A manhã do dia seguinte já começou muito animada, mas não para mim. Eu tinha ouvido a voz da minha futura sogra do meu quarto conversando com minha mãe, e se eu não me engano, era sobre meu casamento. Suspirei assim que sai da cama e fui direto pro banheiro, desejei ficar trancada no mesmo até o dia acabar, ou então até esse pesadelo passar. Mas não iria adiantar, era essa minha vida a partir de agora. Fiz minha higiene, arrumei meu cabelo e sai do quarto. Enquanto eu descia, elas me olharam e minha sogra me deu um sorriso.
- Bom dia querida. - Bom dia. - Sorri, a cumprimentado com dois beijos na bochechas. - Bom, estava conversando com sua mãe sobre o casamento, estávamos vendo uma igreja mara... - Não. - Interrompi ela. - Não quero me casar na igreja, o que estou fazendo não é por amor e não vou pra igreja por causa disso. - Minha filha...? - Não mãe, eu sempre sonhei que me casaria em uma igreja, então não vou destruir isso agora. Eu não quero igreja. - Hum... então tudo bem, vamos fazer aqui em casa ou lá na minha mesma, como preferir. - E se fosse na praia? É um lugar lindo e sossegado. - Minha mãe deu ideia. - Verdade. O que me diz? - minha sogra perguntou, me olhando ansiosa. - Ok. Pode ser. - Sorri de lado, suspirando. Deixei elas de lado e comecei a mexer no celular, até o Matheus entrar na sala. - Oi meu querido. Que surpresa. - Oi meninas. Vim ver se não estavam enlouquecendo já? - Perguntou, rindo. - Não meu querido, estamos escolhendo um lugar pro casamento de vocês, que tal a praia? - Minha mãe fala, sorrindo. - É um lugar bom. Mas mãe, temos aquele sítio, poderia ser ali né? - Oh, verdade! Temos um sítio que tem um lago enorme, poderíamos fazer ali. - Por mim, tá ótimo. - Matheus concorda. - Minha opinião não vai valer de nada mesmo. - Falo, levantando e indo até a cozinha. Abro a geladeira e fico vendo o que tem ali, pego uma torta de chocolate e viro fechando a porta. Quando virei, dei de cara com o Matheus, que esta na porta me encarando. - Qual é o problema? - Pergunto, indo até o armário e pegando um prato. - Qual é o seu? Elas estão lá na sala, toda empolgada e você toda grossa falando daquele jeito. - Ah você se incomodou com isso? Não me importa. Não quero me casar. - Eu também não, mas pelo o menos finja que está se importando um pouco. - Mas eu não estou e nem quero saber de nada. - Falei, com raiva daquele homem. - Então tudo o que elas decidirem, tá ótimo? - Por mim... - Eu ia continuar a falar, mas o celular dele tocou, o fazendo atender. - Oi amor... - Falou, saindo da cozinha. Suspirei, mais essa... ele tem uma mulher. Um tempo depois, ele volta e com o celular na mão. - Olha, me desculpa ter falado assim ok? Te entendo e acabei descontando em você. - Tudo bem Matheus. - Dei de ombro, sem me importa. - E essa torta? - Perguntou, olhando meu prato. - Você quer? - Perguntei. - Só se for o seu. - Disse, e parou ao meu lado, metendo o dedão na torta e pegando um pedaço. - Poxa Matheus, essa mão suja no meu bolo. - O que? É bom, ó só.... - Pegou mais um pedaço e passou na minha bochecha. - Eu não acredito. - Falei, me irritando e ele começou a rir. - Que gatinha. - Disse, puxando meu rosto e deu uma lambida, querendo ou não, mexeu comigo e ele percebeu. - Foi mal. - Não tem nada. - Sorri, peguei com o dedo e passei em seu nariz. - Que gatinho. - Rir. - Tu me paga. Ficamos brincando até a torta acabar e ele ir se limpar. O restante do dia, fiquei no meu quarto mexendo na internet. Ju acabou me ligando pra colocar as fofocas em dia, e disse que Thayane estaria voltando de viajem. Thay como era conhecida, é uma amiga nossa. Sempre fomos o trio. Ela estava a um ano na França e está voltando pro Brasil. Eu não via a hora de estar com minhas amigas. O