Matheus narrando. Nicole ficou irritada vendo eu sair com a Carol e não ter levado ela pra casa, mas eu não poderia deixar a Carol sozinha e bêbada. E falando nela, ela estava linda e gostosa demais hoje. Ela estava apagada no banco do carro, e quando chegamos no apartamento, foi um sacrifício tirar ela do carro e subir com a mesma. Ela falava coisa com coisa e estava bêbada demais. Coloquei ela sentada no vaso do banheiro e fui até a cozinha, preparei um café e fui de volta pro banheiro. Encontrei ela tirando o vestido, e ficando apenas de lingerie de renda preta, e salto. Puta que pariu. Fiquei olhando o corpo dela, e ela sorriu safada. - Gosta do que vê? - perguntou, me olhando. - Vai pro banho Carol, sério. - Falei, desviando o olhar dela. - Vem comigo então. - Ela sorriu. - Não, vou lá na cozinha. Sai do banheiro quase correndo e fui até a cozinha. Suspirei, e passei a mão no rosto sentindo calor. Tirei a camisa e fiquei apenas com a calça. Coloquei o café
Carolina narrando. Minha cabeça doía. Parecia que passou um caminhão em cima dela, e a minha vontade era só de ficar deitada. Eu estava muito bêbada, mas eu lembrava de uma coisa... o meu beijo com o Matheus. Sim, isso eu lembrava muito bem e como. O meu celular tocava, o que me fez parar de pensar nisso. Peguei o mesmo e apenas coloquei na orelha, sem ver quem era. - Oi filha, tudo bom? Esqueceu da mãe é? - Era minha mãe, no telefone. - Oi mãe, a senhora me acordou. - Resmunguei. - Desculpa, mas você já viu a hora? - ela falou. - Filha, vamos semana que vem pra fazenda da família do Matheus. - Tenho escolha? - Perguntei. - Não querida, então depois a mãe do Matheus deve ligar pra vocês e resolver melhor, porque eu também nem sei de muita coisa. - Ta bom mãe, é só isso? - Sim, eu já estou ligando pra avisar antes pra a senhorita não sair. E acorda filha, vai almoçar vai. - Tá mãe, vou desligar agora tá? Te amo, beijo. Desliguei e coloquei o celular em q
Acordei com um braço em volta da minha cintura e um volume na minha bunda. Sim, eu estava de conchinha com o Matheus. Tentei tirar os braços dele em volta de mim, sem ter que acorda-lo. Ele não deveria nem ter se ligado que fez isso, então não era melhor ele acordar agora e ver isso. Consegui tirar seu braço e fui até o banheiro, fiz tudo o que queria fazer e voltei pro quarto. Deitei na cama, olhando pro teto. - Bom dia. - Escutei o Matheus dizer, com a voz rouca, acordando. - Bom dia. - Respondi. - Acordou faz tempo? - Ele perguntou. - Não, quase agora. - Falei, pegando o celular e vendo que era quase dez da manhã. - Que horas são? - Ele perguntou. - Dez já. Vamos acordar. - Já estou indo. Quero te levar pra conhecer a fazenda. - Então levanta, se não vai ficar tarde e eu quero aproveitar. - Falei, batendo no braço dele. Ele logo levantou reclamando e foi pro banheiro. Saiu com a toalha em volta da cintura e foi até o armário pegando uma roupa pra vesti
Era tarde quando fomos dormi. Matheus ainda tentava me beijar, mas me virei de costas e dormi, deixando ele sozinho. Acordei era nove e pouca da manhã. Matheus dormia tranquilamente e não iria acordar agora. Levantei com cuidado, fui até o banheiro, fiz tudo que tinha que fazer e troquei de roupa, já colocando um biquíni. Desci as escadas da casa e ninguém na sala, mas a porta já estava aberta. Fui até lá fora e vi dona Lúcia tomando café. - Bom dia. - Falei, sentando ao seu lado. - Oi minha querida, bom dia. Caiu da cama? - Ela disse, sorrindo. - Tenho costume de acordar cedo mesmo. Começamos a conversar sobre várias coisas e levantei, avisando a ela que eu iria andar por aí. A fazenda era muito grande, mas não era difícil de andar, então não dava nem pra se perde. Parei em frente aos cavalos e fiquei olhando. - Bonitos né? - Ouvi uma voz atras de mim, era o Danilo. Ele estava usando uma blusa e uma calça justa, com um chapéu de cowboy. - São sim, lindos
