— Eu… — era como uma velha sensação de dejavu da qual ele parecia lembrar de um fato que aconteceu, mas a verdade é que, fora de outra maneira. Bill estava sozinho em sua casa há três dias.
— Está bem… Mas então, temos que enterrá-lo — Frank sugeriu, colocando a mão no ombro do amigo, na esperança de lhe passar paz. Ele conseguiu.
— Enterrar? — Questionou Bill, profundamente sobre e ação, mas concordou. Ele desceu as escadas em passos lentos, tapando o nariz e procurou por algum lençol velho e uma pá, que ele lembrava estar no canto do porão, do lado das caixas de enfeites de natal. Aquela parte do porão só era acessada uma ou até raramente, duas vezes ao ano.
— Você tá demorando — gritou Melissa, não aguentando mais manter aquela porta aberta.
— Me dá dois segundos. Já achei o que preciso — o jovem juntou o material, pedindo mentalmente, que se Pirulito estivesse ali, mesmo que no mundo espiritual, desse o fora para que ele pudesse fazer o que tinha de ser feito.
Bill se aproximou do corpo do animal e com um lençol em mãos, puxou o bicho pela pata gelada. Algumas moscas-varejeiras, amigas da infeliz suicida, voaram fazendo um barulho que remetia à morte. Bill se arrepiou, como se a própria senhora do reino mórbido colocasse sua mão esquelética em seu ombro e dissesse em sussurro brando de que aquele ser agora pertencia ao mundo dos mortos, mundo aquele que Bill e todo o grupo dos pastelões do colégio Doctor John Dalton iriam estar um dia.
— Sinto muito, amigão. — Bill enrolou o corpo do cãozinho e o colocou sobre o degrau da escada, em seguida, puxou a pá que estava, agora, escorada ali próximo ao corrimão.
— Abram espaço que estou passando. — Ele subiu com o corpo do pequeno cachorro e foi direto para a porta dos fundos que havia na cozinha e dava acesso ao quintal de sua casa. Enterrar o amigo ali não era a intenção, mas ele não poderia fazer mais nada no momento. O momento pedia pressa, sem despedidas formais.
— Deixe que eu te ajudo. — Frank tomou a pá que Bill tinha em mãos, caminhou até o lado de fora e olhando para o céu claro daquela noite fria e esquisita, começou a cavar uma cova, num espaço livre e distante do Jardim da mãe do amigo, a senhora Lewis provavelmente não iria gostar daquilo por dois fatores: primeiro por estar cavando seu quintal e segundo, por enterrar o Pirulito ali, sem ao menos avisá-la, mas como poderia o Bill informá-la, numa situação daquelas? Nem sequer ele conseguiu entender do que morrera o bicho.
— Eu detesto funerais. — Julia disse, saindo da porta e voltando a entrar na casa. Melissa e Edward se aproximaram dos outros dois, ainda atentos aos preparativos.
— Se você cavar uma cova rasa poderá ser de fácil acesso às aves de rapina da região. Sugiro algo mais fundo. — Bill disse, ao notar que Frank já havia parado com meio metro de buraco. Nem um esquilo caberia naquele buraco.
— Uma vez eu li na internet que se você enterrar um animal, ele ficará preso na terra para a eternidade. — Edward disse, com uma cara de quem estava sempre preparado para contas asneiras.
— Não há problema em enterrar um animal, Edward. Todos nós somos feitos da mesma matéria. — Melissa resmungou, cruzando os braços.
Assim que Frank terminou com a cova, Bill colocou delicadamente o corpo do animalzinho, enrolado no lençol, ao fundo daquele buraco frio e escuro. Parecia um fim triste e solitário, então ele retirou sua pulseira e colocou sobre o cão, numa atitude nobre de tentar dizê-lo que ele sempre estaria ali, junto a ele. Bill não teve coragem de enterrá-lo, então esse foi o papel de Frank naquele momento. O coveiro de cães.
