O grande dia chegou, e todos estavam eufóricos para ir na casa da avó! Adrian estava ansioso, ele havia encomendado um vestido azul turquesa para Ana, ela ainda não sabia era segredo só ia lhe entregar quando fosse a hora do jantar. Estavam reunidos os pais de Adrian, seus funcionários mais próximos, Mercedes e seu esposo, Rubens e Robson com sua família. Da casa do pai e da vinha também dois ou três funcionários mais próximos. Todos estavam alegres e saudosos, no passado elas costumavam se reunir mais vezes, depois do casamento de Adrian com Marcela as coisas nunca mais foram as mesmas e seus pais nem queria se lembrar daqueles tempos. - Venha cá. Adrian chamou Ana. Ela entrou no quarto e viu uma caixa branca grande com um laço de cetim. Ela a abriu, era um lindo vestido azul royal, ele era de tafetá, gola canoa e cavado, sua saia era com pregas largas duas na frente e duas atrás, na altura dos joelhos. Ana ficou encantada, ela pegou o vestido e seus olhos brilharam quando ela
Veronica nunca tinha visto Adrian tão bravo. - Adrian, eu te amo eu não fiz isso, por favor acredite em mim, deve ser Clara que armou isso! Ela disse chorando. - Não minta mais, não há necessidade, quando voltarmos para casa você pegará suas coisas e voltará para a casa de seu pai. Ele disse diretamente, sem mais querer ouvi-la. - Adrian... Ela o chamou, mas ele não parou. Adrian voltou para a sala e viu Ana conversando com Sofia, enquanto segurava Isabel no colo. Ele foi até lá e pegou Isabel do colo dela. - Ela está um pouco pesada, você está com a costela se recuperando e não é bom fazer esforço, sente-se. Ana se sentou e Adrian colocou Isabel no colo dela, se sentando ao lado dela e pegando Sofia e sentando-a em sua perna. - Estou tão feliz papai que você e Clara irão se casar, é um sonho. A menina disse muito feliz. - Você está feliz Sofia? Ana perguntou. - Sim muito eu pedi muito ao meu anjo da guarda para fazer Clara se apaixonar por você papai. Ela disse o abraçando.
Veronica se via sem saída, seu pai a havia avisado, para não voltar a mansão, sob pena de não poder voltar.- Adrian, eu não posso voltar, meu pai me expulsou de casa da última vez que estive lá, ele não queria que eu voltasse para cá. Ele disse chorosa.- Isso não é problema meu, até seu pai sabe que aqui não é mais seu lugar, vá enquanto ainda estou de bom humor e sinta-se com sorte outra pessoa eu não deixaria sair facilmente como você está saindo.- Está casa também é da minha irmã tenho o direito de ficar aqui também! Ela bateu o pé como uma criança birrenta.Adrian estava farto de lidar com Veronica.- Não estou com paciência, arrume suas coisas vou ligar para seu pai. Ele disse saindo do escritório.- Eu não vou embora esta também era minha casa até essa empregadinha aparecer, Sofia, Sofia...Ela gritou pela casa, tentando encontrar a menina para usa-la a seu favor.- Sofia está na escola, eu perdi toda minha paciência e minha consideração por você. Adrian disse subindo as escad
Semanas se passaram e a felicidade podia ser vista nos olhos de todos, até os empregados trabalhavam mais felizes. - Ana? Está acordada? Adrian pergunta baixinho no ouvido dela. Ele abraça Ana que dorme ao seu lado em sua cama, ela estava de costas para ele com os ombros descobertos, sua pele clara e sedosa era um convite para ser beijada. Ele toca o ombro e o pescoço dela com aponta do nariz inalando seu delicado perfume. Ana involuntariamente se arrepia, ele ri de ver seus pelos eriçados tão quando seu desejo. - Oi. Ela se vira para ele com a voz ainda sonolenta. - Estive pensando, você aceitou meu pedido de casamento, mas não marcamos a data você já está com quase três meses de gestação, mulheres querem vestir vestido de noiva, se demorarmos você ficará redondinha no vestido. Ele disse sorrindo, em imagina-la no vestido com a barriga grande. Olhando-a nos olhos e colocando um pequeno cacho de seu cabelo atrás de sua orelha –Quando podemos marcar a data? Ele perguntou. - Eu n
