༺ Zara Stevens ༻
Continuei observando o homem com seriedade, mas ele imediatamente alterou sua expressão rígida para uma mais delicada. Desviei meu olhar e notei que ele parecia até constrangido por ter me tratado de maneira grosseira. Com certo constrangimento, ele se desculpou:
— Me desculpe, não pretendia tratá-la de forma inadequada. Ocorre que estou bastante nervoso, tenho uma reunião em breve e, como ainda não tenho uma assistente para me auxiliar, acabo ficando estressado.
— Não precisa se desculpar, senhor. A culpa foi minha, não mantive o equilíbrio. Realmente, sou um tanto desastrada...
Comecei a rir nervosamente e ele riu junto comigo. Ele tem um sorriso tão dócil, é encantador e cativante. No entanto, minha distração foi interrompida quando vi a mulher da recepção se aproximar dele e entregar-lhe uma nova vestimenta. Ela se virou para mim e disse:
— Boa tarde, você deve ser a candidata para a vaga de assistente, correto? A sala 07, terceira porta à esquerda, dona Verônica está esperando por você.
— Ah, então você é a jovem que Verônica está aguardando? Se você for realmente minha assistente, estou em apuros. Espero que esse incidente com o café seja um evento isolado. — pensei comigo mesma: "Ótimo, era tudo que eu precisava, dar um banho de café no dono da empresa. Realmente, sou uma idiota!"
Mas tentei manter minha compostura e respondi meio sem jeito:
— Peço desculpas, senhor. Não foi intencional. Minha roupa acabou ficando presa no elevador, como mencionei anteriormente. Entretanto, prometo ser mais cuidadosa da próxima vez. Isso se houver uma próxima vez, né?
— Bom, preciso ir. Tenho que trocar de roupa, estou atrasado. Boa sorte na seleção.
Ele me deu as costas e entrou no elevador acompanhado da secretária. Realmente, me sinto uma idiota. Como pude ter o azar de derramar café na roupa do dono da empresa? Essas coisas só acontecem comigo mesmo.
Balancei a cabeça, afastando os pensamentos negativos, e decidi seguir para a sala onde seria a entrevista, observando o prédio atentamente para me lembrar, caso fosse selecionada.
Assim que entrei, notei que havia outras candidatas para a vaga de assistente e outras para diversas funções da empresa. Muitas pessoas estavam em busca de emprego. Realmente, não está fácil para ninguém.
Esperei minha vez e, depois de alguns minutos, finalmente chegou o momento da minha entrevista. A mulher à minha frente era uma senhora que parecia bem tranquila e gentil. Ela própria sorriu e disse:
— Boa tarde, Zara. Como está? Analisei seu currículo e vi que possui diversos cursos, mas não tem experiência na área. Poderia me explicar o motivo?
— Isso se deve ao fato de eu estar na faculdade, senhora! Não podia trabalhar, mas se me der essa oportunidade, acredito que não irá se arrepender. Sou uma pessoa que aprende rápido, apenas precisarei de orientação. — la concordou com minhas palavras e, enquanto analisava meu currículo, me questionou novamente:
— Seu currículo é excelente! Inclui até mesmo um curso de idiomas. Uau, você também fala mandarim? Isso é perfeito. Seu Rodrigo viaja muito para esses lugares e precisamos de alguém competente nesse assunto para acompanhá-lo nas viagens...
— Sim, falo fluentemente! Aliás, tenho amigos que também falam essa língua. Como mencionei, sou rápida em aprender, basta me fornecer um relatório completo e eu me capacito rapidamente.
Durante a entrevista, descobri que a senhora se chamava Verônica. Ela era a chefe do RH e continuou a conversar comigo e fazer diversas perguntas. Eu nunca pensei que seria tão difícil conseguir esse emprego, mas estou torcendo ansiosamente para consegui-lo. Quero me livrar de uma vez por todas daquela bruxa da Madelene. Após analisar minhas informações e conversar comigo por um tempo, a dona Verônica disse:
— Olha, Zara! Adorei seu currículo, mas você não tem experiência. No entanto, vamos lhe dar uma chance. Porém, você precisa me prometer que será mais cuidadosa, especialmente quando estiver perto do senhor Rodrigo. Ouvi dizer que você derramou café em sua roupa.