resto do dia passou e fui logo dormi. Minha cabeça doía demais. ~ uma semana depois ~ Eu passava os canais e nada de bom na televisão. Era sexta-feira à tarde e todos sumiram. Escutei a campanhia tocando e fui atender, e dei de cara com o Matheus, que sorriu ao me ver. - Oi noivinha, tá sozinha? - Ele perguntou, me dando um beijo na bochecha e entrando. - Oi, estou sim. Acho que minha mãe saiu com a sua. - Normal né? Elas estão como carne e unha. - Ele falou rindo, e fomos pra dentro. - Pois é. Você aceita água, um suco? - Perguntei. - Não, eu vim aqui pra te chamar pra sair, topa? - Sim, pra aonde? - Meus amigos querem ir pra um barzinho novo e eu vim te chamar e eles querem te conhecer. - Ata, então vamos. Você vem me buscar? - Sim, umas 21:00 eu estou passando aqui tá? - Assenti. - Agora tenho que ir, vou me arrumar ainda, só vim falar contigo isso. - Ata, vou te levar até lá fora. Ele apenas concordou e fomos saindo. - To indo noivinha, até mais. - se despediu, me dando um beijo na bochecha. Ele entrou no carro e eu entrei logo. Fui pro meu quarto, e fiquei vendo minhas roupas. Acabei pegando um vestido branco com decote. Peguei um salto, e deixei tudo na cama. Como eu já tinha lavado o cabelo, apenas joguei uma água no meu corpo, passei meus cremes e sai. Passei uma prancha no cabelo e enrolei minhas pontas. E me vesti. Enquanto eu estava sentada na cama, peguei o celular e liguei pra Ju. - Oi amiga - Ju falou. - Oi, você vai sair? - Por enquanto, não. Por que? - Vamos a um barzinho? - Claro. Vem me buscar? - Sim, mas fique logo arrumada, pois eu já estou pronta e já já Matheus está aqui. - Hum... Vamos sair com o Matheus é? - Sim e para de safadeza. Beijos e até daqui a pouco. Desliguei o celular sem esperar por sua resposta, e fui fazer minha maquiagem. Escutei o meu celular tocando e vi que era o Matheus, olhei pela janela e seu carro já estava parado ali. Peguei minha bolsa colocando minhas coisas e sair de casa. - Fiu fiu hein? - Matheus brincou, me olhando de cima pra baixo. - Estou gata? - Você é gata. - Ele sorriu de lado. - Obrigada, você também não está nada mal. - Falei, sorrindo de lado. - E eu chamei a Ju pra ir conosco, ela está esperando por nós. - Me fala aonde ela mora e vai me guiando. Falei aonde ela mora e o caminho foi tranquilo, já que ela morava perto. Matheus buzinou e logo apareceu ela com um vestido vermelho e os cabelos soltos, caindo perfeitamente em seu ombro. - Oi meus noivinhos. - Ela disse, cumprimentando o Matheus e me dando um beijo na cabeça. - E aí doida. - Matheus disse, sorrindo. - Matheus vai ter amigos gato lá? - Sim po, só tenho amigos gatos. - Ah coitado. - Ela riu. Eles se conheceram dias depois que o Matheus apareceu lá em casa, no início Ju não queria muito papo, mas Matheus conseguiu desfazer o gelo e os dois se deram bem. O caminho até o tal barzinho foi tranquilo, não tinha muito trânsito e Matheus conversava animadamente com a Ju, então não demoramos. Desci do carro arrumando meu vestido, já que tinha subido. Matheus parou ao meu lado, me olhando arrumar e me ajudou a puxar pra baixo, já que atrás eu não tinha visto. Sorri de agradecimento, e percebi que ele estava muito próximo. Olhei e ele aproximou e selou nossos lábios, me deixando surpresa. Corei e ele pegou na minha mão, sorrindo de lado. Ju já estava na frente, mas esperou por nós. Entramos no tal barzinho e já estava um pouco cheio, um dos amigos do Matheus chamou ele indicando a mesa e fomos até lá. Só na mesa tinha uns cinco homens. Todos eles cumprimentaram o Matheus e olharam com curiosidade. - Gente, essa é a Carol, e a amiga dela Ju. - Matheus nos apresentou. Sorri pra todos eles, todos muitos lindos. - Esse é o Bruno, Jota, Pedro, Fernando e João. - Matheus