Realmente Matheus me mostrou o quanto machista, homem das cavernas ele era. Quem ele pensa que é pra falar comigo daquele jeito? Quando dei por mim, já sentia as lágrimas descendo do meu olho, molhando o meu rosto. Passei a mão no rosto, limpando a mesma. Resolvi voltar pra casa antes que ficasse muito escuro e eu me perdesse. A maioria dos homens ainda estavam na piscina, esse povo não cansa? Suspirei e entrei na casa. E a maioria das mulheres estavam na sala conversando e rindo alto. Minha mãe me olhou como se soubesse que tinha algo de errado acontecendo. Subi pro quarto e dei graças a Deus de não ter encontrado o Matheus ali. Deitei na cama, e tentei lutar contra o sono, mas ele foi mais forte que eu. Não sei por quanto tempo eu dormi, mas era de manhã quando eu acordei e o Matheus revirava sua bolsa. Ele percebeu que eu tinha acordado, e falou comigo. - Tem que arrumar as coisas, vamos embora daqui a pouco. - Ele disse, fechando sua mala. - Matheus, vamos ficar de b
Era de noite quando levantei do sofá e fui pro quarto. Fui até o banheiro, fiz minhas higienes e troquei de roupa, colocando um pijama. Fiz um coque no cabelo indo até o quarto, mas acabei dando de cara com o Matheus pegando uma roupa no armário. Não lembrava disso, droga! Agora ele iria ficar aqui, e como resistir de tentar algo? Não tem como. Ele sorriu passando ao meu lado e indo pro banheiro, e se trancou ali. Fui até o ar condicionado e liguei no máximo, já que fazia um calor e me enfiei embaixo do edredom. - Carol, tá deitada já? - Matheus gritou de dentro do banheiro. - Sim, o que foi? - perguntei, gritando. - Trás a toalha pra mim, por favor? -pediu. - Acabei esquecendo. Cacete! Respirei fundo e peguei a toalha dele na cadeira que estava ali. Bati na porta e entrei, tampei meus olhos com a intenção de não ver nada, mas seria quase impossível de andar sem olhar. - Aqui a toalha. - Estendi o braço pra entregá-lo. Ele pegou e eu fui saindo do banheiro. -
Matheus narrando. - Sério mesmo que vocês estão juntos? - Leonardo perguntou, sentando na minha frente. Leonardo era um amigo meu da empresa, ele é como o meu braço direito dentro da empresa. Mas Leonardo era amante da balada. E tudo pra ele era zoação. - Sim, estamos juntos. - E você e a Nicole? - Demos um tempo, e até agora nada dela. Pra mim ficou claro que não temos mais nada, certo? - Certíssimo. Então não vou ter meu amigo de volta pra sairmos? - Não, você vai ter que procurar outro. - Sorri irônico. - Valeu amigo. Quero conhecê-la viu? Não fui no seu casamento né. - Verdade. Vamos marca qualquer dia desses pra sairmos então. - Tá bom, vou cobrar viu? Agora deixa eu ir lá terminar o meu trabalho. - Vai lá vagabundo. - Sorri e ele me deu o dedo do meio, saindo da minha sala. Assim que ele saiu, meu celular começou a tocar e era a Carol. Sorri. - Oi princesa. - Atendi. - Oi, você vem pra almoçar aqui? - Ela perguntou. - Vou sim, po
3 meses depois... Matheus narrando. Eu e Carol estavamos cada dia mais encantados um com outro, eu poderia até dizer que estávamos apaixonados. Eu amava chegar em casa depois de um dia estressante e ver ela ali, me esperando com um sorriso lindo. Meu coração só faltava sair de mim, de tão acelerado ele ficava. Era muito bom estar com ela. Esses dias foram bastante estressante no trabalho, mas eu tentava não ficar assim perto da Carol. Depois da conversa com o Leonardo, lembrei do dia que eu e a Carol viemos da viajem e eu fiquei conversando com Nicole, e resolvemos dar um tempo, mas nem nos falávamos mais, e nem se víamos, nada mais. E então deixei de lado isso e fiquei curtindo com a Carol. Hoje eu saia cedo do trabalho, então fui correndo pra casa. Quando cheguei no meu andar e entrei, dei de cara com a Nicole no meio da minha sala e Carol com uma cara nada boa. - O que está fazendo aqui? - Perguntei, parando. - Você sumiu e eu vim até aqui, o que aconteceu? Nós reso