— Foi um acidente! Não foi intencional, dona Verônica. Infelizmente, meu casaco ficou preso no elevador e eu o puxei, não o vendo quando tropecei e derrubei o café. Sinto muito por isso. Até mesmo pedi desculpas a ele. — Ela ouviu atentamente o que eu dizia e respondeu, grampeando alguns papéis que estavam em sua mesa.
— Tudo bem, Zara! Como eu disse, vamos lhe dar uma chance. Assinaremos um contrato de seis meses. Se ele gostar do seu trabalho, renovaremos o contrato, tudo bem? Mas, como eu disse, tenha cuidado.
— Não se preocupe, tomarei muito cuidado daqui para frente. Tem mais alguma coisa que eu precise saber?
Dona Verônica me contou sobre o dia a dia de Rodrigo e mostrou-me sua agenda. Realmente, teria muito trabalho como sua nova assistente e, em alguns casos, teria que resolver questões relacionadas à empresa que ele não poderia cuidar.
Quando ela terminou de me dar todas as suas orientações, pediu-me para que eu começasse amanhã mesmo, pois como ele estava sem assistente, as coisas e o trabalho se acumularam. Apenas concordei balançando a cabeça e ouvindo suas últimas ordens, depois me retirei de sua sala. Peguei meu celular e disquei o número de Pietra, que atendeu na segunda tentativa. E comentei eufórica e feliz:
— Pietra, eu consegui o emprego! Preciso comemorar com você.
— Eu sabia que você conseguiria, sua vadia! Você sempre foi muito inteligente. Fico feliz por você, mas como eu já tinha certeza da sua vitória. Comprei algumas garrafas de cerveja e petiscos para comemorarmos...
— Eu não acho que seja uma boa ideia! Eu tenho que trabalhar amanhã.
— Ah, Zara, não estrague esse momento. Algumas garrafas de cerveja não vão fazer você perder o emprego. Agora você pode pegar suas coisas e vir para minha casa. Não precisa mais aguentar aquelas duas bruxas.
— Você tem razão! Meu apartamento está quase pronto. Foram muitos anos economizando, mas agora vou morar na minha própria casa. Pegarei minhas coisas. Te vejo em uma hora. Vou desligar e pegar um táxi aqui.
Pietra concordou comigo, e encerrei a ligação. Realmente, ela estava certa. Era hora de sair daquela casa. Decidi ir pegar minhas coisas de uma vez por todas. Quando entrei, percebi que a casa estava silenciosa. Ótimo! Assim, não tenho com quem me preocupar.
Peguei meus documentos e minhas malas e comecei a arrumar minhas roupas e objetos. Assim que estava saindo do meu quarto, encontrei minha tia e uma amiga dela na sala. Ao me ver, ela disse, séria:
— Finalmente, sua inútil! Onde você estava para se vestir tão formal e elegante? Tire isso e vá fazer café para servir à visita.
— Se você quer que sua amiga beba café, faça você mesma. Eu não vou mais obedecê-la nem acatar suas ordens. Apesar de ser minha tia, você não passa de uma bruxa velha. Meu pai está cego e não percebe que você se aproveitou da morte da minha mãe para tomar o lugar dela. — ela caminhou rapidamente em minha direção e levantou a mão para me acertar um tapa.
Mas, dessa vez, segurei sua mão com bastante força. Ela disse, cheia de sarcasmo:
— Escuta aqui, Zara. Você me respeita, além de ser sua tia. Também sou sua madrasta. Pensa que seu pai não ficará sabendo desse seu comportamento? Solte meu braço agora mesmo.