— Isso é triste e melancólico. — Edward suspirou fundo, olhando para a pálida e triste cara do amigo, mas não evitou contar mais uma das suas histórias — vocês já viram aquele filme em que os animais são ressuscitados?
— Cala a boca, Edward! — Frank assentiu, de maneira séria, enfincando a pá na terra e cuspindo, num reflexo de desgosto.
— Eu falo sério! Ouvi um boato sobre algo parecido com isso na Carolina do Norte. Um fazendeiro conseguiu ressuscitar seu animal de estimação…
Bill dá um pequeno empurrão em Edward, interrompendo-o — já chega! Hora de entrar.
Ele ficou calado. Sentiu que ele não estava brincando.
Edward Bailey não era do estilo insensível, não, definitivamente ele estava mais para sem noção. Ele falava mais do que sua pequena boca suja pudesse controlar.
— Cara, você precisa parar de entrar nesses fóruns da internet. Você está ficando obcecado por histórias de terror. — Frank aconselhou, batendo o ombro abruptamente nele, antes de entrar novamente na residência dos Lewis.
— O que eu fiz? — resmungou ele, para si mesmo, seguindo-os. — Melissa, vai ficar aí?
Ela estava olhando de maneira fixa para aquela cova esquisita e de pouco aformoseamento, como se estivesse emanando boas energias para o ser que agora, repousaria por algum tempo. Talvez até os Lewis venderem a casa e os novos donos, inventarem construir uma piscina ou algo do tipo, e remover o cadáver do local. Seria trágico, ela pensou por um momento.
— Eu já vou entrar — ela respondeu, depois de alguns segundos em silêncio.
O cheiro que havia na casa, estava menos intenso e eles já podiam respirar sem tapar seus narizes com algo que impedisse a passagem das moléculas de odor.
Eles estavam calados. O clima estava tenso, triste e tácito. Não haveria mais espaço para continuar aquele filme, muito menos se divertir com qualquer outro jogo de mesa, depois daquele momento inesperado e delicado.
— Bill. B**e o pé no chão. — Julia pediu. Não fazia sentido e a cara dele e dos demais exibiam uma expressão de dúvida quase que no mesmo instante em que ela estendeu as mãos, alertando-o.
— Não é legal pisar na terra onde você enterra um ser e depois pisar em sua casa, isso traz azar. — Ela acrescentou, ainda com as mãos estendidas, como se tentasse impedir de maneira inválida a entrada do amigo, na própria casa.
— Tá tudo bem, Julia. Eu não sou supersticioso. — Ele desabafou, respirando fundo e entrando na cozinha. Melissa fez o mesmo em seguida.
— Bom, tá ficando tarde. Acho que é hora de irmos... — Melissa falou, ainda estranha com o que fizeram, ou deixaram de fazer. Não havia mais clima de cine terror. A vida poderia ser, vez ou outra, feia e melancólica, tanto quanto os filmes que viam e os livros que liam.
— Ela tem razão. Já passa da meia-noite. — Julia disse, olhando em seu relógio de pulso.
Ainda naquele ínterim de tempo, enquanto se moviam para ir até o corredor, o telefone que tinha à parede da cozinha, começa a tocar, alertando-os. Eles deram um pequeno pulo com o susto, num reflexo de medo. A primeira coisa que passou em suas mentes, quase que em uma onda telepática coletiva, foi que poderia ser a senhora Lewis e suas preocupações exageradas com o filho. Não seria a primeira vez que ela fazia aquilo.
— Será ser minha mãe? — Bill perguntou franzindo a testa e indo em direção ao telefone. Ele tivera o mesmo pensamento dos demais, mas sua cara era de preocupação, afinal de contas, ele não queria contar sobre o que acontecera naquela noite.
— Alô? — Sua voz saiu miúda, ainda fixado no instante anterior, onde enterraram seu melhor amigo, no quintal. Levar sua mente àquela cena fazia ele sentir involuntariamente cheiro de carniça com terra molhada.
