Clic! Clic!CliC! - O que aconteceu? Veronica pergunta desesperada. Adrian pula em sua mão e tira a arma, rapidamente ele aciona a trava e solta o pente (onde ficam as balas da pistola) e vê que estão vazios. Neste momento os pais de Veronica, Rubens e o pai de Adrian aparecem também na porta. - Não! Como isso foi acontecer! Eu vou matar você! Veronica grita e tenta alcançar Ana. - Veronica! Seu pai grita alto, indo em sua direção –O que você está fazendo? - Como pode eu peguei sua arma papai, porque não funcionou? Ela chorava. - Eu não confio em você e vi você mexendo em minha gaveta eu desarmei a pistola, onde você estava com sua cabeça? Ele perguntou furioso arrastando-a para fora do quarto. - Você está bem? Adrian foi até Ana. - Estou! Ela disse, mas estava se sentindo um pouco tonta. Adrian lhe serviu um pouco de água. - Devemos ir, estão nos esperando. Ela disse logo que terminou sua água. A cerimônia foi linda, o sim foi dito com o pôr do sol quase no fim, mas ainda
- Ana você precisa ir, me deixe seus documentos. - Para que você precisa deles? Eu quero ficar com você esta noite, não vou te deixar. - Não se preocupe vou ficar bem! Me prometa que vai cuidar de Isabel. - Eu prometo! É claro que prometo, você e Isabel são tudo que tenho agora, e enquanto eu viver cuidarei de vocês, só tenho medo que ele me encontre e possa fazer algo a vocês. Ana disse segurando as mãos da amiga, com lagrimas pelo rosto. - Olhe eu tenho uma conta, vou te dar meu cartão, você saca o dinheiro da sua conta e deposita na minha, vou te dar também a senha, lá tem um pouco de dinheiro não é muito. Depois você vai para casa e fique sem vir aqui no hospital. - Porque? o que você está pensando? Eu passo o dinheiro para você! Eu já disse que o dinheiro das ações é para você e Isabel caso aconteça algo comigo. - Você confia em mim? - Claro que confio Clara. - Então faça o que estou te dizendo, eu só tenho mais uns dias de vida, é minha última vontade. - Não fale assim
Há 5 anos Ana estava na biblioteca da universidade, nesta época estava com 19 anos, era uma garota simples e cheia de sonhos.Absorta em seus pensamentos se afastou com o intuito de ter uma visão geral da prateleira e ver se encontrava um livro. De família simples desde cedo ela sabia que precisava estudar e trabalhar duro, para ser independente e ter uma vida digna. Cursava o terceiro ano de matemática, ela era muito dedicada, conseguiu entrar na faculdade aos dezessete anos. Tempos difíceis aqueles. Faltava grana para quase tudo, mas apertando aqui e ali dava para ir se virando, mesmo com toda as dificuldades era feliz, tinha a juventude, amigos e sonhos. Ela realmente precisava do livro, haviam poucos exemplares na biblioteca, sem querer, ao afastar-se ela esbarra em algo grande, parecia-lhe uma pessoa. Ana se assustou e institivamente se virou já com o pedido de desculpas na ponta da língua, mas quando viu a pessoa ela só fez menção de falar, todavia não conseguiu proferir nen
Passou-se alguns dias e Ana não o viu mais, mesmo frequentando a mesma faculdade os dois não se viram.As vezes ela se pegava lembrando do sorriso maroto de Bruno, e do vexame que passou. Seus dias foram comuns, como tantos outros, se não fosse por algumas vezes vir a sua mente a imagem do desconhecido e a sensação estranha que ela sentia toda vez que se lembrava dele.Durante uma aula, que Ana não gostava muito, houve uma batida na porta. O professor foi até a porta e ao avistar uns garotos do lado de fora abriu-a e fez um gesto com a cabeça para que o grupo entrasse.O grupo tinha vindo convidar os alunos de matemática para participar da semana de engenharia, para a surpresa de Ana, Bruno estava entre eles. Quando ela o viu tentou se encolher na cadeira, para que não fosse notada, mas ele a viu e fez questão de mostrar que a tinha visto.Logo depois, de uma breve apresentação sobre o que tinham ido fazer ali, ele se dirigiu a uma garota que estava toda animada logo ao lad