falou o nome de todos, e claro que eu não ia lembrar de ninguém. Sentamos e pedimos nossas bebidas. Eles conversaram sobre tudo, e Ju ficava conversando comigo, trocando olhares com o Bruno. Ela não tinha jeito mesmo! A noite foi bastante agradável, até que virei a cabeça e vi Nicole, a namorada ou ex do Matheus. Ela encarava ele, e me olhou. Ela me olhava com uma cara horrível e me sentir incomodada. Matheus percebeu meu incomodo e olhou pra aonde eu estava olhando e deu de cara com a mesma. Dava pra ver no rosto dele o quanto estava incomodado com a situação, seu rosto tinha ficado até um pouco pálido. Se remexeu na cadeira e deu um gole na bebida. - Nicole está aqui. - Falei em seu ouvido. - Eu sei. - Ele falou, olhando pra Bruno que acabou vendo. - Vish, deu ruim. - Bruno disse, rindo de lado e voltando a conversa com a Ju, que também percebeu o clima. - O que foi amiga? - Perguntou, em meu ouvido. - Vamos até o banheiro? - Perguntei a ela. - Claro. - Falou, levantando da cadeira. - Vai aonde? - Matheus perguntou, me olhando a levantar. - Ao banheiro, já volto. - Falei, me abaixei e dei-lhe um selinho. Ele apenas ficou parado me encarando e fui andando. - Amiga, vocês estão ficando? - Ju perguntou, quase gritando no banheiro. - Não. A namorada dele está aqui. - Falei, lavando minha mão. - O que? A namorada? Quem é? - Quando formos pra lá, eu te a mostro. Ela estava nos olhando com raiva. - E você ainda beijou ele. Meu deus, ela vai te matar. - Ela disse, rindo alto. - Tô nem aí pra ela. - Dei de ombro, sorrindo. Saímos do banheiro e fomos andando, mas acabei vendo Matheus com a Nicole em um canto, e ela fazendo uma cara de triste, e o abraçou. Suspirei, e olhei pra Ju, que me abraçou de lado e fomos andando, mas tentei não demonstrar nada. - Vocês foram fabricar o banheiro? - Bruno perguntou, rindo. - Não né. - Ju respondeu, rindo. - Ata. Então... Ele começou a puxar assunto e eu tentei prestar atenção, não querendo virar a cabeça e dar de cara com o casal. Matheus sentou ao meu lado, me assustando. Fiquei bebendo e fiquei viajando nos meus pensamentos. - Tudo bem? - Matheus perguntou, me olhando. - Tudo, e você? - Respondi, calmamente. - Tudo. Nicole veio falar comigo... - Ata. Queria ir embora, será que podemos ir? - Perguntei, olhando as horas e vendo que já se passava de uma da manhã. Matheus concordou, e foi se despedir dos amigos, que queriam marcar algo pra fazer. Bruno pediu pra Ju ficar mais um pouco, e iria levá-la até em casa. Ela resolveu ficar e fui andando do lado do Matheus até o carro. Quando ele abriu a porta do carro, escutamos alguém gritar e viramos. Nicole vinha atrás, chamando pelo o Matheus. Parou na frente do Matheus e me olhou, sorrindo. - Oi Flor. - Ela disse, sorrindo de lado. - Math, será que você pode me levar em casa? - Ela perguntou, sorrindo pro Matheus. - Sim, entra aí no carro. - Ele disse, dando de ombro e indo até a porta. Nicole veio andando e parou na minha frente. - Da licença amorzinho? - Ela falou, me empurrando e abrindo a porta da frente e sentando. Respirei fundo, e fui atrás mesmo. O Matheus me olhava o tempo todo pelo o retrovisor, mas eu ignorava. - Math, deixa primeiro ela e me leva? Quero conversa com você. - Ela disse, arrumando o cabelo. Apenas revirei os olhos, e fiquei quieta. Matheus entrou na minha rua, e logo parou em frente à minha casa. Peguei minha bolsa, e sai do carro sem olhar pra trás.Matheus Narrando. Nicole tinha feito aquilo tudo pra provocar. Não tínhamos terminado, eu ainda sinto algo muito forte por ela e também tem a Carol. Porra, ela me deixa louco, quando a vi hoje com aquele vestido branco, minha vontade era de rasgá-lo e ter pego ela ali mesmo. Mas me comportei. Fiquei batendo papo com