“Ethan estava parado, em êxtase, olhando fixamente para aquela figura feminina, loira e linda, sorrindo para ele, Daphine era o nome dela. Ele ficou como se estivesse hipnotizado, até parecia que estava apaixonado...”
Daphine chegou em seu apartamento com um sorriso no rosto, depois daquele dia. Ao entrar, deixou as sacolas no chão e se jogou no sofá, buscando seu celular para uma rápida checagem. Após trocar algumas mensagens com sua amiga Carla, ela seguiu para o banheiro para um banho revigorante. Após o banho, preparou o jantar e se acomodou confortavelmente no sofá de dois lugares, onde planejava relaxar enquanto assistia à TV. No entanto, seus planos foram interrompidos por uma mensagem de Carla, informando que passaria a noite na casa do namorado.
Daphine continuou sua noite, comendo sua refeição enquanto assistia à TV, antes de se recolher sonolenta para a cama. Na manhã seguinte, ao abrir os olhos, ela percebeu com espanto que estava prestes a se atrasar para seu segundo dia de aula. Sem perder tempo, levantou-se rapidamente, correndo para o banheiro para uma rápida higienização e troca de roupa. Com as botas calçadas às pressas, ela se apressou para a universidade, consciente de que o professor já estaria na sala.
Enquanto corria pelos corredores da universidade, Daphine acabou trombando violentamente com Ethan, que estava saindo do banheiro. Preocupado com o incidente, Ethan se aproximou dela, oferecendo ajuda. Os olhares dos dois se encontraram em um momento de intensa conexão, deixando Daphine momentaneamente hipnotizada pela profundidade do olhar de Ethan. Ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha diante da intensidade do momento, mas logo se recompôs.
— Oi, você está bem? — perguntou ele preocupado.
Daphine sorriu gentilmente.
— Desculpe, eu estava com tanta pressa. Nem te vi.
Recuperando-se do transe, Daphine agradeceu a preocupação de Ethan, desculpando-se pela pressa e aceitou a mão estendida dele para se levantar do chão.
Ethan sentiu uma onda de adrenalina percorrer seu corpo quando segurou a mão de Daphine, uma sensação tão forte que o fez soltar a mão dela rapidamente, tentando disfarçar sua reação. Então, entregou a bolsa que ela havia deixado cair no chão, e um sorriso radiante apareceu nos lábios dele, quando ela agradeceu e pegou a bolsa.
— Acho que isso é seu — disse Ethan, mantendo o sorriso.
Daphine ainda sorria quando pegou a bolsa e olhou para ele. Seus olhares se encontraram em um momento de genuína curiosidade e interesse.
— Prazer, meu nome é Daphine, Daphine Jones. — ela se apresentou. — Estudo engenharia no outro prédio. É meu segundo dia aqui. E você?
— Eu sou o Ethan Baker. — ele respondeu, exibindo uma áurea de confiança e charme.
— Estou aqui já há alguns semestres, na área de humanas. Estudo História.
Um breve silêncio pairou entre eles por alguns segundos, até que Ethan quebrou o gelo com outra pergunta:
— De onde você é?
Daphine sentiu-se atraída pela presença de Ethan e respondeu com naturalidade:
— Você não deve conhecer. Eu sou de Norwich, no leste da Inglaterra.
Ethan pareceu intrigado e comentou:
— As pessoas dizem que lá é sinistro, isso é verdade?
Daphine sacudiu a cabeça com um leve riso:
— São apenas mitos e histórias que os mais velhos contam. Nada de real. E você?
— Snowdonia. — respondeu Ethan. — Estou bem longe de casa.
Daphine assentiu e concluiu:
— Bem, foi um prazer te conhecer, Ethan. Eu preciso ir.
— Prazer te conhecer, Daphine. — despediu-se Ethan, observando-a se afastar com um misto de fascínio e admiração.
Enquanto Daphine caminhava, ela se questionava sobre o encontro repentino e emocionante com Ethan. Que homem era aquele? Por outro lado, Ethan estava imerso em seus próprios pensamentos, percebendo que queria Daphine para sempre em sua vida. Aquele breve encontro havia mexido com ele de uma maneira inesperada, deixando-o completamente encantado.