O ruído branco do outro lado da linha parecia uma tempestade, daquelas que causam medos até em adultos corajosos. Era como uivos de almas penadas em busca de consolo e de ouvidos a quem pudesse ouvi-las.
— Alô. — Ele insistiu, mas dessa vez um pouco mais impaciente — volte a ligar outra hora, não estou conseguindo ouvir nada.
— Bill… — Uma voz amarga disse, ao fundo. Era metálica, maléfica e distante, como um pesadelo iminente — Pirulito tá aqui. Ele corre e morde a canela. Ele corre… Corre com o lençol branquinho, Bill. Ele vai morder sua canela.
— Quem é você?! — A indagação histérica do garoto chamou a atenção dos amigos, que não entendiam o que ele estava ouvindo e, porque estava agindo daquela maneira — se isso é algum tipo de trote, você pode ter certeza que irei rastrear o número e fazer um boletim na polícia.
Bill estava eufórico. Aquela voz não o assustava, mas o deixava inquieto e revoltado. Ele foi até a janela da cozinha, ainda com o telefone no ouvido. Ele segurava o aparelho com o ombro, enquanto usava as mãos para abrir as persianas da janela e expiar lá fora, na intenção de ver quem o observava, pois, como poderia saber aquilo. A rua estava escura, como as ruas de um pesadelo, da qual você não consegue se mexer, enquanto a criatura demoníaca vem em sua direção, sedenta de sua carne.
— Bill… Você pode ouvir seus gracejos caninos? Ele está feliz aqui, agora. — A voz continuou a falar, do outro lado da linha. Agora, aquele som não-humano, causava arrepios por todo o seu corpo. Ele conseguia ouvir pequenos latidos como os que Pirulito costumava fazer quando estava em euforia.
— Vai pro inferno! — Ele jogou o telefone no chão, quebrando-o em vários pedaços.
— EI! Espera aí! O que está acontecendo? — Frank tentou acalmá-lo, mas o garoto estava transtornado. Ele fechou rapidamente as persianas da janela e andou em direção à porta dos fundos, trancando-a, retornando em seguida para seu lugar, frente aos cacarecos do telefone quebrado.
Bill se sentou no chão da cozinha e começou a chorar. Era um choro abafado e grosso, como de um menininho que acabara de sonhar com o bicho-papão e suas garras afiadas e pontiagudas. Como quando ele via o bicho preto e cabeludo no celeiro do tio Stephen, dia este que ele gritou tão alto, que sentira uma dor de garganta no dia seguinte. Era o pior pesadelo que um menininho como Bill Lewis poderia sentir, ver e ouvir.
Julia se sentou ao lado dele, acariciando seu cabelo, como uma mãe que acalma com suas doces e energéticas mãos maternas. Estas, que transmitiam paz, conforto e segurança.
— Ei… O pirulito tá num lugar melhor. Acredite… — Ela tentou passar conforto, mas talvez não entendesse tão prontamente o desespero dele e a confusão mental que se estabelecia em sua mente, carregada de ansiedade e angústia em tentar saber, quem diabos estava do outro lado da linha.
— Vocês poderiam dormir aqui comigo hoje? — Bill pediu da forma mais honesta, como uma criança que pede colo. Ele estava arrasado.
Os amigos se olharam em mutualidade, emanando uma sintonia de compaixão e responderam com um sim, ao concordar com a cabeça.
