Capítulo 112

O peso da pergunta de Lila pairou entre nós, e pela primeira vez, eu realmente considerei o que queria dali para frente.

Olhei para ela—para os olhos castanhos que me desafiavam a ser honesto, que pareciam enxergar através de cada camada que eu tentava esconder. A lua refletia neles, e por um momento, me perguntei se era possível que ela visse as respostas que nem eu mesmo conseguia encontrar.

O cabelo ruivo caía em ondas suaves sobre os ombros, capturando a luz prateada da noite como se cada fio carregasse um brilho próprio. Eu queria tocá-lo, deslizar os dedos ali e descobrir se era tão macio quanto parecia. Suas sardas espalhavam-se delicadamente pela pele pálida, pequenas constelações desenhadas sobre ela, e eu queria me perder nelas, contar cada uma como se fossem segredos impressos só para mim.

Meu peito apertou.

Ela era linda. Mas não era só isso. Não era apenas atração, não era apenas desejo. Era algo mais profundo, algo que eu não conseguia nomear, mas que c
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