Canção da Morte.
Astryd Anghel.

Flashback.

Clube Deville, dias atrás.

O sangue começou a jorrar do rosto de Seth e ele berrou alto. Tive medo de que alguém nos ouvisse e pedi para que ele se calasse, mas o idiota não me obedeceu. Senti-me extremamente furiosa por ele não me obedecer e desejei com todo o meu ser que sua voz sumisse para sempre. E então, ele se calou. Não por vontade própria, suponho.

Seth abriu a boca para berrar, mas não saiu um único som da sua garganta. Em contrapartida, saía uma fumaça negra dos meus dedos.

Como fiz isso?

Engoli em seco e dei passos para trás, esbarrando nos meus próprios pés. Encostei na parede, olhando o sangue escorrer abundante dos cortes que fiz em Seth. Minhas mãos também estavam ensanguentadas. Apesar de não ouvir um único som sair dele, era capaz de ler seus lábios soltando os mais diversos xingamentos machistas que ele conhecia.

Encarei os meus dedos sujos e soltei a faca no chão. Eu podia fazer magia, mas como?

Eu queria acabar com aquilo, ma
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