Podia-se ver dois metros de faixa de pedestre à frente de Bill e ele estava parado na calçada da avenida Amister, observando aquelas linhas simétricas, por um motivo curioso. Era uma manhã de segunda, dois dias depois da misteriosa morte de seu amigo-cão e da ligação estranha. Bill vesta sua jaqueta de lã favorita, roupa aquela que usava há cinco anos, por todo o outono e princípio de inverno. Ele nunca trocara, afinal, também nunca engordou um quilo sequer. Um carro passou na rua, causando uma corrente de ar e Bill observou a fumaça que saia do escapamento, mas logo sua atenção voltou para as listras da faixa de pedestre. Elas estavam estranhamente irregulares, como se fizessem ondas. Para Bill, pareciam cobras brancas, e isso o deixava assutado. Ele pensou por alguns segundos, que tipo de droga sua mãe poderia ter colocado nos ovos mexidos que comera no café da manhã. Ela sempre lhe preparava algo decente, mas quando estava com pressa, costumava deixar duas fatias de pães cobertas po
McNemar juntou todos os alunos na sala com um breve bater de palmas, como se chamasse a atenção do público para um grande espetáculo, e eles, como se soubessem o que fazer, entraram na classe, sentando-se em seus respectivos lugares. Ela foi breve em anunciar os preparativos para o Halloween. Era de sua responsabilidade a decoração de toda a instituição e fazia por puro passatempo. Ela aproveitava de momentos como aquele, para observar o talento de alguns alunos. Naquele ano, tivera a ideia de fazer algo diferente, como leitora assídua, achou de grande valia inspirá-los a escrever redações sobre lendas urbanas ou histórias fantásticas e assombrosas que aconteceram na região. Sabia que se incitasse a imaginação deles, poderia desenvolver seus lados criativos, e ainda de quebra, ganharia histórias interessantes para ler durante o feriado de Dia das Bruxas, na companhia de seu inseparável gato, Little Ben.Por orientação do diretor Evans, McNemar decidiu criar duplas para a atividade do f
Um pouco de suco de laranja escorreu pela rachadura quase imperceptível que havia na jarra de vidro em formato de abacaxi, que Eva comprou na feira de artigos clássicos. Ela tinha a impressão que aquele objeto, vindo originalmente do Brasil, remetia belos dias de verão na casa de sua avó. O suco, como um rio, fez caminho pela mesa até alcançar o braço de Eva, que estava concentrada lendo uma revista de moda. Ela voltou para a realidade quando sentiu aquele toque gelado, e quando se deu conta do que estava acontecendo berrou o nome de Larry, seu marido, e ele apareceu, tão rápido quanto uma lebre que foge de um predador. Ela pegou a flanela que havia ali na pia e se debruçou sobre a mesa, interrompendo o fluxo.— O que houve, querida? — Larry perguntou espantado, mas conseguiu identificar o motivo do desespero dela. Ele soltou um suspiro breve ao saber que não era nada de mais. Pelo grito dela, ele jurou que ela tinha visto um intruso.— Aquela senhorinha mentiu para mim... ela havia di
A velha usina hidrelétrica da cidade, que fora desativada depois da instalação de mais duas novas em Scotland. Mas estas eram usinas nucleares. Não era algo bem visto, mas chegou sorrateiramente a região, como pragas — fato não muito agradável a maioria dos moradores do condado de Delaware. Acreditavam que aquelas usinas seriam em alguns anos, as responsáveis pelos novos casos de câncer. — Já a velha usina, pouco aproveitada, tornou-se abrigo secreto para estudantes foragidos e usuários de droga da fábrica de pneus que havia ali próximo. Era um lu-gar interessante quando ainda era possível ser visto à luz do sol, mas extremamente sombrio a noite, como se ali mesmo, existisse uma zona morta, onde o portal entre esse plano e um outro mundo se abrisse, tra-zendo à tona todas as almas que vinham em busca de prazeres carnais em outros humanos viciados em dro-gas, bebida ou pornografia. Mas para Adam, era o local ideal para praticar tiro ao alvo. Ele costumava ir para lá quase todo dia, semp