os caras e a noite não poderia estar melhor. Até eu dar de cara com a Nicole. Dava pra perceber que Carol ficou incomodada, e eu também havia ficado. Quando Carol foi até o banheiro, me pegou de surpresa me dando um selinho, mas deixei pra lá, no fundo até gostei da sua atitude. Levantei e fui andando até Nicole. - Oi, veio acompanhado é? - Ela perguntou, de deboche. - Para com isso, por favor. - Pedi, suspirando. - Eu não vou fazer nenhum barraco não, você sabe que não sou mulher disso. - Ela disse, sorrindo de lado. Nicole era uma mulher e tanto, mas sabe como se comporta como uma doida, esse lado que eu não gostava tanto. - Você está com raiva? -
Carolina narrando. Meu casamento estava indo tudo bem, todos estavam conversando entre si, se divertindo. Ao contrário de mim, que sempre tinha que força um sorriso. Minha mãe estava flutuando, junto com minha sogra. Meu pai e o meu sogro, estavam em uma roda de amigos da empresa só falando o quanto seria bom esse casamento. Ju esta dançando com o Bruno, e rindo. Pelo o menos ela estava com alguém que está afim de verdade. Eu estava dançando com o Matheus, até ele sair de perto de mim e ir até uma mulher, que era a Nicole. Aquela mulher estava na festa e nem eu sabia. Suspirei e fui andando até uma mesa de frios. - Cadê seu noivo, Carolina? - Escutei meu sogro pergunta, me olhando. - É... ele foi lá dentro, ao banheiro. - Disfarcei, pra não dizer a verdade. - Tem certeza? - Ele perguntou, me olhando atentamente. - Bom, eu apenas o vi com uma mulher, não sei para aonde foram. - Respondi. Ele me deu as costas sem falar nada e foi com rapidez pra dentro da casa
Logo puxei Matheus pra irmos até a cama e deitei no mesmo. Observei ele um pouco, percebendo o quanto ele é lindo mesmo dormindo. Apaguei a luz e sai do quarto. Olhei o apartamento todo enquanto andava, era lindo mesmo. E só de pensar que eu viveria agora ali. Peguei uma garrafa de vinho e abrir, indo até a varanda e sentando em um sofá. Fiquei vendo as estrelas ali e bebendo o vinho. Até que deitei e dormi ali mesmo. - Carol? - Escutei uma voz chamando e sentia meu rosto queimar aos poucos. - Acorda Carol, você vai ficar com dor ai. - Abrir meus olhos, e dei de cara com Matheus na porta só de bermuda e o sol em minha cara. - Aí merda, fiquei bebendo aqui e acabei dormindo. - Falei, levantando e sentando. Arrumei meu cabelo, prendendo o mesmo e olhei Matheus. Ele veio andando até mim, e sentou ao meu lado. Me abraçou de lado, me dando um beijo no rosto e ficou ao meu lado quieto. - Tá de resseca? - Perguntei. - Sim, mas tomei remédio. - Acho que também est
O dia logo amanheceu, a hora passou tão rápido que parece nem que dormi tanto assim. Fiquei enrolando na cama, até que tive coragem de levantar e fui até o banheiro. Fiz minhas necessidades e sai do quarto. Fui andando devagar e parei em frente ao quarto do Matheus. Abrir devagar e não tinha ninguém ali. Fechei o mesmo e fui andando até a sala, a mesma estava vazia também, olhei pra cozinha e ninguém também. Ele não havia dormido em casa. Suspirei e fui trocar de roupa, pra ir até alguma padaria próxima. Comprei algumas coisas que não tinha no apartamento e voltei pro apartamento. Entrei no elevador e fui pro meu andar. Mas parou um andar abaixo do meu, o que fez me lembrar do meu vizinho gato. Rir com meus pensamentos e quando olhei pra cima, sim, estava o gato do meu vizinho na minha frente. Ele estava com um sorriso no rosto, e diferente daquele dia, não estava com roupa de praia. - Oi vizinha. - Ele me cumprimentou, sorrindo. - Oi vizinho. - Sorrir. - Cara, posso te ped
