Carol narrando. Depois de alguns dias eu sai do hospital com minha filha, minha Maria Flor. Eu estava tão feliz, que eu tinha vontade de sair gritando por aí e abraçar todos. O quarto da Maria Flor estava ficando pronto, mas como aconteceu aquilo tudo, não deu pra terminar, mas minha mãe tinha terminado junto com a Ju e eu tinha amado. Era rosa, cheio de florzinhas e ursos. Tudo muito chique e lindo, tudo pra minha princesa. Matheus estava todo bobo, ficava com ciúmes de qualquer pessoa que chegasse perto da Flor. Minha relação com ele não poderia estar melhor. Deixamos tudo no passado e seguimos em frente com nosso amor. E estávamos bem. Falando em passado, soube pela minha mãe que Thayane tinha voltado pro lugar aonde ela estava antes de vim ao Brasil. E era até melhor, não a quero perto da minha família. Enquanto eu folheava uma revista que estava na sala, Maria Flor dormia em seu berço e Matheus havia saído pra um compromisso na empresa. Eu queria fazer algo, ma
1 ano depois. Maria Flor tinha acordado com a corda toda hoje. Hoje, o dia que ela está fazendo um ano e que daqui algumas horas será sua festinha de aniversário. Maria Flor era super ligada em tudo, aprendia tudo com uma facilidade que surpreendia a todos. Ela é simpática com todos, gosta de todos, e todos gostam dela. Quando saímos, os três pro shopping, as mulheres só tem olhos pra Maria Flor e Matheus, eles são lindos juntos e quando estão assim juntos, tudo ao redor fica perfeito. E as mulheres ficam loucas. É, eu entendo bem como é isso. - Maria Flor, aí não filha. - Falei, repreendendo ela por estar querendo pegar o celular que Matheus havia esquecido na mesa. Ela virou e fez um biquinho. Outra coisa, Maria Flor era mimada e se falasse um "não" já abria o berreiro. Ou fazia um bico enorme. Enquanto eu esfriava a comida dela, de repente me veio uma vontade enorme de vomitar e fui correndo até o banheiro. Vomitei tudo no vaso o almoço que eu tinha comido. A sens
Alguns anos depois... Hoje era meu grande dia. O dia que eu iria me casar com meu amor. O nosso casamento seria na praia. E hoje eu iria fazer uma surpresa pra minha família. Eu me tremia toda, estava muito nervosa. A vontade de chorar era enorme, então eu me segurava o máximo pra não acontecer isso e não borrar a maquiagem. Maria Flor e meus gêmeos, Julio e Gustavo estavam com minha mãe, e eles estavam lindos. Sim, acabei tendo gêmeos, e o que foi tranquilo com Maria Flor, com os gêmeos foram ao contrário. Eu passava muito mal, comia e dormia demais. Era cansativo, mas no final foi maravilhoso, tive dois bebês maravilhosos. Julio era agitado, risonho. Gustavo já era na dele, bem tranquilo. Mas eles dois eram um amor. - E aí amiga? - Ju falou, entrando no quarto. - Oi, como estou? - Perguntei, sorrindo de lado. - Tá maravilhosa. Aí aquelas crianças estão tão lindas. - Ju disse, fazendo cara de fofa. - Puxou a mãe né. - Me gabei, rindo. Ficamos conversando, at
Família Lins e Ducatti. - Meu amor, você não pode obrigar a nossa filha a se casar e logo com um estranho. Estamos no século vinte e um, você está vivendo no passado? - Paula tentava mudar a ideia de seu marido Ricardo, em casar sua filha a força. - Paula, ela não quis fazer direito? Eu tive que engolir e precisamos crescer as empresas. - Ricardo dizia fuzilando Paula. - Eu não sou a favor disso, ela não vai aceitar isso nunca. - Ela vai aceitar sim, se não for ela vai perde a faculdade e vai morar embaixo da ponte. Paula encarou seu marido que estava irreconhecível, negou com a cabeça e saiu da sala. Ricardo suspirou e passou a mão no rosto, esfregando o mesmo. - Problemas? - perguntou, Henrique pai de Mateus. - Não meu amigo, apenas opiniões diferentes. - Ricardo sorriu de lado. - Minha mulher não aceitou muito bem não, mas quero mudar a vida do meu filho. Ele namora uma garota que eu tenho certeza que está apenas com ele por interesse, eu não quero isso. - Não va