— Nunca mais se atreva a me bater, Madalene. Você não é minha mãe. Essa foi a última vez que você tocou em mim. Se tentar de novo, vai se arrepender. Avise ao meu pai que estou indo embora. Não aguento mais ficar aqui com vocês duas. Não suporto olhar mais para essa sua cara pintada de maquiagem que mais parece uma palhaça. Prefiro morar na rua do que ficar na mesma casa com você e sua filha.
Eu a empurrei para trás e segui em direção à porta. Antes de sair, ouvi minha ela dizer, com certo deboche, como se estivesse feliz por eu finalmente ter tomado aquela decisão:
— Pois saiba de uma coisa, você já vai tarde! Pelo menos eu não terei que te aturar mais na minha casa, sua bastarda encostada.
— A única encostada aqui é você, sua vagabunda oportunista! Não se esqueça de que essa casa era da minha mãe. Eu não sei como ela nunca desconfiou da cobra que tinha como irmã ao seu lado. Sabe, Madalene, em uma coisa eu fico feliz: você também não durará nessa casa. Espero que logo meu pai arrume uma amante mais nova e dê um pé na sua bunda junto com essa sua filha. Agora, eu não perderei mais meu tempo, porque é um alívio sair desse inferno. Finalmente vou viver a minha vida. Não sou obrigada a ficar sendo capacho de uma puta velha enfeitada e brega. Vá para o inferno...
Saí caminhando, sentindo a liberdade sobre minha cabeça. Nunca mais teria que suportar aquela mulher. Não me importava se meu pai não gostasse de saber que saí de casa. Ele só acreditava nas palavras dela. Se o vi muito, foi apenas uma ou duas vezes quando estava em casa, então não faria falta.
Madalene nunca me deixava chegar perto dele. Ele já me esqueceu como filha e faria o mesmo, deixando de lembrar que eu alguma vez tive um pai.
Uma nova vida me aguarda daqui para frente, com várias possibilidades. Eu só quero esquecer aquele maldito passado que vivi nos últimos anos e construir uma carreira profissional. Quero ser poderosa e bem-sucedida. Por um momento, lembrei da minha mãe. Se ela estivesse aqui, estaria feliz com cada progresso meu.
Já se passaram 13 anos desde que ela morreu. A única coisa que ainda mantenho viva são as lembranças e os momentos felizes ao seu lado. Até aquele maldito acidente, até hoje não temos qualquer tipo de pista de quem o provocou.
Minha mãe acabou não resistindo aos ferimentos e faleceu. Meu pai ficou inconformado e jogou a culpa em mim. É claro que Madalene também teve culpa nisso, pois ela dizia que eu era culpada por tudo. Olhei para o céu mais uma vez enquanto estava no carro e pensei:
"Eu me sinto tão sozinha, mãe. Só queria que a senhora estivesse aqui! Já passei por tanta coisa e sempre tive que ser muito forte para não enlouquecer. Mas eu ainda conquistarei o meu lugar no mundo e serei muito feliz."
Cansei da vida me dando migalhas. De agora em diante, cada lágrima será esquecida, e as noites tristes serão apagadas da minha memória. Desde que aprendi a ser sozinha e me amar em primeiro lugar, cada tombo que levo me faz levantar ainda mais forte.
