Alguns anos depois... Hoje era meu grande dia. O dia que eu iria me casar com meu amor. O nosso casamento seria na praia. E hoje eu iria fazer uma surpresa pra minha família. Eu me tremia toda, estava muito nervosa. A vontade de chorar era enorme, então eu me segurava o máximo pra não acontecer isso e não borrar a maquiagem. Maria Flor e meus gêmeos, Julio e Gustavo estavam com minha mãe, e eles estavam lindos. Sim, acabei tendo gêmeos, e o que foi tranquilo com Maria Flor, com os gêmeos foram ao contrário. Eu passava muito mal, comia e dormia demais. Era cansativo, mas no final foi maravilhoso, tive dois bebês maravilhosos. Julio era agitado, risonho. Gustavo já era na dele, bem tranquilo. Mas eles dois eram um amor. - E aí amiga? - Ju falou, entrando no quarto. - Oi, como estou? - Perguntei, sorrindo de lado. - Tá maravilhosa. Aí aquelas crianças estão tão lindas. - Ju disse, fazendo cara de fofa. - Puxou a mãe né. - Me gabei, rindo. Ficamos conversando, at
Família Lins e Ducatti. - Meu amor, você não pode obrigar a nossa filha a se casar e logo com um estranho. Estamos no século vinte e um, você está vivendo no passado? - Paula tentava mudar a ideia de seu marido Ricardo, em casar sua filha a força. - Paula, ela não quis fazer direito? Eu tive que engolir e precisamos crescer as empresas. - Ricardo dizia fuzilando Paula. - Eu não sou a favor disso, ela não vai aceitar isso nunca. - Ela vai aceitar sim, se não for ela vai perde a faculdade e vai morar embaixo da ponte. Paula encarou seu marido que estava irreconhecível, negou com a cabeça e saiu da sala. Ricardo suspirou e passou a mão no rosto, esfregando o mesmo. - Problemas? - perguntou, Henrique pai de Mateus. - Não meu amigo, apenas opiniões diferentes. - Ricardo sorriu de lado. - Minha mulher não aceitou muito bem não, mas quero mudar a vida do meu filho. Ele namora uma garota que eu tenho certeza que está apenas com ele por interesse, eu não quero isso. - Não va
Carolina Narrando. Eu estava em um sonho tão bom que nem percebi quanto tempo fiquei dormindo. Faculdade estava me matando, eu tinha que estudar muito, se eu quisesse passar sem depender do meu pai. E falando nele, acabei despertando escutando ele me gritar da sala. Levantei colocando meu chinelo e me olhei no espelho. Eu estava de pijama, mas não haveria problema eu aparecer assim. Arrumei meu cabelo em um coque e fui até ele. Quando desci, encontrei ele junto com minha mãe. Sua cara não era uma das melhores. - Oi mãe e pai. - sorri de lado. - Oi minha filha. Seu pai quer falar com você. - Bom, estou aqui. O que foi? - perguntei, olhando. - Você irá se casar. - Meu pai disse. Encarei ele pensando que ele estaria fazendo alguma brincadeira ou algo do tipo. Mas não, ele estava todo sério. - Como que é? Eu vou me casar? Sério, isso não se brinca viu? - rir, indo me sentar no sofá. - Não é brincadeira Carolina. Meu sócio quer que o filho se case, e vocês se casando as no
Matheus Narrando. Enquanto eu dormia, sentia meu celular vibrando embaixo do travesseiro. Mas não conseguia atender, pois Nicole estava de conchinha comigo e eu não queria acorda ela que dormia tranquilamente. Sorri só de pensar nela. Era esse efeito que ela causava em mim. Eu poderia estar cheio de problemas com a empresa ou com meu pai que eu vivia em pé de guerra, mas era só pensar nessa mulher que tudo mudava. Conheci Nicole quando estava em um bar com os meus amigos vendo jogo e ela estava em uma mesa com várias amigas, conversando, rindo e bebendo. A gente se encarou por alguns minutos e durante o resto da noite. Ela tinha um sorriso lindo, os cabelos com cachos nas pontas caia perfeitamente no seu ombro. Ela era toda linda. Eu não prestava mais atenção no jogo e se alguém perguntasse, eu não iria nem saber quem estava jogando. Quando estava indo embora, vi ela perto e fui falar com ela. Sim, cheguei nela e falei. E desde então, não paramos de nos falar. Saímos várias vezes
