Casualidades da vida

Casualidades da vidaPT

Romance
Mel Pimentel   concluído
goodnovel12goodnovel
10
4 Avaliações
87Capítulos
8.0Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Série: Babá por acaso. ---- Uma invasão. Uma escolha. Um contrato de trabalho. Uma babá. Um pai solteiro. O nascimento de um amor e a resposta de uma vida. Cassandra Hall, ou só Cass, como prefere ser chamada. Foi abandonada em um orfanato assim que nasceu e sua vida não foi fácil, tudo piorou após a morte de sua mãe adotiva. Sem rumo, e persuadida por seus amigos, tinha apenas um objetivo: Invadir a casa de Isaac Jhonson, mas como nem tudo está em nosso controle, jamais imaginou que ao ser capturada, receberia uma proposta inusitada. Ou, vira babá do filho de Isaac, ou é entregue a polícia. Ser babá nunca esteve em seus planos, menos ainda dos filhos do dono da casa ao qual invadiu. Porém, quando Pietro vê a invasora, se apaixona na mesma hora, a lançando em um emaranhado de confusão e descobrimento. Sem opções, aceita esse desafio que tem prazo determinado. Ao contrário do que a menina imaginava, esse giro de 360° graus em sua vida, não vai ser tão ruim assim. Vai ser bem divertido, um grande aprendizado e revelador. Além de trazer uma maior maturidade e compreensão para a vida da garota, que nunca pensou que a felicidade um dia poderia sorrir para ela. A vida tem meios de nos pregar certas peças e nos fazer viver coisas antes inimagináveis. Cassandra não imaginava que essa invasão seria uma porta para tudo que jamais imaginou ter em sua vida. Ela entra na mansão como uma garota perdida e tem a chance de se tornar uma linda mulher ao aprender muitas coisas novas. 'A existência é feita de tal maneira que, muitas vezes, os pequeninos acasos trazem as grandes catástrofes. -Albert Delpit'

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Cristina Fernandes
Um livro simplesmente fantástico...espero puder ler mais obras...Parabéns
2023-03-16 10:16:22
2
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Roseli Pimentel
amando esse liberação
2023-03-09 22:22:15
2
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Heitor Ferreira
Estou amando esde livro
2023-03-01 11:45:04
2
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Heitor Ferreira
maravilloso
2023-03-01 11:44:36
1
87 chapters
Prólogo •
••Vinte e quatro anos atrás••— Tem certeza que estamos fazendo o correto? – A mulher olhou para o marido bem apreensiva. — Acho que podemos lidar com isso. É só um bebê. – Aponta.— Como lidaremos com isso? Ela é uma criança e acabou de gerar outra criança. – O homem disse ríspido, deixando transparecer a fúria em seus olhos cinzentos. — O pai ao menos teve a decência de ficar e assumir, foi embora na primeira oportunidade que teve.— Vicente, se ela descobrir, jamais nos perdoará pelo que fizemos. – Argumentou chorosa pouco antes do portão do grande orfanato que vivia sempre aberto. — Acha que essa é a melhor alternativa?— Ela tem apenas dezesseis anos. Nos desrespeitou, se entregou para aquele homem e foi abandonada. – Apesar da fúria na voz, a mágoa estava estampada no olhar do homem. Ele sempre confiou na filha e se dedicou ao máximo para dar o melhor, e se sentia traído com essa gravidez não planejada. — Ela vai terminar os estudos, vai ser alguém na vida. Como sempre planejam
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Capítulo 1 •
-Atualmente.O plano era simples, pelo menos em minha cabeça. Iríamos entrar na Mansão, estudar todo o lugar, achar possíveis pontos para um futuro roubo - sim, eu sei que é errado, mas segundo eles é necessário. - e sair como entramos. Parecia um plano perfeito e sem falhas, todos estariam dormindo, ninguém iria se machucar, ninguém seria visto. Bom, pelo menos foi o que pensamos que aconteceria. Ou melhor, eu pensei que seria assim, mas meus amigos não me deixaram a par de todo o plano. Infelizmente, nem tudo na vida acontece como planejamos e é aí que começa minha história. A partir do momento que pensei que tudo daria errado em minha vida...— Ferrou, acho que nos descobriram. — Chace entra correndo no quarto e puxa a porta para fechar. Sem fazer barulho, claro. Todos arregalam os olhos, tensos com a notícia. Eu realmente não deveria ter topado isso.— Como assim? Fizemos tudo direitinho. — Pergunto baixo e ele se aproxima de mim. Me fazendo recuar um pouco por invadir meu espaço
