Conversa na praia

CAPÍTULO 80

Maria Eduarda Duarte

Embora Maicon tenha me tirado o juízo com aquela sunga branca, ele estava tão diferente e divertido que não liguei dele arrancar o short quando entrou na água.

O meu medo é que tudo acabe quando voltarmos pra Roma, porque ele está tão mais humano, aqui. Acabou me jogando no mar, e saímos nadando... é claro que no meu caso, fugindo dele para que não me afundasse.

A água estava gelada, mas isso não importava.

— Você sabe nadar muito bem. Nem teve tanta graça ter te jogado... — reclamou quando me encontrou.

— É que a minha irmã só acalma suas crises na água quando perde o controle. Passei grande parte da infância e adolescência nadando ao seu lado, queria garantir que ela ficaria bem — respirei fundo, abracei seu pescoço.

— Que estranho, nunca ouvi nada a respeito.

— Sempre fomos discretos — falei e acho que me distraí por um momento, Maicon colocou a mão no peito de repente e vi sua expressão de dor.

— Maicon, o que foi? O
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