Horas mais tarde naquele dia, Daphine, Carla e Ana estavam almoçando no refeitório da universidade. Elas estavam rindo e trocando histórias, quando Arthur chegou sorrindo e se sentou entre elas, se juntando à conversa animada.Enquanto comiam e conversavam, Ethan entrou no recinto. Seu andar era firme e confiante, atraindo a atenção de Daphine instantaneamente. Curiosa, ela tocou no braço de Carla e perguntou:— Quem é ele?Carla levantou os olhos, procurando quem Daphine estava mencionando, e respondeu com outra pergunta:— Quem?Arthur, que já havia notado a presença de Ethan, interveio:— O Ethan. Dizem que ele é parente do reitor. Há boatos nos corredores que ele é um vampiro.Carla e Ana não puderam conter o riso diante do comentário de Arthur, mas Daphine ficou séria e falou:— Eu o conheci hoje. Ele mora na floresta de Snowdonia.Carla olhou para a amiga surpresa e perguntou:— Você falou com ele? Ele não fala com ninguém.Daphine sorriu levemente, lembrando-se do encontro daqu
Na manhã seguinte, Daphine acordou determinada a se aproximar de Ethan. Ela tinha pensado muito sobre ele e queria conhecê-lo melhor. Assim que chegou ao estacionamento da universidade, para sua sorte, viu Ethan se aproximando. Aproveitando a oportunidade, ela o chamou com um sorriso no rosto.— Ei, Ethan. Bom dia!Ethan parou e deu um leve sorriso em resposta.— Bom dia, Daphine. Eu queria mesmo falar com você.Ele ajeitou uma mecha de cabelo que estava caindo sobre sua testa, parecendo um pouco nervoso, mas determinado. Depois de um breve silêncio, ele continuou:— O que acha de darmos uma volta na sexta à noite?Daphine sentiu seu coração acelerar. Uma adrenalina tomou conta dela, misturada com uma sensação de felicidade e ansiedade. Ela não conseguiu evitar um sorriso leve enquanto respondia:— Eu acho ótimo.Ethan, satisfeito com a resposta, deu um sorriso mais largo.— Passo na sua casa às 20 horas?— Ótimo! — Daphine respondeu, tentando esconder o quanto estava animada.Ethan e
Dois dias depois, enquanto Daphine se preparava para ir a uma festa que alguns alunos haviam organizado para aquele sábado à noite, ela decidiu convidar Ethan. Pegou o celular e ligou para ele, esperando ansiosamente enquanto o telefone tocava. Após alguns segundos, Ethan atendeu.— Alô, Ethan? É a Daphine. — Ela tentou manter a voz firme.— Oi, Daphine. — Ele respondeu, sua voz parecendo surpresa, mas agradável.— Tem uma festa hoje à noite organizada por alguns alunos da universidade. Gostaria de ir comigo? — Ela fez o convite, sentindo uma pontada de ansiedade.Ethan hesitou por um momento, o silêncio no telefone parecia durar uma eternidade para Daphine.— Eu... bem, eu não sou muito de festas... — Ele começou, mas antes que pudesse terminar, Daphine o interrompeu.— Vai ser divertido, prometo. Vai poder passar mais tempo comigo, pense bem. — Ela tentou convencê-lo.Finalmente, Ethan cedeu.— Tudo bem, eu vou. Que horas passo na sua casa?Daphine sorriu, sentindo-se vitoriosa.— À
Assim que Ethan chegou em casa, ele se jogou na cama e, quase instintivamente, pegou o celular. As trocas de mensagens com Daphine começaram imediatamente. Ambos estavam ainda eufóricos pelos momentos compartilhados e a química evidente entre eles. Ethan não conseguia parar de sorrir enquanto lia as mensagens que Daphine lhe enviava. Cada palavra dela era uma confirmação do que ele sentia, e ele se sentia cada vez mais atraído por sua personalidade cativante.Daphine, por sua vez, estava igualmente animada. As mensagens de Ethan eram doces, cheias de carinho e atenção, algo que ela valorizava profundamente. Sentindo-se conectada a ele de uma maneira que nunca tinha experimentado antes, Daphine estava deitada em sua própria cama, rindo sozinha ao ler suas respostas.Os dois continuaram trocando mensagens até tarde da noite. As conversas variavam entre o que gostavam de fazer em seus tempos livres, suas esperanças e sonhos. A cada mensagem trocada, eles sentiam que a ligação entre eles