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Capítulo 2 •
Encaro o homem à minha frente com meu ódio explícito e me irrita mais ainda o fato dele estar fingindo que não estou aqui, enquanto analisa alguns papéis calmamente. E eu? Uma mera pessoa insignificante em sua frente.Lá estava eu, escondida no lugar que decidimos ser o esconderijo perfeito, caso fôssemos seguidos. Uma caverna com a entrada coberta por folhas, bem camuflada por sinal. Esperei um bom e entediante tempo, antes de finalmente sair e tentar chegar em casa. Para o meu azar a floresta estava tomada pelos malditos seguranças, que conseguiram me capturar e trazer para esse homem, que possivelmente vai me entregar para a polícia. Eu fiquei lá o dia praticamente todo, à toa. Que ódio.Estou com fome, suja de lama, molhada e machucada. Um combo maravilhoso. O que me faz ter certeza de que se eu sair dessa, nunca mais volto a invadir casas alheias. Continuarei em casa e eles que lutem. Acho que vou embora, tomar um novo rumo na vida, totalmente convicta de que sou lerda demais par
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Capítulo 3 •
Olhares, muitos olhares. Foi o que me foi direcionado quando cheguei ao meu quadrante em um carro um tanto luxuoso, mesmo eu tendo pedido para vir no mais simples possível. Parece que não era tão simples assim. Chegar também com um segurança grande e com terno todo preto, foi a cereja do bolo para os olhares curiosos.Nossa comunidade é pacífica e bem organizada, assim como os quadrantes, que foi o nome dado para dividir as lotações, que são de A a E. Segundo alguns moradores, é mais chique esse termo usado.— Espera aqui que eu já volto.— O senhor Jhonson mandou que ...— Eu sei, eu sei, Grandão. Esse vai ser nosso segredinho, ok? — Abro um sorriso, mas recebo uma carranca de volta, mostrando que ele não vai desobedecer o chefe — Se em dez minutos eu não sair. Você pode entrar igual fazem nos filmes. Só quero me despedir dos meus amigos e pegar algumas coisas, com privacidade.— Dez minutos.— Você é top, Grandão. — Abro a porta e entro. Suspirando fundo após recostar. — CASS!!! —
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Capítulo 4 •
Subo a escada enquanto equilibro a bandeja de café da manhã em minhas mãos. O horário que eles determinaram para as crianças acordarem é uma tristeza aos meus olhos. Sete horas da manhã, que tortura. Sílvia chegará mais tarde hoje, pois vai ao centro da cidade comprar o material escolar das crianças. Por isso, deixei que eles dormissem até as oito, visto que segundo a mensagem que ela enviou para o segurança, eu deveria fazer várias coisas. O pai deles ainda não deu o ar da graça, porém pelo que Grandão disse, ele sempre malha até as oito ou nove e depois vai cumprir seus afazeres, seja o dia todo em seu escritório ou indo em empresas que tem sociedade. Segundo os jornais e revistas apontam, ele herdou uma fortuna milionária de seus avós, que criaram ele desde cedo, quando perdeu sua mãe — suponho eu que perdeu ela, pois ninguém fala sobre ela há muitos anos—. O pai foi um caso de uma noite de sua mãe e nunca chegou a conhecer. Com a fortuna em mãos, ele passou a investir em alguns e
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Capítulo 5 •
Abro um olho e depois o outro, lentamente. O dono da voz está diante de mim, com os braços cruzados e com um conjunto moletom preto que eu novamente queria morar dentro. Por que essa coisa ruim fica tão sexy nessas roupas? Devia ser proibido uma pessoa completamente ignorante ser bonita. Seu cabelo está levemente molhado pelo suor, esse homem curte se exercitar, eu queria ter essa disposição.— Um minuto de paz arruinado com sucesso. — Bufo irritada e cruzo os braços. Ativando minha criança interior que parece irritar muito ele — E outra coisa, eu não menti sobre nada do que eu disse a eles. Então, não acho que tem o direito de argumentar sobre isso. — Arqueio a sobrancelha direita, assumindo uma expressão insolente. — Você me conhece há pouco menos de um dia e já tem opinião formada sobre mim? — Já ouviu falar de ranço à primeira vista? Então, foi isso. — Ele arqueia a sobrancelha, imitando minha expressão — Sabe quando olha para alguém e pensa: Certeza que é esse daí é babaca. Foi