Adrian vestiu um terno na cor chumbo e uma camisa azul bem clarinha de linho. Ele foi buscar Ana em casa e ficou maravilhado quando a viu descer as escadas. O cabelo de Ana foi preso em um coque banana com cachos soltos de um lado, seu pescoço esguio e seu colo ficaram a mostra, a pele branca e fresca, quase fizeram Adrian adiar o jantar. Ele caminhou até ao pé da escada e deu seu braço para que ela se apoiasse nele e saíram os dois, juntos de braços dados. - Você está maravilhosa, estou seriamente pensando em pular a parte do jantar. Ele disse sorrindo para ela de forma maliciosa. - Nem pense nisso, me produzi muito para ficar em casa. Ela disse entrando na brincadeira. Ele olhou para ela com o olhar zombeteiro e disse: -Quem disse a você que voltaremos para casa hoje? Ana sentiu seu coração disparar e sua mão começar a suar. No restaurante Ana percebeu que Adrian, apesar de muito discreto, era muito conhecido na lata sociedade, pois o dono do restaurante veio pessoalmente cump
Duas semanas foram suficientes para Margarete e a equipe contratada por Adrian preparar o casamento, todos estavam ansiosos. Ana acompanhou Margarete nas escolhas, mas ela se sentia muito cansada e também não entendia muito dessas coisas. Ela apenas escolheu juntamente com Adrian que o lugar seria a vinícola, que ele a levou na primeira vez, o prédio era lindo além disso, já existia o restaurante. Uma exigência que Adrian fez foi que queria a receita da cuca de frutas vermelhas de Ana. As flores dos arranjos seriam lírios e as uvas do vinhedo, o casamento seria a tarde, a cerimonia ao ar livre em um deque para aproveitar o pôr do sol. O smoking escolhido por Adrian era na cor chumbo, vindo diretamente da Itália, corte fino e elegante. O vestido de Ana era de seda o colo, ombros e parte das costas de um tecido delicado bordado com pequenas flores, manga três quartos e os botões, que iam de cima até a altura do bumbum, eram encapados com seda. Estavam todos ansiosos, mas a alegria
Clic! Clic!CliC! - O que aconteceu? Veronica pergunta desesperada. Adrian pula em sua mão e tira a arma, rapidamente ele aciona a trava e solta o pente (onde ficam as balas da pistola) e vê que estão vazios. Neste momento os pais de Veronica, Rubens e o pai de Adrian aparecem também na porta. - Não! Como isso foi acontecer! Eu vou matar você! Veronica grita e tenta alcançar Ana. - Veronica! Seu pai grita alto, indo em sua direção –O que você está fazendo? - Como pode eu peguei sua arma papai, porque não funcionou? Ela chorava. - Eu não confio em você e vi você mexendo em minha gaveta eu desarmei a pistola, onde você estava com sua cabeça? Ele perguntou furioso arrastando-a para fora do quarto. - Você está bem? Adrian foi até Ana. - Estou! Ela disse, mas estava se sentindo um pouco tonta. Adrian lhe serviu um pouco de água. - Devemos ir, estão nos esperando. Ela disse logo que terminou sua água. A cerimônia foi linda, o sim foi dito com o pôr do sol quase no fim, mas ainda
- Ana você precisa ir, me deixe seus documentos. - Para que você precisa deles? Eu quero ficar com você esta noite, não vou te deixar. - Não se preocupe vou ficar bem! Me prometa que vai cuidar de Isabel. - Eu prometo! É claro que prometo, você e Isabel são tudo que tenho agora, e enquanto eu viver cuidarei de vocês, só tenho medo que ele me encontre e possa fazer algo a vocês. Ana disse segurando as mãos da amiga, com lagrimas pelo rosto. - Olhe eu tenho uma conta, vou te dar meu cartão, você saca o dinheiro da sua conta e deposita na minha, vou te dar também a senha, lá tem um pouco de dinheiro não é muito. Depois você vai para casa e fique sem vir aqui no hospital. - Porque? o que você está pensando? Eu passo o dinheiro para você! Eu já disse que o dinheiro das ações é para você e Isabel caso aconteça algo comigo. - Você confia em mim? - Claro que confio Clara. - Então faça o que estou te dizendo, eu só tenho mais uns dias de vida, é minha última vontade. - Não fale assim