Bianca era de família rica, era muito mimada estava disposta a tudo para não perder Bruno, ela acabaria com qualquer mulher que atravessasse seu caminho, pois acreditava em suas qualidades.
Ana com a ajuda do homem se levantou e foi para o escritório.- Você não quer que te leve ao hospital?- Agradeço, foi só um ralado. Ana disse se despedindo do senhor que a acompanhou até o escritório.No escritório Antônio viu Ana chegar, mancando e o joelho ensanguentado.- O que aconteceu? Ele foi até ela.- Nada demais, um carro passou no sinal vermelho e quase me acertou na faixa, desequilibrei e cai.- Você acha que isso não foi nada demais? Ele disse olhando e apontando para o joelho dela que sangrava.Ela olhou para o joelho e não respondeu nada.- Não precisa trabalhar hoje, vá ao médico. Junior? Ele chamou.Um rapaz apareceu na porta.- Leve Ana ao hospital, tenho uma reunião agora, depois deixe-a em casa.- Sim senhor.Junior era o assistente, Ana era secretária, ele ajudou Ana a se levantar e ir até o carro. Seu joelho estava doendo muito, mas ela não queria demonstrar. Mal conseguia dobra-lo.Bruno estava no carro esperando seu sócio quando viu Ana na calçada de braços dados com um homem.Seu semblante escureceu, neste momento seu sócio entrou no carro.- O que foi? Ele disse ao notar a frieza do homem ao volante.-Nada! Terminou? Vamos embora.Ele pisou no acelerador e nem viu onde Ana havia entrado.Ele ficou mal humorado. " Nenhuma mensagem daquela garota"? Quantos admiradores essa mulher tem"? Ele pensou irritado, ao se lembrar dela de braços dados com aquele cara." Onde você está agora?"Ana recebeu uma mensagem e escreveu de volta. "Quem é"?Ele estava sem paciência resolveu ligar diretamente.o telefone tocou, ela atendeu.- Alô? Quem fala?- Sou eu Ana, Bruno. Onde você está?- Oh! Ela não queria incomodá-lo então disse que estava trabalhando.- Tem certeza? Ele disse, em tom frio.- Sim. Ela estava esperando o médico também não queria falar muito.Ele desligou imediatamente.Já em casa ela recebeu uma mensagem de Bruno " vou te levar para a faculdade, e antes que diga qualquer coisa, não aceito não como resposta".Ana suspirou, com ele não tinha argumentos ela então, respondeu "está bem”.Bruno sorriu do outro lado da linha, terminou de dar as últimas instruções.Quando estava indo para o estacionamento recebeu uma ligação de sua mãe, ele atendeu, mas o que ele não percebeu era que Bianca estava também no estacionamento a espera dele, para “criar” uma situação para falar com ele.- Mãe?- Meu filho o que você tem feito? Você não liga para sua mãe? Arrumou uma namorada? Traga-a para conhecermos, seria bom se você se casasse, faria muito bem para você e sua carreira política!- Casar, mãe? A senhora não muda, não é?- Quero o seu melhor, meu filho!- Está bem! Esta semana está muito corrida estou muito ocupado, prometo ir para casa nos próximos dias, quanto a namorada estou ...Nesta hora Bianca saltou de trás de um carro e muito animada e parecendo íntima disse:- Bruno! Que bom que você está aqui! Está falando com tia Cristina?Bruno não entendeu de onde e nem quando Bianca apareceu na sua frente tão animada.- Bruno? Parece que é Bianca, da família Santos?Bruno respondeu, não disfarçando seu contragosto.- Sim ela mesma!Neste momento Bianca avança na mão de Bruno e lhe toma o celular.- Tia, quanto tempo! Que saudades, como a Senhora está? Sempre digo a Bruno para irmos visita-los, mas ele está sempre tão ocupado.- Este menino, não tira tempo nem para a família, venha com ele Bianca. Me lembro quando você e seus pais moravam aqui na cidade e você e Bruno estudavam juntos, você estava sempre em casa.Disse Cristina, animada.O plano de Bianca deu certo, ela queria que a mãe de Bruno a apoiasse e achasse que ele e ela eram próximos e foi exatamente isso que pareceu para ela.- Pode deixar tia, iremos! Vou pegar no pé de Bruno.- Está certo! Vou deixá-los agora! Lembranças a sua mãe.- Darei, tchau.Bianca desligou o celular e entregou para Bruno, que assistia atordoado aquela cena.Ele estendeu a mão e pegou o celular, sem olhar para Bianca seguiu para o carro.Geralmente ele era um cara alegre e extrovertido, mas quando ficava bravo, ele realmente sabia ser frio e enérgico.Bianca saiu correndo atrás dele.- Bruno você pode me dar uma carona? Vou bem próximo de seu apartamento.- O que houve com seu carro?Ele disse já abrindo a porta do carro e entrando.Ela abriu a porta do carona se sentado no banco do carona, antes mesmo que ele dissesse se daria ou não a carona.Ele a olhou levantando umas das sobrancelhas, com ar de interrogação e desaprovação.Ela fingiu não notar.- Eu vim com uma amiga, e ela vai ficar na faculdade e eu preciso ir embora.