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Capítulo 6 •
Três dias se passaram desde a minha chegada. Sai do quarto somente quando fiquei com Pietro, geralmente perto das refeições ou quando ele queria brincar, isso claro, quando ele não tinha compromisso. Essas crianças têm a agenda tão cheia, que fico cansada por eles.No momento estou sentada na árvore que me ajudou na fuga outro dia e feliz por caso o Lobisomem decida me importunar, estarei no alto e é só fingir que não estou ouvindo. Descobri que ele está mais em casa esses dias pois quer ficar de olho em mim, já que ainda não sou confiável. Então ele não tem trabalhado tanto como geralmente faz.Escuto uma movimentação abaixo, mas não me dou o trabalho de olhar. Fecho os olhos e relaxo, já imaginando que possa ser ele.— Até quando serei punido por uma risada inocente? — Escuto a voz de grandão.Se tem uma coisa que faço e não gosto muito, é guardar rancor, mas já estou super querendo voltar a falar com ele. Só que estava com vergonha de chegar e simplesmente falar, vai que ele me ign
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Capítulo 7 •
Ontem quando voltei ao carro, o clima estava tão tenso, que por pouco não nos sufocou. Eu conseguia sentir o ódio do meu futuro chefe por mim e até me senti mal, pois mesmo que eu ache algumas coisas, eu estou a menos de uma semana aqui e não tenho moral alguma para falar. Afinal, eu fui pega invadindo a casa dele. Não é como se eu fosse a pessoa mais certa do mundo, para dar palpite onde não sou chamada. Infelizmente ele dessa vez também está certo em alguns pontos, menos na parte que é super ignorante.Eu deixei os biscoitos que havia comprado para ele no banco e logo sai do carro, entrando rápido e indo direto para o quarto. Ainda estava de tarde, mas eu apenas tomei um banho e fui dormir, feliz por não ter sido incomodada durante esse processo.Ao acordar hoje, não por livre e espontânea vontade, mas por Grandão ter decidido que as sete horas seria a hora perfeita para me acordar. Eu xinguei bastante mentalmente por isso, tá que eu praticamente hibernei, pois dormi muito, mas eu n
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Capítulo 8 •
Me olho no espelho assim que termino de escovar os dentes e lavar o rosto. Meus olhos cinzentos estão especialmente claros hoje e meus lábios bem vermelho, mas a cara inchada de sono rouba toda a cena. Meu cabelo já está crescendo, ainda estou arrependida por surtar e cortar, ele estava enorme.Saio do banheiro e vou até o guarda roupa, escolher que roupa colocarei para esse dia de folga. Isaac vai sair com as crianças e todos aqui teremos o domingo de descanso. Abro o móvel e fico encarando as peças, estou ficando sem opção de roupas boas, talvez eu peça um adiantamento ao homem para comprar algumas roupas. Homem esse que precisa de um apelido novo e parar de me perturbar até em pensamentos. Estou me sentindo frustrada por ser tão fraca para homens bonitos.Escuto uma certa gritaria no corredor e me apresso para olhar, abro uma fresta da porta e encaro a cena frente a porta do quarto das crianças. Pietro está chorando e tentando falar, Isaac está ajoelhado em sua frente, tentando aca
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Capítulo 9 •
Sobrevivi a quase duas semanas aqui e me sinto orgulhosa disso. Achei que iria fugir no dia seguinte, mas eu seria bem burra caso fizesse isso, pois a única coisa ruim aqui é o dono de tudo. E para evitar qualquer atrito entre nós, eu evitei ao máximo o homem. Estou evitando encontros com ele desde o dia que ganhei a gatinha. Só estou conseguindo, pois essa casa é enorme e Isaac vive no escritório. Pelo pouco que Grandão me disse, ele está assim porque uma das empresas que investe, vai de mal a pior e por isso, hoje ele saiu e até agora não voltou. Deve ser tenso ter que lidar com coisas tão importantes assim, não sei se eu teria capacidade e coragem para ficar de frente com essas coisas. Sou meio medrosa em relação a isso e costumo não querer essas responsabilidades. Caso eu faça algo errado e a culpa recaia sobre mim, eu tenho certeza que surtaria. Outro motivo de evitar os encontros, são pelo simples fato de minha TPM estar em seu auge, ou seja, eu estou mais insuportável que o n
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