6. O BEIJO

Na manhã seguinte, Daphine acordou determinada a se aproximar de Ethan. Ela tinha pensado muito sobre ele e queria conhecê-lo melhor. Assim que chegou ao estacionamento da universidade, para sua sorte, viu Ethan se aproximando. Aproveitando a oportunidade, ela o chamou com um sorriso no rosto.

— Ei, Ethan. Bom dia!

Ethan parou e deu um leve sorriso em resposta.

— Bom dia, Daphine. Eu queria mesmo falar com você.

Ele ajeitou uma mecha de cabelo que estava caindo sobre sua testa, parecendo um pouco nervoso, mas determinado. Depois de um breve silêncio, ele continuou:

— O que acha de darmos uma volta na sexta à noite?

Daphine sentiu seu coração acelerar. Uma adrenalina tomou conta dela, misturada com uma sensação de felicidade e ansiedade. Ela não conseguiu evitar um sorriso leve enquanto respondia:

— Eu acho ótimo.

Ethan, satisfeito com a resposta, deu um sorriso mais largo.

— Passo na sua casa às 20 horas?

— Ótimo! — Daphine respondeu, tentando esconder o quanto estava animada.

Ethan então tirou o celular do bolso e o estendeu para ela.

— Anota seu número.

Daphine pegou o celular rapidamente e anotou seu número de telefone. Eles trocaram mais alguns olhares, ambos sorrindo, antes de se despedirem.

— Até mais tarde, Daphine.

— Até, Ethan. — Ela acenou com a mão enquanto ele seguia seu caminho, sentindo-se mais leve e feliz do que nunca.

Ao caminhar para sua primeira aula do dia, Daphine não conseguia parar de sorrir. Ela mal podia esperar pela sexta-feira. A expectativa do encontro enchia seus pensamentos, e ela sentia que finalmente algo novo e excitante estava acontecendo em sua vida.

Dois dias depois, Daphine e Ethan estavam em um barzinho em um bairro nobre de Londres. A atmosfera estava acolhedora e animada, e eles conversavam e riam como se fossem dois apaixonados. Já estava ficando tarde quando Ethan olhou para Daphine e disse:

— Eu queria ficar com você a noite inteira, mas preciso te levar para casa.

Daphine sorriu, um pouco relutante, mas compreensiva:

— Talvez outro dia, mas hoje tenho que ir.

Eles saíram do barzinho e Ethan a levou para casa em sua moto. Parou em frente ao apartamento dela e, enquanto Daphine desmontava, ela disse olhando para ele:

— Obrigado, adorei sair com você.

Ethan sorriu, seu olhar fixo nos olhos dela:

— Podemos sair mais vezes, basta você querer.

— Eu vou adorar! — respondeu Daphine com entusiasmo.

Ela abriu gentilmente os braços para se despedir, mas Ethan, movido por um impulso, avançou sobre ela e a beijou nos lábios. Foi um beijo quente, suave e desinibido, cheio de paixão. Daphine sentiu a quentura do corpo dele através de suas roupas e ficou inerte diante das sensações que aquele beijo lhe proporcionava. Quando ele se afastou, ela o segurou pela camisa e o beijou novamente, desta vez com mais veemência e paixão. Seus corpos se alinharam e Daphine pode sentir os músculos dele se contraírem, como se ele estivesse se segurando para não aumentar o nível. Quando finalmente se afastaram, ambos estavam ofegantes. Daphine o olhou sorrindo e disse:

— Você beija tão bem!

Ethan sorriu de volta e contra sua vontade se afastou um pouco, disse:

— Boa noite, Daphine!

Ela acenou com a mão, ainda estonteante com o beijo.

— Boa noite, Ethan!

Assim que entrou no seu apartamento, Daphine se jogou no sofá. Seus pensamentos imediatamente voltaram àquele beijo quente e avassalador. Ela fechou os olhos devagar, tentando reviver as sensações que Ethan lhe proporcionara através daquele beijo tão intenso, e ficou imaginando como seria uma noite de prazer com ele.

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