Consequências Machucam

Consequências MachucamPT

Romance
Nayla Quill  concluído
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66Capítulos
4.7Kleituras
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Resumo
Índice

Fátima é uma garota considerada diferente, ela acaba se apaixonando por sua colega de classe Melissa, e isso acaba gerando severas consequências. “Fátima, me ajude!" ele gritava e eu não sabia o que fazer, os policiais me seguravam e batiam nele, batiam nele como se ele fosse alguém muito cruel, consegui me soltar e corri até ele que sangrava no chão, os alunos assistiam ao “show”pela janela.

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66 chapters
01
“Fátima, me ajude! “ele gritava e eu não sabia o que fazer, os policiais me seguravam e batiam nele, batiam nele como se ele fosse alguém muito cruel, consegui me soltar e corri até ele que sangrava no chão, os alunos assistiam ao “show”pela janela.- Eu quero você longe da minha escola!  - O diretor da escola se referia ao meu professor que havia apanhado dos policiais.Eu não sabia o que fazer estava totalmente fora de mim. Acordei com minha mãe gritando, eu estava de pé na cozinha apontando uma faca para meus pais que me olhavam assustados.- Fátima, se acalme minha filha, se acalme.  - Minha mãe se aproximava lentamente de mim.- Está tudo bem.  - Meu pai me abraçou me fazendo soltar a faca e chorar como um bebê.Me dirigi ao meu quarto e me deitei na cama, fiquei pensando no meu professor que havia sido preso p
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02
Na manhã seguinte acordei, como de costume, com um pesadelo. Levantei da cama e fui ao banheiro tomar um banho.Desci as escadas observando meu pai e minha mãe conversando, sem me importar, peguei minha mochila e segui meu caminho até a escola, peguei o atalho que meu pai havia me mostrado.Chegando na escola, todos me olhavam como ontem, segui de cabeça baixa até a minha classe, um professor estava sentado na cadeira, e para minha surpresa ele parecia muito com meu amigo Robert que havia sido preso.- Bom dia mocinha!  - Ele disse sorridente.Não respondi nada e fui me sentar. A aula havia começado e, como ontem, a garota ainda não tinha chegado, por algum motivo fiquei apreensiva para vê-la.- Este ano letivo nós vamos fa. . .  - Alguém bateu à porta atrapalhando a explicação.“É ELA”pensei alegremente.O pro
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03
Sai do colégio e resolvi dar uma volta pela cidade.No meio da cidade havia uma ponte muito bonita que dava para o mar, fiquei olhando as águas calmas até ouvir alguém me chamar.- Fátima?  - Era o homem que me comprou o cigarro.  - Achei que nunca mais iria lhe ver novamente.Eu estava com um pouco de medo do homem, não sabia direito suas intenções comigo e nem queria saber.- Eu nem sei seu nome, acho que não quero ser sua amiga. . .  - Virei para o mar e o ignorei.- Calma moça, você é sempre tão gentil.  - Ele riu.  - Meu nome é Johnny, mas pode me chamar de John!Ele estendeu a mão mas eu o ignorei novamente.- Não me importo com quem você seja. Não gosto de homens mais velhos.- Não acredito que você pensa isso de mim.  - Ele parecia mesmo ofendido.  -
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04
- Eu juro que não vou pensar nessa conversa para o resto de minha vidas!Ela me confortava com suas palavras, então comecei.- Eu estudava num colegio um tanto preconceituosa. Não tinha amigos e nem colegas, ram todos uns esnobes mediocres. Um professor chamado Robert começou a se aproximar de mim. . . como amigo claro.  Um certo dia ele se ofereceu para me ajudar na prova de suamateria, eu aceitei, então to dia depois da aula ele me dava aulas extras. Nos eramos grandes amigos, ele me ajudava muito com tudo e com todos, eu perguntei a ele se ele gostava de mim. . . do outro jeito mas ele negou até a alma, disse que se lembrava de sua filha que havia morrido num acidente de carro, ele chorou e eu o amparei. No dia seguinte a aula ia como de costuma, eu havia tirado dez em todas as suas provas, mas ai um policiais entraram e começaram a mandar todo mundo sair, eles me barraram na porta e começa
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05
Estavam todos correndo até eu olhar para trás e ver um homem com uma espingarda nas mão correndo atrás de nós.- Mas o que. . .- Corra Feh, só corra!  - Marie disse rindo muito.Chegamos em um lugar estranho, quase na saída da cidade. Os meninos começaram a beber e eu e Marie focamos em silencio.- Não acredito que roubou!  - Comecei o sermão.- Calma Feh, só foi umas bebidinhas, nada demais!  - Marie levantou as mãos para dizer que se rendia.- Ok, só não façam isso de novo ok?Todos balançaram a cabeça e prometeram não roubar novamente.Aquela noite os amigos de Marie fizeram loucuras o tempo todo, estava escurecendo e eu já sabia que meus pais iam me encher.- Preciso voltar para casa, meus pais devem estar me esperando!- Mas nem começou a festa!  - Ma