Carolina Narrando. Eu estava em um sonho tão bom que nem percebi quanto tempo fiquei dormindo. Faculdade estava me matando, eu tinha que estudar muito, se eu quisesse passar sem depender do meu pai. E falando nele, acabei despertando escutando ele me gritar da sala. Levantei colocando meu chinelo e me olhei no espelho. Eu estava de pijama, mas não haveria problema eu aparecer assim. Arrumei meu cabelo em um coque e fui até ele. Quando desci, encontrei ele junto com minha mãe. Sua cara não era uma das melhores. - Oi mãe e pai. - sorri de lado. - Oi minha filha. Seu pai quer falar com você. - Bom, estou aqui. O que foi? - perguntei, olhando. - Você irá se casar. - Meu pai disse. Encarei ele pensando que ele estaria fazendo alguma brincadeira ou algo do tipo. Mas não, ele estava todo sério. - Como que é? Eu vou me casar? Sério, isso não se brinca viu? - rir, indo me sentar no sofá. - Não é brincadeira Carolina. Meu sócio quer que o filho se case, e vocês se casando as no
Matheus Narrando. Enquanto eu dormia, sentia meu celular vibrando embaixo do travesseiro. Mas não conseguia atender, pois Nicole estava de conchinha comigo e eu não queria acorda ela que dormia tranquilamente. Sorri só de pensar nela. Era esse efeito que ela causava em mim. Eu poderia estar cheio de problemas com a empresa ou com meu pai que eu vivia em pé de guerra, mas era só pensar nessa mulher que tudo mudava. Conheci Nicole quando estava em um bar com os meus amigos vendo jogo e ela estava em uma mesa com várias amigas, conversando, rindo e bebendo. A gente se encarou por alguns minutos e durante o resto da noite. Ela tinha um sorriso lindo, os cabelos com cachos nas pontas caia perfeitamente no seu ombro. Ela era toda linda. Eu não prestava mais atenção no jogo e se alguém perguntasse, eu não iria nem saber quem estava jogando. Quando estava indo embora, vi ela perto e fui falar com ela. Sim, cheguei nela e falei. E desde então, não paramos de nos falar. Saímos várias vezes
Escritora Narrando. Enquanto Matheus dormia, Nicole conseguia entrar em sua casa e foi até o quarto do seu amado. Quando o viu ali deitado dormindo, sorriu de lado. Subiu até a cama, deitou ao lado dele, sem fazer muito esforço pra não acorda-lo. - Amor? - disse baixinho no ouvido de Matheus. O mesmo apenas se balançou pensando que era um sonho. - Amor, sou eu Nick. Acorda. - tentou mais uma vez. Matheus havia ouvido a voz da sua namorada e abriu os olhos. Sorriu assim que a viu, e a pegou pelo os braços abraçando. - Isso tudo é saudades? - riu Nicole, retribuindo o abraço. - Muita meu amor. - sorriu de lado. - Que bom viu? Você não almoçou? Já está um pouco tarde, como você não atendia o celular eu vim até aqui. - Nicole dizia sorrindo de lado. - Ainda não almocei e você? Eu acabei dormindo e nem sentir o celular tocar. - Matheus se explicou. - Ata. E eu já almocei sim. Você não vai comer? - Vou sim. Vamos lá? - Posso ficar aqui te esperando? - Nic
Carolina Narrando. O tal rapaz não chegava e eu já estava até mais calma. Por um momento pensei que não teria mais nenhum casamento e nem nada, mas meus pensamentos foram interrompidos com um barulho de vozes vindo do corredor junto com minha mãe. Quando virei o rosto pra vê-los, apareceu uma mulher que parecia ser bem chique e um homem. E atrás vinha ELE. Ele não era um velho, e muito menos feio. Era lindo. Lindo demais. Fiquei encarando, observando seus passos e ele olhava tudo em sua volta. Virei pra frente, peguei a taça e bebi tudo que tinha ali. A bebida desceu queimando. Suspirei e escutei minha mãe me chamando. Fechei os olhos e contei até três. Levantei e me virei, andando na direção deles. - Minha filha, esse é o Matheus seu noivo e Matheus essa é Carolina. - Minha mãe nos apresentou. Ele me mediu de cima a baixo e sorriu de lado, parecendo ser simpático. - Oi. - Falei secamente. Eu não queria ter amizade com eles e com ninguém. - E aí...- Ele disse, e que v