Daphine se preparava para ir a uma festa que alguns alunos haviam organizado para aquele sábado à noite, ela decidiu convidar Ethan. Pegou o celular e ligou para ele, esperando ansiosamente enquanto o telefone tocava. Após alguns segundos, Ethan atendeu.— Alô, Ethan? É a Daphine. — Ela tentou manter a voz firme.— Oi, Daphine. — Ele respondeu, sua voz parecendo surpresa, mas agradável.— Tem uma festa hoje à noite organizada por alguns alunos da universidade. Gostaria de ir comigo? — Ela fez o convite, sentindo uma pontada de ansiedade.Ethan hesitou por um momento, o silêncio no telefone parecia durar uma eternidade para Daphine.— Eu... bem, eu não sou muito de festas... — Ele começou, mas antes que pudesse terminar, Daphine o interrompeu.— Vai ser divertido, prometo. Vai poder passar mais tempo comigo, pense bem. — Ela tentou convencê-lo.Finalmente, Ethan cedeu.— Tudo bem, eu vou. Que horas passo na sua casa?Daphine sorriu, sentindo-se vitoriosa.— À
Assim que Ethan chegou em casa, ele se jogou na cama e, quase instintivamente, pegou o celular. As trocas de mensagens com Daphine começaram imediatamente. Ambos estavam ainda eufóricos pelos momentos compartilhados e a química evidente entre eles. Ethan não conseguia parar de sorrir enquanto lia as mensagens que Daphine lhe enviava. Cada palavra dela era uma confirmação do que ele sentia, e ele se sentia cada vez mais atraído por sua personalidade cativante.Daphine, por sua vez, estava igualmente animada. As mensagens de Ethan eram doces, cheias de carinho e atenção, algo que ela valorizava profundamente. Sentindo-se conectada a ele de uma maneira que nunca tinha experimentado antes, Daphine estava deitada em sua própria cama, rindo sozinha ao ler suas respostas.Os dois continuaram trocando mensagens até tarde da noite. As conversas variavam entre o que gostavam de fazer em seus tempos livres, suas esperanças e sonhos. A cada mensagem trocada, eles sentiam que a ligação entre eles
Quando enfim, eles retornaram para casa, a chuva voltou a cair, e o frio aumentou de tal maneira que Ethan tirou seu casaco para cobrir Daphine. Eles imediatamente entraram no carro e seguiram para casa, quando o carro parou em frente ao prédio de Daphine, ela segurou a mão de Ethan suplicando.— Vem comigo Ethan.Eu preciso de sua ajuda. Ethan hesitou por um momento, mas acabou cedendo e saindo do carro seguiu Daphine até seu apartamento, eles passaram pelo porteiro rapidamente e entraram no elevador, ela sentiu a adrenalina aumentando a cada passa que dava, sabendo que ficaria sozinha com Ethan. Ela olhou para ele de forma sedutora quando saíram do elevador. Daphine rapidamente destrancou a porta, entrando em casa e puxando Ethan, ele, porém, se manteve na porta e disse:— Estar com você foi magnifico. Faremos isso outras vezes, mas agora eu preciso ir. Eu ainda tenho algumas coisas para fazer antes de dormir.Daphine fez uma cara triste e suplicou:— Por favor, eu preciso muito de