Crônicas & Causos Volume 2

Crônicas & Causos Volume 2PT

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Cleir Edson, poeta e prosador  concluído
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10
1 Classificação
38Capítulos
1.8Kleituras
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Resumo
Índice

Este é o Volume 2 de minha série Crônicas & Causos. Continuo a temática do cotidiano de nossas vidas. Basicamente meu foco é o dia a dia do ser humano, homem, mulher, crianças ou idosos. Enfim, o material humano e tudo aquilo que permeia sua existência é que enriquece e apimenta minhas estórias. Procuro compor minhas crônicas com poesia e leveza. Gratidão mais uma vez ao meu amor, Telma, que me apoia sempre e com muita competência revisa meus escritos.

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Telma
As crônicas e os causos , no volume 2, continuam lindos , instigantes e sensíveis. Leitura prazerosa!
2021-09-30 23:59:28
2
38 chapters
"O dia que você desperdiçou hoje é o amanhã que alguém que morreu ontem tanto desejava."
           Um fortíssimo zumbido retumbou em seus ouvidos após as últimas palavras do médico e ela se sentiu como que caindo num poço escuro e sem fim, ao mesmo tempo em que surdos gemidos de sua boca saíam como se tivesse levado um fortíssimo murro no ventre e este afundara de dor, tamanha fora a violência do golpe. Repentinamente, uma névoa espessa e escura toldou completamente seus olhos e ela se sentiu pairando no ar... Sim, parecia um sonho aquele pesadelo vivo que ela estava vivendo!          Neste terrível momento, sobreveio um grito de desespero vindo – não da garganta – mas lá das suas entranhas! Ele veio crescendo, crescendo e aumentou até explodir num tremendo urro de dor!          Pas
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"Ando devagar porque já tive pressa..."
           Aproveitando este momentum tão difícil que atravessamos: pandemia, corona vírus, isolamento, bizarrices cometidas pelo nosso Supremo e por políticos do Congresso e de todas as regiões do Brasil, e até mesmo por pessoas comuns como eu e você, tudo isso agravado por tantas incertezas e dúvidas quanto ao futuro, enfim por todos esses problemas que estamos vivendo desde março passado, inspiro-me em Tocando em Frente, de Almir Sater e Renato Teixeira, um dos mais belos e significativos poemas-canção da música brasileira de todos os tempos, para refletir com vocês, meus caros e persistentes leitores desta coluna, sobre algumas questões relevantes de nossas vidas, especialmente agora quando vislumbramos uma nova perspectiva de futuro.          Com ce
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Por falta de roupa nova, passei o ferro na veia...
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Será que aprendemos?
           Olhando – aqui e agora – do alto da minha insignificância e pequenez de ser perante a magnitude deste Universo fascinante e a Onipotência de Deus, fico me perguntando se aprendemos o necessário nesta pandemia por que atravessamos há longos, amedrontadores e dolorosos 10 meses? Será que aprendemos?          Essa é a pergunta que quero refletir com vocês, caros leitores, nesta altura do ano, em que, ao nos aproximarmos do natalício do Menino Jesus – um Natal totalmente diferente de todos os natais por nós vividos nos últimos 75 anos – após o término da 2ª Guerra, penso dia e noite, noite e dia nesta questão como fosse uma inacabada sinfonia...          Por essa razão, olho à minha vol
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Me dê uma sugestão para o almoço...
                                                                                                          Um jantar árabe Nada como a palavra como uma fonte de mal-entendidos. Quantas e quantas vezes perguntamos ao nosso interlocutor:- Por acaso eu estou falando em grego? Ou...- Eu falo alhos você entende bugalhos! Ou ainda:- Você não entendeu nada do que eu falei! Frase recorrente nas discussões marido & mulher; pais & filhos; irmão & irmão; amigo & amigo.E assim vamos convivendo nossos relacionamentos, as mais das vezes, recheados muito mais de desencontros que de encontros.Ler mais
Fala, Negão!
           Aeroporto de Cumbica, 08h35min de uma agradável manhã paulistana, do dia 27 de dezembro de 2015, sala de espera para o voo que nos levaria a Maceió, eu e minha, então, namorada, pois fazíamos uma viagem com conexão Curitiba – São Paulo – São Paulo – Maceió.          Enquanto aguardávamos a chamada para o voo, sentamo-nos num banco e dali, ora apreciávamos os viajantes que passavam à nossa frente num vai e vem interminável e estonteante, ora conversávamos trocando algumas ideias sobre nossas férias na agradável e calorosa capital das Alagoas, ora mexíamos no celular. E o tempo e a vida iam vivendo...          Eis que num determinado momento, passa a poucos metros do lugar em qu
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