Ele não se importou com o protesto dela. Caminhou com passos largos de forma que Ana, bem menor que ele, estava quase correndo para alcança-lo, mais um pouco e ele a arrastaria pela calçada. Quando localizou um lugar mais tranquilo, ele a colocou de costas para uma parede, soltou seu pulso e olhou-a nos olhos com um sorriso nos lábios. Ela estava muito brava, com os braços cruzados no peito como forma de protesto, fazendo bico. - Por que você foge de mim? Ana olhou para ele curiosa, tentando descobrir o que se passava na cabeça dele. - Eu estou fugindo de você? Por que acha que fujo de você? - Tenho te procurado por dias e você simplesmente sumiu. - Eu nem sabia que você me procurava, você é maluco? Ele gargalhou e respondeu colocando a as mãos na parede, uma de cada lado dela, de forma que ela ficasse presa entre seus braços. - Não era, mas desde que você propositalmente trombou em mim aquele dia, acho que tem me faltado algum parafuso. - De propósito? Por que acha que e
Ela o olhou com cara de espanto. - Não pense demais, é de praxe para o formulário e o certificado, assine aqui! Ela o olhou desconfiada e assinou a ficha, anotou o telefone no rodapé da fich.Depois olhou para os lados e viu que ninguém pedia telefone, ela tinha sido tapeada. E mais,depois que entrou no salão, olhou para fora e o viu entregar a prancheta para uma garota que se derretia na sua frente. Ana ficou furiosa consigo, mas também achou graça não podia negar ele era esforçado. Ela encontrou seus amigos que estavam sentados no início da fileira, próximo ao corredor.- Com licença, com licença. Estava sentada perdida em pensamentos quando viu Bruno se esgueirar entre as pessoas de sua fileira e se sentar ao lado de Julia.Ela agiu com naturalidade, afinal estavam em um lugar público e ele poderia se sentar onde bem quisesse, isso era o que sua razão dizia, mas seu coração palpitava. Ele vestia uma camisa polo preta impecável e uma calça caqui, ele estava sempre muito bem
Bruno olhou para ela levantando uma sobrancelha, ele era para ela apenas o carinha que organizou uma semana de estudos? Ao passo que o outro era seu amigo? Pedro também não ficou contente ao ouvi-la dizer "amigo", na verdade, ele queria ser bem mais que amigo. Pedro acompanhava Ana há tempos, mas não se declarava, pois tinha medo de que, se caso ela o rejeitasse, até a amizade ficasse arruinada.Pedro era um belo rapaz, um pouco mais baixo que Bruno, era do tipo que gostava de academia e jogar bola, era divertido e também muito protetor. Conheceu Ana há uns três anos, ele era veterano e ela a caloura, se conheceram por intermédio de Julia, que se tornou amiga de Ana, desde o momento que iniciaram o curso juntas. Quando Ana entrou para a faculdade, era apenas uma garotinha vinda do interior, longe da família se aventurando na capital. Porém, tinha algo mais, ela trazia em seus olhos uma certa fragilidade. por trás do sorriso tímido havia uma insegurança e até mesmo uma tristeza.M
Bianca era de família rica, era muito mimada estava disposta a tudo para não perder Bruno, ela acabaria com qualquer mulher que atravessasse seu caminho, pois acreditava em suas qualidades. Ana com a ajuda do homem se levantou e foi para o escritório. - Você não quer que te leve ao hospital? - Agradeço, foi só um ralado. Ana disse se despedindo do senhor que a acompanhou até o escritório.No escritório Antônio viu Ana chegar, mancando e o joelho ensanguentado.- O que aconteceu? Ele foi até ela.- Nada demais, um carro passou no sinal vermelho e quase me acertou na faixa, desequilibrei e cai.- Você acha que isso não foi nada demais? Ele disse olhando e apontando para o joelho dela que sangrava.Ela olhou para o joelho e não respondeu nada.- Não precisa trabalhar hoje, vá ao médico. Junior? Ele chamou.Um rapaz apareceu na porta.- Leve Ana ao hospital, tenho uma reunião agora, depois deixe-a em casa.- Sim senhor.Junior era o assistente, Ana era secretária, ele ajudou Ana a se l