Quando enfim, eles retornaram para casa, a chuva voltou a cair, e o frio aumentou de tal maneira que Ethan tirou seu casaco para cobrir Daphine. Eles imediatamente entraram no carro e seguiram para casa, quando o carro parou em frente ao prédio de Daphine, ela segurou a mão de Ethan suplicando.— Vem comigo Ethan.Eu preciso de sua ajuda. Ethan hesitou por um momento, mas acabou cedendo e saindo do carro seguiu Daphine até seu apartamento, eles passaram pelo porteiro rapidamente e entraram no elevador, ela sentiu a adrenalina aumentando a cada passa que dava, sabendo que ficaria sozinha com Ethan. Ela olhou para ele de forma sedutora quando saíram do elevador. Daphine rapidamente destrancou a porta, entrando em casa e puxando Ethan, ele, porém, se manteve na porta e disse:— Estar com você foi magnifico. Faremos isso outras vezes, mas agora eu preciso ir. Eu ainda tenho algumas coisas para fazer antes de dormir.Daphine fez uma cara triste e suplicou:— Por favor, eu preciso muito de
Na manhã seguinte, Ethan se levantou bem cedo. Antes de sair, deixou um bilhete para Daphine ao lado da cama, contendo uma mensagem breve e carinhosa, explicando que precisaria resolver algumas coisas importantes antes de ir para a universidade. Silenciosamente, ele se vestiu e saiu do apartamento, fechando a porta com cuidado para não acordá-la.Ethan tinha uma lista de tarefas a cumprir naquela manhã. Ele passou algumas horas resolvendo questões pessoais e administrativas que vinham se acumulando. Finalmente, com tudo em ordem, seguiu para a universidade, ansioso para iniciar seu dia de estudos.Ao chegar na universidade, Ethan atravessou o grande portão do prédio principal, movendo-se rapidamente entre os outros estudantes que também chegavam para suas aulas. No corredor, ele foi abordado por Ana. Ela o parou com um semblante curioso e perguntou diretamente:— Cadê a Daphine?Ethan parou e olhou sério para ela, respondendo com o mesmo tom de voz:— Bom dia para você também.Ana rev
Naquela tarde, Daphine continuou a não se sentir bem, mas tentou manter-se firme e concentrada em suas atividades. No entanto, sua tensão aumentou ao receber uma mensagem de Ethan. Ele informou que sairia mais cedo da universidade, pois tinha algo importante para resolver. Esse comunicado a deixou ainda mais ansiosa, pois ela não podia imaginar que aquele dia marcaria uma grande mudança em sua vida.Enquanto tentava focar nas aulas e nas tarefas do dia, os pensamentos de Daphine constantemente voltavam para Ethan e o que ele poderia estar planejando. As palavras dele ecoavam em sua mente, deixando-a intrigada e um pouco preocupada.Durante as aulas, Daphine lutou contra a sensação de mal-estar e a crescente ansiedade. Embora se esforçasse para participar e acompanhar o conteúdo, sua mente frequentemente divagava, presa na expectativa e na incerteza sobre o que aquele dia traria.Conforme o dia avançava, a sensação de que algo significativo estava prestes a acontecer só aumentava. E as
Aqueles três amigos correram na direção que Daphine havia ido, mas ela já tinha desaparecido. Carla, extremamente preocupada, começou a chorar. Ela sabia tudo pelo que Daphine tinha passado quando surtou pela primeira vez: como reagiu diante disso, quando a mãe dela morreu e o quanto isso afetou sua vida. Lembrava com perfeição de todas as outras vezes que ela surtou, mesmo estando medicada. Carla amava Daphine como uma irmã, e vê-la sofrer tanto lhe doía o coração.Decepcionados e desapontados, aqueles três amigos retornaram ao estacionamento da universidade. Ana tinha um semblante de fúria e disse:— Ethan é o culpado por isso.Carla, triste e aborrecida, olhou para Ana e falou:— Você também é culpada. Sabia dos surtos da Daphine, mas estava tão decidida a separar o Ethan dela que fez questão de gravar aquele vídeo.Ana respondeu com raiva:— Você não tem o direito de me culpar. O Ethan é o único responsável por isso.Carla balançou a cabeça negativamente, ainda com lágrimas nos ol