༺ Rodrigo Garcez ༻ Meu dia não começou bem. Estava atrasado para uma reunião quando, acidentalmente, recebi um banho de café de uma garota desastrada no caminho para o elevador. Inicialmente, briguei com ela, mas ao ver seu rosto lindo e sua expressão arrependida, rapidamente me acalmei. Seu rosto de anjo e aqueles olhos verdes tristonhos me fizeram sentir pena de ter agido assim. Ela tentou me ajudar, mas só piorou a situação na minha roupa. Felizmente, sempre ando com um paletó reserva, e uma secretária me ajudou trazendo a trocar de roupa. Não posso faltar à reunião. É crucial para o Grupo Garcez. Foram meses de negociação com esses empresários australianos para conquistar este contrato de investimento em petróleo. Preciso ser convincente e convencê-los a assinar conosco. Cheguei ao prédio onde ocorreria a reunião e respirei aliviado. Estava marcado em um restaurante chique de Nova York, com uma vista deslumbrante. Meu sócio, ao meu lado, cumprimentou os empresários e iniciou a
༺ Zara Stevens ༻ O comentário feito pelo meu chefe foi um tanto estranho. Ele me questionou se eu era solteira, o que não havia sido mencionado na minha entrevista. Pensei que talvez ele estivesse tentando flertar comigo, mas logo julguei que fosse mera bobagem da minha cabeça, afinal, alguém como eu não chamaria a atenção dele. Devo parar de pensar nisso e focar no meu trabalho. Dirigi-me à minha sala para cuidar de outras tarefas quando Dona Verônica surgiu no corredor e veio em minha direção me cumprimentando. Ela perguntou como eu estava me adaptando e nós conversamos até chegarmos à minha sala. Curiosa, perguntei-lhe sobre algo ao sentar na minha cadeira. — Dona Verônica, eu gostaria de lhe fazer uma pergunta: o senhor Rodrigo tem o costume de perguntar sobre a vida pessoal dos funcionários? Dona Verônica olhou para mim com curiosidade, talvez surpresa em saber sobre isso. Realmente, eu estava certa, não era paranoia da minha cabeça. Ela me questionou curiosa: — Como assim, Z
༺ Aaron Stevens ༻ Passei anos no exterior expandindo minha empresa e focando apenas no trabalho, me distanciando cada vez mais da minha filha. Foi necessário um longo tratamento psicológico para que eu entendesse que Zara não teve culpa do acidente que vitimou sua mãe. A culpa era minha por nunca ter dado atenção à minha esposa e a ela, e naquele dia, por ignorar a ligação de Yoko quando ela levava Zara ao médico. Horas depois, recebi a notícia de que Yoko havia falecido e minha filha sobreviveu com várias escoriações. Nunca entendi o que aconteceu com o carro. O laudo dizia que Yoko perdeu a direção do veículo, capotou várias vezes e bateu em um poste. Depois de sofrer muito, decidi me casar com a irmã de minha falecida esposa, Madelene. Mas nunca a amei da forma que ela merecia. Agora que resolvi meus problemas, quero passar mais tempo com minha filha, mesmo que isso signifique encarar a culpa pelo acidente da mãe. Quando cheguei em casa, Madelene veio me receber com um sorriso n
༺ Madalene Muchin ༻ Minha relação com Aaron não estava boa. Ele apareceu de surpresa e, ao questionar sobre a filha, acabamos discutindo. Eu nunca suportei a garota, especialmente depois de ter me casado com ele e ela ter vindo como um "brinde" no meu casamento. Foi difícil me livrar da mãe dela, mas por sorte Zara sobreviveu ao acidente! Yoko, minha irmã, sempre foi um obstáculo no meu caminho para ficar com Aaron. Ela sempre soube que eu era apaixonada por ele, mesmo assim decidiu se casar com ele. Que bela irmã eu tinha - uma falsa. É claro que eu nunca contei nada, pois eu e Aaron estudamos juntos no colégio. Ele sempre foi muito desejado pelas garotas e, como todas elas, eu também era apaixonada por ele. No entanto, seus olhares eram apenas para Yoko. Parecia que ela havia conquistado o coração dele desde o começo. Eu ainda planejava confessar meus sentimentos por ele, mas quando ela me disse que estava em um relacionamento sério com Aaron, meu mundo desabou. Comecei a odiar mi