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06
Johnny carregava uma xicara nas mãos. Ele me deu a xicara e ficou me analisando.- O que foi?  - Perguntei com medo.- Isso esta horrivel!  - Ele virou e foi até um comodo da casa.Fiquei pegando minhas coisas que estavam em cima da mesa.Johnny voltou com um espelho e me mostrou. Meu olho direito estava roxo.- Que droga!  - Abaixei a cabeça.- Diga-me, por que fizeram isto contigo?  - Ele tocou meu braço e eu me afastei.- Porque eu gosto de alguem, e acho que nessa cidade é crime!  - Fui até a porta.  - Pode abrir a porta? Quero ir para casa.- Claro. . .  - John abriu a porta e sorriu.  - Acho que esta muito escuro para uma menina de 15 anos andar por ai, se você quiser eu te levo de carro.- Acho que é muito perigoso uma menina de 15 anos andar de carro com um adulto desconhecido.  - Virei-me e fui embora.Cheg
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07
A diretora levantou e passou a mão em meu braço.- Muito bonito da sua parte Fátima, mas a culpa também foi de seus amigos!Eu olhava para Melissa e ela continuava chateada.- Todos estão falando sobre seu show Fátima!  - O James segurou a mão de Melissa.- Cala a boca seu verme!  - Markus me defendeu.- Eu acho que você é um coitado, gosta de uma les. . .- Cale-se James, você também esta errado!  - A diretora o repreendeu.Depois de uma discussão fomos dispensados.Os alunos gritavam pelas janelas me fazendo lembrar do incidente de Robert.Comecei a passar mal, quase cai no chão mas Marie me ajudou.- Por que vocês se arriscaram por mim?  - Perguntei para Marie.- Porque somos amigos, e amigos nunca abandonam amigos!Eu a abracei forte e logo depois os garotos fizeram abraço col
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08
Depois de um tempo conversando com Marie, fui dispensada pelos médicos. Marie me deu carona até em casa.Chegando lá pude ver um carro familiar parado em frente ao meu portão. Vi meu tio Leopold sair com malas nas mãos.- Fátima, minha querida sobrinha, como você cresceu!  - Ele largou as malas no chão para poder me abraçar.  -Quem é esta linda menina que te acompanha.- Prazer senhor, meu nome é Marie, sou uma amiga da Feh!  - Marie esticou o braço e o cumprimentou.- Fátima, querida, precisamos conversar, você precisa saber de uma coisa. . .- Ok, Tichau Feh, nos vemos por ai. . .- NÃO, você é minha amiga, e eu não tenho nada a te esconder!  - Segurei o braço de Marie impedindo-a de ir embora.Meu tio guiou-nos até a sala de estar.- Fátima. . . sua m&atil
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09
Demorei um tempo para me arrumar.Quando cheguei no colegio, vi Marie fumando um cigarro de costas para mim.- Olha só, vai morrer se continuar fumando!  - A assustei engrossando a voz.- Engraçadinha!Vi Marie enxugando as lagrimas com sua jaqueta.- Você está chorando?  - Espantei me.- Não, o sol esta irritando os meus olhos!  - Que engraçada.  - Sim, mas não é nada!- Ok, o que esta havendo?- Você tem outros assuntos a se preocupar, vem, vamos para a festa!Marie pegou minha mãe e me levou até sua moto.Chagando lá, fiquei com um mal pressentimento. O lugar era estranho, era uma boate com pessoas estranhas. Tinha mais homens do que mulheres, o que me deixava com muito medo pois todos nos olhava torto.Havia dançarinas em pole dance, e as poucas mulheres dali estavam com homens.- Marie, q
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10
Eu tentava respirar mas meus pensamentos me matavam, até que Cat subiu as escadas e me encarou.- Falou com ela?  - Perguntei ainda chorando.- Sim. . . ela disse que é para você relaxar e. . . e que te ama!  - Ela falava olhando para o chão como se estivesse se culpando de algo.- Como assim? Ela tem que voltar, eu preciso dela AGORA!  - Fátima, sua mãe esta doente, ela precisa se cuidar um polco, ok? Ela vai voltar logo!  - Cat acariciou meu rosto.  -Agora vá tomar um banho e tente se acalmar, vou fazer um chá para nós!Fiquei observando Cat sair pela porta, corri até o banheiro e tomei um banho de banheira.Desci as escadas a procura de Cat, ela estava na cozinha fazendo o tal chá.- Minha mãe não vai voltar tão cedo né?Cat se virou rapidamente para mim num susto.- Por que diz iss
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