Quando estava quase amanhecendo, aquele grupo de amigos voltou para casa, exaustos e preocupados. Apesar de não terem notícias de Daphine, eles sabiam que precisavam descansar um pouco para continuar as buscas com mais energia. Ethan, sentindo a necessidade de compartilhar o que havia acontecido, imediatamente ligou para seu irmão. Ele contou detalhadamente os eventos da noite, explicando a situação de Daphine e a preocupação crescente que todos sentiam.Bruce estava visivelmente aborrecido com a atitude irresponsável de seu irmão e expressou sua frustração:— Eu falei para você ficar próximo, cuidar dela, não dormir com ela.Ele parecia cada vez mais irritado, mas continuou a falar, sua voz carregada de preocupação:— A essa hora, ela já deve ter voltado à forma humana e não sabemos como a cabeça dela está. Precisa encontrá-la. Use seus sentidos para localizá-la, estou indo para seu flat com alguns remédios, talvez a Daphine precise.Ethan, absorvendo os conselhos de seu irmão, saiu
Quando Bruce entrou no apartamento de Daphine, ele carregava uma maleta. Ao ver o semblante preocupado de seu irmão, perguntou:— Como ela está?Ethan, visivelmente abalado, respondeu:— Péssima, olha só para ela. Quando cheguei aqui, Daphine estava desmaiada no banheiro, mal conseguia respirar. Agora há pouco, ela vomitou o quarto inteiro e desmaiou novamente. Por favor, irmão, me diz o que está acontecendo com ela.Bruce colocou a mão no ombro de Ethan e disse:— Venha comigo.Eles caminharam até o balcão da cozinha, onde Bruce colocou a maleta e a abriu. Ele preparou uma seringa com um líquido azul e, caminhando de volta até Daphine, explicou para Ethan:— Isso vai mantê-la estável. E algumas horas mais tarde quando acordar, vai recordar o que aconteceu, porém, isso será lentamente.Bruce injetou o líquido diretamente na veia de Daphine. Assim que terminou, ela deu um suspiro lento e continuou dormindo. Então, ele começou a explicar:— A Daphine é uma de nós, porém, no sangue dela
Ethan deu um leve sorriso, planejando algumas perguntas, mas foi interrompido pelo toque do telefone. Ele olhou para o aparelho e disse:— É a Carla.Nesse instante, Daphine pareceu lembrar de algo e perguntou:— Onde está meu celular? Por que eu não lembro de tê-lo perdido?Ethan tocou no rosto dela, e perguntou:— Você não vai falar com a Carla? Ela está preocupada com você.Daphine pegou o aparelho das mãos de Ethan e atendeu a chamada, dizendo:— Oi Carla! Eu estou bem. Sei que você deve estar preocupada comigo, mas o Ethan me encontrou e cuidou de mim.Do outro lado da linha, a voz de Carla ainda soava preocupada:— Quando sair da universidade, passo na sua casa.A conversa entre elas não durou muito. Logo, as duas se despediram e Daphine voltou toda sua atenção para Ethan.— Me conte o que aconteceu comigo. Por que eu surtei?Ethan pareceu desconfortável com a pergunta. Sabia perfeitamente o que havia acontecido, mas não sabia como dizer aquilo para ela. Escolhendo bem as palavr
Ethan, preocupado, esticou a mão e tocou gentilmente o braço dela, tentando acalmá-la sem acordá-la bruscamente. Ele sussurrou suavemente, tentando guiá-la para fora daquele estado perturbador:— Daphine, está tudo bem. Estou aqui com você.Daphine não respondeu de imediato, mas aos poucos, seu corpo começou a relaxar ao toque reconfortante de Ethan e à sua voz calma. Ela abriu os olhos devagar, estava ofegante, mas ela tentou controlar sua respiração. Ethan manteve sua mão sobre o braço dela, oferecendo uma presença constante e tranquilizadora enquanto continuava dirigindo pela estrada escura, determinado a mantê-la segura e confortada.Daphine não disse nada, apenas olhou pela janela, tentando se acalmar com a paisagem que passava rapidamente. Ela sabia que precisava se afastar de tudo e encontrar respostas para o que estava acontecendo consigo mesma. Estava assustada com aquele pesadelo e não queria imaginar que ela seria capaz de uma atrocidade daquela.Finalmente, quando o carro