Quando enfim, eles retornaram para casa, a chuva voltou a cair, e o frio aumentou de tal maneira que Ethan tirou seu casaco para cobrir Daphine. Eles imediatamente entraram no carro e seguiram para casa, quando o carro parou em frente ao prédio de Daphine, ela segurou a mão de Ethan suplicando.— Vem comigo Ethan.Eu preciso de sua ajuda. Ethan hesitou por um momento, mas acabou cedendo e saindo do carro seguiu Daphine até seu apartamento, eles passaram pelo porteiro rapidamente e entraram no elevador, ela sentiu a adrenalina aumentando a cada passa que dava, sabendo que ficaria sozinha com Ethan. Ela olhou para ele de forma sedutora quando saíram do elevador. Daphine rapidamente destrancou a porta, entrando em casa e puxando Ethan, ele, porém, se manteve na porta e disse:— Estar com você foi magnifico. Faremos isso outras vezes, mas agora eu preciso ir. Eu ainda tenho algumas coisas para fazer antes de dormir.Daphine fez uma cara triste e suplicou:— Por favor, eu preciso muito de
Na manhã seguinte, Ethan se levantou bem cedo. Antes de sair, deixou um bilhete para Daphine ao lado da cama, contendo uma mensagem breve e carinhosa, explicando que precisaria resolver algumas coisas importantes antes de ir para a universidade. Silenciosamente, ele se vestiu e saiu do apartamento, fechando a porta com cuidado para não acordá-la.Ethan tinha uma lista de tarefas a cumprir naquela manhã. Ele passou algumas horas resolvendo questões pessoais e administrativas que vinham se acumulando. Finalmente, com tudo em ordem, seguiu para a universidade, ansioso para iniciar seu dia de estudos.Ao chegar na universidade, Ethan atravessou o grande portão do prédio principal, movendo-se rapidamente entre os outros estudantes que também chegavam para suas aulas. No corredor, ele foi abordado por Ana. Ela o parou com um semblante curioso e perguntou diretamente:— Cadê a Daphine?Ethan parou e olhou sério para ela, respondendo com o mesmo tom de voz:— Bom dia para você também.Ana rev
Naquela tarde, Daphine continuou a não se sentir bem, mas tentou manter-se firme e concentrada em suas atividades. No entanto, sua tensão aumentou ao receber uma mensagem de Ethan. Ele informou que sairia mais cedo da universidade, pois tinha algo importante para resolver. Esse comunicado a deixou ainda mais ansiosa, pois ela não podia imaginar que aquele dia marcaria uma grande mudança em sua vida.Enquanto tentava focar nas aulas e nas tarefas do dia, os pensamentos de Daphine constantemente voltavam para Ethan e o que ele poderia estar planejando. As palavras dele ecoavam em sua mente, deixando-a intrigada e um pouco preocupada.Durante as aulas, Daphine lutou contra a sensação de mal-estar e a crescente ansiedade. Embora se esforçasse para participar e acompanhar o conteúdo, sua mente frequentemente divagava, presa na expectativa e na incerteza sobre o que aquele dia traria.Conforme o dia avançava, a sensação de que algo significativo estava prestes a acontecer só aumentava. E as
Aqueles três amigos correram na direção que Daphine havia ido, mas ela já tinha desaparecido. Carla, extremamente preocupada, começou a chorar. Ela sabia tudo pelo que Daphine tinha passado quando surtou pela primeira vez: como reagiu diante disso, quando a mãe dela morreu e o quanto isso afetou sua vida. Lembrava com perfeição de todas as outras vezes que ela surtou, mesmo estando medicada. Carla amava Daphine como uma irmã, e vê-la sofrer tanto lhe doía o coração.Decepcionados e desapontados, aqueles três amigos retornaram ao estacionamento da universidade. Ana tinha um semblante de fúria e disse:— Ethan é o culpado por isso.Carla, triste e aborrecida, olhou para Ana e falou:— Você também é culpada. Sabia dos surtos da Daphine, mas estava tão decidida a separar o Ethan dela que fez questão de gravar aquele vídeo.Ana respondeu com raiva:— Você não tem o direito de me culpar. O Ethan é o único responsável por isso.Carla balançou a cabeça negativamente, ainda com lágrimas nos ol