Matheus narrando. Nicole ficou irritada vendo eu sair com a Carol e não ter levado ela pra casa, mas eu não poderia deixar a Carol sozinha e bêbada. E falando nela, ela estava linda e gostosa demais hoje. Ela estava apagada no banco do carro, e quando chegamos no apartamento, foi um sacrifício tirar ela do carro e subir com a mesma. Ela falava coisa com coisa e estava bêbada demais. Coloquei ela sentada no vaso do banheiro e fui até a cozinha, preparei um café e fui de volta pro banheiro. Encontrei ela tirando o vestido, e ficando apenas de lingerie de renda preta, e salto. Puta que pariu. Fiquei olhando o corpo dela, e ela sorriu safada. - Gosta do que vê? - perguntou, me olhando. - Vai pro banho Carol, sério. - Falei, desviando o olhar dela. - Vem comigo então. - Ela sorriu. - Não, vou lá na cozinha. Sai do banheiro quase correndo e fui até a cozinha. Suspirei, e passei a mão no rosto sentindo calor. Tirei a camisa e fiquei apenas com a calça. Coloquei o café
Carolina narrando. Minha cabeça doía. Parecia que passou um caminhão em cima dela, e a minha vontade era só de ficar deitada. Eu estava muito bêbada, mas eu lembrava de uma coisa... o meu beijo com o Matheus. Sim, isso eu lembrava muito bem e como. O meu celular tocava, o que me fez parar de pensar nisso. Peguei o mesmo e apenas coloquei na orelha, sem ver quem era. - Oi filha, tudo bom? Esqueceu da mãe é? - Era minha mãe, no telefone. - Oi mãe, a senhora me acordou. - Resmunguei. - Desculpa, mas você já viu a hora? - ela falou. - Filha, vamos semana que vem pra fazenda da família do Matheus. - Tenho escolha? - Perguntei. - Não querida, então depois a mãe do Matheus deve ligar pra vocês e resolver melhor, porque eu também nem sei de muita coisa. - Ta bom mãe, é só isso? - Sim, eu já estou ligando pra avisar antes pra a senhorita não sair. E acorda filha, vai almoçar vai. - Tá mãe, vou desligar agora tá? Te amo, beijo. Desliguei e coloquei o celular em q
Acordei com um braço em volta da minha cintura e um volume na minha bunda. Sim, eu estava de conchinha com o Matheus. Tentei tirar os braços dele em volta de mim, sem ter que acorda-lo. Ele não deveria nem ter se ligado que fez isso, então não era melhor ele acordar agora e ver isso. Consegui tirar seu braço e fui até o banheiro, fiz tudo o que queria fazer e voltei pro quarto. Deitei na cama, olhando pro teto. - Bom dia. - Escutei o Matheus dizer, com a voz rouca, acordando. - Bom dia. - Respondi. - Acordou faz tempo? - Ele perguntou. - Não, quase agora. - Falei, pegando o celular e vendo que era quase dez da manhã. - Que horas são? - Ele perguntou. - Dez já. Vamos acordar. - Já estou indo. Quero te levar pra conhecer a fazenda. - Então levanta, se não vai ficar tarde e eu quero aproveitar. - Falei, batendo no braço dele. Ele logo levantou reclamando e foi pro banheiro. Saiu com a toalha em volta da cintura e foi até o armário pegando uma roupa pra vesti
Era tarde quando fomos dormi. Matheus ainda tentava me beijar, mas me virei de costas e dormi, deixando ele sozinho. Acordei era nove e pouca da manhã. Matheus dormia tranquilamente e não iria acordar agora. Levantei com cuidado, fui até o banheiro, fiz tudo que tinha que fazer e troquei de roupa, já colocando um biquíni. Desci as escadas da casa e ninguém na sala, mas a porta já estava aberta. Fui até lá fora e vi dona Lúcia tomando café. - Bom dia. - Falei, sentando ao seu lado. - Oi minha querida, bom dia. Caiu da cama? - Ela disse, sorrindo. - Tenho costume de acordar cedo mesmo. Começamos a conversar sobre várias coisas e levantei, avisando a ela que eu iria andar por aí. A fazenda era muito grande, mas não era difícil de andar, então não dava nem pra se perde. Parei em frente aos cavalos e fiquei olhando. - Bonitos né? - Ouvi uma voz atras de mim, era o Danilo. Ele estava usando uma blusa e uma calça justa, com um chapéu de cowboy. - São sim, lindos