༺ Zara Stevens ༻ Horas antes A conversa com meu pai não foi das melhores, pois ele havia vindo até o meu apartamento para me levar de volta para aquela casa, ou seja, a casa dele. Eu nunca tive nada ali. Depois que a minha mãe morreu, minha madrasta sempre fazia questão de me lembrar que eu era apenas uma bastarda que ela criava por pena! Às vezes, odiava saber que era parente dessa mulher tão ruim. No entanto, me recusei a voltar com ele. Sou maior de idade e posso muito bem começar a viver a minha vida da maneira que eu sempre quis. Meu pai era um excelente advogado e administrador. Não era tão rico, mas vivia muito bem com suas posses e tinha sua pequena mansão. Lembro que minha mãe sempre reclamava muito por ele trabalhar demais e nunca ter tempo para ficar conosco. Inclusive, no dia do acidente, acabei passando muito mal, e ela teve que me levar às pressas ao hospital. Porém, não contávamos com aquela tragédia horrível. Tentei apagar da minha memória aquelas lembranças terrív
༺ Rodrigo Garcez ༻ — Você já está velho o suficiente para se casar, Rodrigo! Como CEO respeitado, você precisa cumprir o acordo de casamento que eu fiz com a garota que escolhi para você. Ela vem de uma boa família, não são muito ricos, mas vivem em excelentes condições. — disse meu pai. — Eu sempre disse que não quero me casar, pai! Ainda tenho muitas coisas para aproveitar na vida. Não quero esse casamento, então tente desfazer o acordo de alguma forma. — respondi, olhando seriamente para ele. — Infelizmente, você tem que se casar com essa moça, ou nossa família cairá em desgraça. Como acha que criei esse império todo aqui? Se você não cumprir o acordo deles, eu morrerei e sua vida também será horrível e miserável! — retrucou meu pai, sério. Alguns anos atrás, ele me disse que escolheu uma das filhas de um dos sócios de um grupo misterioso e afirmou que eu me casaria com ela. Claro que não aceitei de imediato. Estava inconformado com aquela situação em que ele me colocou. — Eu n
༺ Zara Stevens༻ Não sabia onde me esconder de tanta vergonha pelo fato do vice-presidente da empresa ter me flagrado naquela situação constrangedora com o Rodrigo. Com toda a certeza, pensará mal ao meu respeito. Eu também não estava entendendo por que seu Rodrigo estava agindo daquela maneira, me dando aquele olhar tão penetrante. Fico imaginando o que aconteceria se ele fosse até o final. Será que ele ia me beijar? Estou tão perplexa com esta situação que nem sei como reagir. Vou ao bebedouro da empresa pegar um copo de água para aliviar este calor. Sinto meu corpo estranho e, ao perceber o meu desconforto, um dos funcionários, chamado Dimitri, se aproxima e pergunta preocupado: — Você está se sentindo bem, Zara? — Não se preocupe, estou bem! Por que está me perguntando isso? — o olhar que ele me dá revela uma certa preocupação. Ele responde coçando a cabeça. — Bom, eu pensei que você estivesse passando mal! Seu rosto está tão ruborizado quanto um tomate... Quando ele revela is
༺ Rodrigo Garcez ༻ Zara permanece quieta ao meu lado enquanto dirijo, não disse nenhuma palavra desde que entrou no carro. Sei que não está confortável, mas preciso quebrar o clima tenso que fica entre nós quando estou perto dela. Ela sempre age de maneira estranha e desconcertada. — Aconteceu algo? Você não disse nenhuma palavra desde que entramos no carro! — perguntei. — Só estou meio cansada! E também com muita fome, espero que você não me leve nesses restaurantes que só servem uma porção minúscula de comida, pois estou faminta. — não deixei de sorrir quando ela me confessou aquilo. Garotas na idade dela geralmente estão sempre querendo manter a boa forma, então a questionei levantando uma de minhas sobrancelhas a observando. — Você é surpreendente! Geralmente, mulheres da sua idade sempre se preocupam em manter a boa forma e um corpo perfeito, e acabam não se alimentando de forma adequada. Por isso penso que às vezes ficam doentes. — Bem, suponho que não seja o meu caso! Nunc