Escritora Narrando. Enquanto Matheus dormia, Nicole conseguia entrar em sua casa e foi até o quarto do seu amado. Quando o viu ali deitado dormindo, sorriu de lado. Subiu até a cama, deitou ao lado dele, sem fazer muito esforço pra não acorda-lo. - Amor? - disse baixinho no ouvido de Matheus. O mesmo apenas se balançou pensando que era um sonho. - Amor, sou eu Nick. Acorda. - tentou mais uma vez. Matheus havia ouvido a voz da sua namorada e abriu os olhos. Sorriu assim que a viu, e a pegou pelo os braços abraçando. - Isso tudo é saudades? - riu Nicole, retribuindo o abraço. - Muita meu amor. - sorriu de lado. - Que bom viu? Você não almoçou? Já está um pouco tarde, como você não atendia o celular eu vim até aqui. - Nicole dizia sorrindo de lado. - Ainda não almocei e você? Eu acabei dormindo e nem sentir o celular tocar. - Matheus se explicou. - Ata. E eu já almocei sim. Você não vai comer? - Vou sim. Vamos lá? - Posso ficar aqui te esperando? - Nic
Carolina Narrando. O tal rapaz não chegava e eu já estava até mais calma. Por um momento pensei que não teria mais nenhum casamento e nem nada, mas meus pensamentos foram interrompidos com um barulho de vozes vindo do corredor junto com minha mãe. Quando virei o rosto pra vê-los, apareceu uma mulher que parecia ser bem chique e um homem. E atrás vinha ELE. Ele não era um velho, e muito menos feio. Era lindo. Lindo demais. Fiquei encarando, observando seus passos e ele olhava tudo em sua volta. Virei pra frente, peguei a taça e bebi tudo que tinha ali. A bebida desceu queimando. Suspirei e escutei minha mãe me chamando. Fechei os olhos e contei até três. Levantei e me virei, andando na direção deles. - Minha filha, esse é o Matheus seu noivo e Matheus essa é Carolina. - Minha mãe nos apresentou. Ele me mediu de cima a baixo e sorriu de lado, parecendo ser simpático. - Oi. - Falei secamente. Eu não queria ter amizade com eles e com ninguém. - E aí...- Ele disse, e que v
A manhã do dia seguinte já começou muito animada, mas não para mim. Eu tinha ouvido a voz da minha futura sogra do meu quarto conversando com minha mãe, e se eu não me engano, era sobre meu casamento. Suspirei assim que sai da cama e fui direto pro banheiro, desejei ficar trancada no mesmo até o dia acabar, ou então até esse pesadelo passar. Mas não iria adiantar, era essa minha vida a partir de agora. Fiz minha higiene, arrumei meu cabelo e sai do quarto. Enquanto eu descia, elas me olharam e minha sogra me deu um sorriso. - Bom dia querida. - Bom dia. - Sorri, a cumprimentado com dois beijos na bochechas. - Bom, estava conversando com sua mãe sobre o casamento, estávamos vendo uma igreja mara... - Não. - Interrompi ela. - Não quero me casar na igreja, o que estou fazendo não é por amor e não vou pra igreja por causa disso. - Minha filha...? - Não mãe, eu sempre sonhei que me casaria em uma igreja, então não vou destruir isso agora. Eu não quero igreja. - Hum..
Matheus Narrando. Nicole tinha feito aquilo tudo pra provocar. Não tínhamos terminado, eu ainda sinto algo muito forte por ela e também tem a Carol. Porra, ela me deixa louco, quando a vi hoje com aquele vestido branco, minha vontade era de rasgá-lo e ter pego ela ali mesmo. Mas me comportei. Fiquei batendo papo com os caras e a noite não poderia estar melhor. Até eu dar de cara com a Nicole. Dava pra perceber que Carol ficou incomodada, e eu também havia ficado. Quando Carol foi até o banheiro, me pegou de surpresa me dando um selinho, mas deixei pra lá, no fundo até gostei da sua atitude. Levantei e fui andando até Nicole. - Oi, veio acompanhado é? - Ela perguntou, de deboche. - Para com isso, por favor. - Pedi, suspirando. - Eu não vou fazer nenhum barraco não, você sabe que não sou mulher disso. - Ela disse, sorrindo de lado. Nicole era uma mulher e tanto, mas sabe como se comporta como uma doida, esse lado que eu não gostava tanto. - Você está com raiva? -