- Está bem!Ele ligou o carro e partiu diretamente, não podia se atrasar, pois daria carona para Ana logo mais.No caminho Bruno não tinha vontade conversar com a mulher ao seu lado. A maioria dos homens, consideraria Biana bonita, mas para Bruno ela era um pouco exagerada e não parecia autêntica.Bianca estava feliz por estar no carro com Bruno, começou a falar das festas que tinha ido recentemente o convidando para muitas outras que aconteceriam nos próximos dias.Bruno recusou todas e não mostrou interesse nas fofocas e conversas que ela estava falando, na verdade, ele não via a hora de chegar para que ela descesse.Quando chegou, na portaria do seu prédio Bruno perguntou-a:- Onde você vai ficar?- Tenho uma amiga que virá me encontrar.- Ótimo! Então, pode ficar aqui, vou deixar o carro na garagem.- Posso ficar no seu apartamento até que ela chegue? Não posso ficar aqui no meio da rua. Afinal, já é fim de tarde, tenho medo de ficar aqui.Ele olhou para ela espantado e incrédulo, mas não achou jeito de recusar.- Está bem, mas já a avise para vir rápido, pois preciso sair.- Tudo bem, já mandei mensagem para ela, você vai voltar para a faculdade?Estacionando, ele respondeu indiferente:- Sim.Ele seguiu diretamente para o elevador enquanto ela quase corria atrás dele.No elevador Bianca tentou puxar assunto- Pretendo voltar para a faculdade, engenharia o que você acha?Ele se limitou em dizer- Tem que gostar da área não é um curso fácil.- Certamente eu farei, embora eu pense em casa e ficar em casa e cuidar da família.Bruno a olhou desconfiado, não acreditava nas palavras dela -Fique a vontade, vou tomar banho, quando sair feche a porta.- Está bem! Bianca engoliu seco imaginando Bruno no banho, não pode deixar de fantasiar uma situação com ele no banheiro.Enquanto isso, Ana passou o dia em casa. Seu joelho havia feito um pequeno corte, a dor era mais por ter batido no chão.Tomou banho e lavou os cabelos e escolheu um short saia de tafetá, ele ia até uns dois dedos acima dos joelho, se colocasse calça o tecido poderia machucar a ferida.Ela não usava roupa curta para ir a faculdade colocou uma camisa branca, leve e um relógio azul, no pulso, realçava sua pele clara, sapatilhas nos pés. Fez uma maquiagem natural, e quando olhou no espelho gostou, era singela e romântica. Então, já estava quase na hora ela resolveu descer para o saguão, quando Bruno ligasse ela já estaria lá embaixo, não gostava de deixar as pesso
Neste momento Ana olhou para o retrovisor e encontrou o olhar de Bruno, ele ficou um tempo parado enquanto Bianca se afastava. Ele saiu do carro e abriu a porta traseira para que Ana descesse e se sentasse no banco do carona.- Desça!- Obrigada, vou aqui mesmo. Estamos com pressa- Ela disse em tom um pouco descontente.- Porque você não me ligou quando se feriu? Você viu quem foi? Anotou a placa?- Não havia necessidade, e não anotei nada, foi muito rápido.Ele fechou a porta com um baque e dirigiu diretamente para a faculdade estava aparentemente irritado.Quase chegando ele disse – Você é muito torpe.Ana ficou espantada com a afirmação dele, ela não via a hora dele parar o carro para que ela descesse.Assim que ele estacionou o carro, ela abriu a porta e saiu, ela nem se lembrou do joelho machucado.Ele saiu rápido do carro e foi atrás dela e a segurou pelo braço, ela se desequilibrou e por pouco não foi ao chão.- O que você pensa que está fazendo?- Indo para a aula, já estou a
Eles comeram em silêncio. - Você poderia me emprestar um carregador? Meu celular está descarregado. - Descarregado? Por isso te liguei e você não atendeu! Você não consegue se cuidar? - O que tem a ver? Ela disse espantada. - Como você sai com o celular descarregado? E se você precisa ligar por ajuda? - Eu, Eu... Ana começou a gaguejar não sabia o que dizer. - Tome, pode dormir no quarto eu ficarei na sala. Ele disse, lhe entregando o carregador. Ela pegou o celular e o carregador e foi para o quarto, sem entender porque ele estava tão zangado. Ela colocou o celular para carregar e se deitou na cama, virou de um lado para outro não consegui pegar no sono, a cama tinha o cheiro de Bruno. Como não conseguia dormir flashes do incidente mais cedo, com aquele homem nojento, vinha a sua mente. Neste momento outra coisa também lhe chamou a atenção, a fúria com que Bruno o atacou, ela se esforçou para não pensar mais, queria esquecer este dia. Na manhã seguinte ela vestiu sua roupa