(Atenção: esse capítulo contém tema sensível)Um círculo. Havia um halo na lua da silenciosa noite de 14 de novembro de 1977. Um perfeito círculo que formava um anel prateado cintilava no céu, como se Deus olhasse a desgraça logo abaixo. Sob essa luz, haviam corpos. Estavam no estábulo dos Morris. Era o senhor Morris e sua filhinha, Anna de cinco anos. Tudo começou com uma relação peculiar entre um padre e uma devota da cidade. Eles costumavam se encontrar todo domingo, e não era para assistir à missa. Mesmo que soubessem ser errado fazer o que faziam detrás das curtinas da igreja, mantinham uma relação de muita intimidade, até o dia que Gayle Gardner ficou grávida. Ela não esperava aquilo, apesar das aventu-ras sexuais, não acreditava que no auge de seus qua-renta anos pudesse dar à luz a outra criança. Boris Cales, padre e cuidador de idosos da Santa Casa de Misericórdia, não gostou nada da notícia. Para ele, era um sinal de que deveriam ter dado um fim àquela rela-ção. Vindo de um h
Bill gostava do cheiro da lasanha de frango que Eva costumava preparar às terças, porque o fazia lembrar do dia em que eles saíram juntos para a lanchonete do Ed, quando acidentalmente ela queimou o que seria uma torta salgada. Talvez se a torta não tivesse queimado, eles não teriam saído, se divertido e aprendido uma nova receita. Bill acreditava que certas coisas aconteciam por um proprósito e aquele em especial, era o melhor deles. — Nada de celular à mesa — disse Eva, limpando a boca em um guardanapo e encarando-o. Ela estava preocupada com ele. Tinha recebido a notificação do colégio acerca da briga e um telefonema da senhora Bailey informando que ele esteve lá na casa dela, quebrando as coisas do Edward. Ele não estava na melhor das fases. Eva estava no limite e uma mãe no limite sempre faz algo que se arrepende depois, mas não por ser ruim ou má educadora, mas por querer poupar os filhos de desgraças quase inevitáveis.— Eu sei que estou de castigo, mas já terminei de comer —
Nos corredores do colégio, Bill percebeu que todos estavam fantasiados de algo, mas até onde ele se lembrava, o dia das bruxas seria em dois dias.— Doces ou travessuras? — Frank, o amigo beijoqueiro o surpreendeu por trás, mostrando uma cesta vazia. Ele estava vestido de Frankenstein — original...— Você não está um pouco grandinho para isso, Frank? — Bill indagou, olhando para a cara dele. Ele ainda mantinha a cesta estendida, como se esperasse um doce.— Você veio de quê? Diretor Evans? A cara você já tem, falta só o bigodinho... — Frank zombou, olhando para os outros alunos e suas fantasias esquisitas. — Não sabia que você estava tão distante. Hoje é sexta-feira! É dia de festa de halloween do colégio. Olha para a Elle. Ela está de coelhinha sexy.— E daí?— E daí que isso é um sinal. Coelhinhos trepam, zé mané. E muito. Ela sabe como me passar bons sinais — Frank era um retardado na maioria das vezes, até quando estava falando de sua própria namorada.— Isso é estranho — Bill olho
Na avenida Richard Bells, 122, Bill e Edward esperaram em pé. Cada um carregava uma mochila onde colocaram o que acreditavam ser essencial. Bill com a lanterna mágica e um par de estilingue e Edward, uma bombinha de asma e um óculos de mergulho — na verdade, nem ele sabia o que fazia com uma mochila nas costas.Eles esperaram por trinta minutos até se cansarem e se sentarem no chão da calçada frente ao velho posto de combustíveis, onde ainda era possível ver as bombas cobertas por poeira e casas de aranha, também havia uma grande placa onde estavam os preços dos combustíveis há sete anos — eles mudaram consideravelmente.Vez ou outra, Bill olhava para o relógio de pulso e pensava se aquele atraso seria parte da peça em que possivelmente Adam e John estavam prestes a pregá-los.— Olha lá, Bill! — Edward exclamou, cutucando repetidas vezes o braço do amigo e o chamando a atenção para o que estava prestes a acontecer em seguida. Bill estava preparado para o que quer que acontecesse, mas i