Bianca estava o tempo todo observando o casal de longe, ela viu quando Ana e bruno se separaram na porta do vestiário, neste momento ela tomada pelo ciúme tomou uma decisão, ela tinha que se livrar de Ana. Ela encontrou um garoto perto do banheiro. - Ei garoto, quer ganhar uma nota de duzentos reais? Seus olhos brilharam - O que eu preciso fazer? - É simples, tem uma mulher que me maltratou muito e eu queria só dar um susto nela, você só precisa passar por ela e esbarrar nela para que ela caia na piscina, não se preocupe ela sabe nadar. O menino ficou um pouco cismado. Ela percebeu. - Olha, quatrocentos reais, não se preocupe ninguém vai ficar sabendo, é só uma brincadeira, para ela aprender não pegar o que é dos outros. - Está bem, sendo assim eu faço. Bruno viu quando um garoto passa correndo por Ana e esbarra nela com força, ela se desequilibra e cai. Bruno se levantou na hora e desceu rápido as escadas. O local que ela estava não tinha muitas pessoas só algumas mulheres
Ana, na banheira, ficou pensando em como tudo havia acontecido, tão rápido, ela não se lembrava de nada, só de sentir seu corpo sendo atingido e a dor forte na cabeça. Ela saiu do banho e se vestiu estava um pouco acanhada, não sabia como explicar sua situação para dona Joana, não sabia se dizia algo ou deixava quieto, só falando caso ela perguntasse. - Doa Ana? Está tudo bem? De repente ela ouviu, tirando-a dos seus pensamentos. –Sim, já estou saindo. Ela respondeu rápido. Saiu do quarto e foi para a cozinha, vestia apenas uma calcinha e a camisa de bruno, por sorte não era transparente. Ela se sentou à mesa e o cheiro da comida era muito bom, ela tirou um pouco da sopa e colocou no prato comendo devagar. Dona Joana a observava discretamente. - Como está a sopa? Bruno adora essa sopa. - Ah! Uma delícia, mas não imaginava que ele gostava de sopa. Ana disse, brincando. - Sim, ele gosta! Desde que era pequeno faço essa sopa para ele. - A senhora o conhece desde pequeno? - Sim t
Não subestime a curiosidade e a lealdade de uma mãe para com outra. Mal saiu do apartamento, Joana ligou toda contente para Cristina, mãe de Bruno. - Senhora, o menino trouxe uma linda garota para o apartamento. - Você está falando de Bianca? - Não senhora, essa é Ana, muito educada, me parece que sofreu um acidente e o menino a trouxe para casa para cuidar dela. - Cuidar dela? Como ele tem se comportado? - Calmo e parece gostar muito da moça, me fez fazer sopa para ela e foi comprar roupas para ela, parece cuidar pessoalmente de tudo que está relacionado a ela. - Só vendo para acreditar, meu filho não dá moral nem para mim. - Não diga nada, deixe-o, acho que ele encontrou o amor. - Hum! E a garota? Pode ser uma caça dotes? Cristina estava contente pelo filho estar em um relacionamento, aparentemente sério, mas não pode evitar de sentir ciúme. - Não acredito, é muito reservada e até tímida, bem diferente das garotas que costumam persegui-lo. - Ok, não diga nada. Ele não pre
Pegou o seu travesseiro e foi para a sala, não queria arriscar deitar ao lado dela, pois seria uma tortura não toca-la. Ana acordou assustada de manhã, olhou a cama do outro lado estava arrumado, ela saiu da cama e saiu pé por pé do quarto, ela olhou para a sala e Bruno dormia tranquilo no sofá. Ele estava deitado com os braços dobrados atrás da cabeça, seu peitoral a mostra ele era muito bonito, ela sentiu um frio no estômago. Ela não podia negar, ela tinha desejo por ele. Logo ela ouviu uma chave na porta, ela voltou rápido para o quarto. Dona Joana chegou, viu Bruno dormindo no sofá, ela balançou a cabeça e riu “ é acho que está apaixonado” ela pensou sorrindo. Ana voltou para o quarto e tomou um banho, procurou uma roupa das que Bruno trouxe, ela escolheu um conjunto leve e foi para a cozinha ver no que podia ajudar. - Bom dia dona Joana. Ela disse sorrindo para a senhora que lidava com uma cafeteira. - Bom dia, como você está? - Estou bem melhor, acho que hoje vou para cas
Ana entrou e deu passagem para ele. - Vamos entre, vou fazer um café para você. Como pode chegar a este ponto? O que meus vizinhos irão pensar? Ele se aproximou dela a abraçando-a, ele cheirava a perfume e álcool. - Você é incrível! Eu neste estado por sua causa e você preocupada com o que seus vizinhos irão pensar? Ele a beijou antes que ela pudesse dizer alguma coisa. Ana tentou sair do abraço dele, mas sua força era muito inferior a dele. - Você precisa crescer Ana. Ele disse em seu ouvido, Ela não gostou do que ele disse, se sentindo ameaçada. - Deixe-me fazer um café para você. Você bebeu demais. - Eu não bebi. Ele protestou beijando-a. - Me solte! Você está parecendo um moleque mimado. Ela disse irritada, se soltando e indo para a cozinha. Bruno não gostou de ser chamado de moleque, ele a seguiu a pegou pelo braço e trouxe-a para a sala novamente jogando-a no sofá. Ana olhou assustada para ele sem entender nada, enquanto o via tirar a camiseta. - Moleque? Você acha q