Carol narrando. Me arrumei toda, e fui logo pro andar do Fernando. O Matheus poderia demorar, então eu ia curtir um pouco a festa, estava merecendo. Sai do elevador e toquei sua campanhia. A porta se abriu e Fernando apareceu todo sorridente. - Oi linda, bem-vinda minha linda. - Ele falou, sorrindo todo feliz, e deu espaço pra mim entrar. - Já bebendo? - Eu falei, rindo e entrei. - Casa bonita. - Falei, observando tudo e vi um grupo de pessoas na varanda enorme dele. - Obrigada linda. Fique a vontade viu? Vem cá te apresentar algumas pessoas. Ele me puxou e fomos pra perto das pessoas. Cumprimentei todos e fiquei ali conversando com algumas pessoas, todos eram bem legais. Peguei o celular e liguei pro Matheus, mas ele não atendeu, então deixei pra lá. Voltei a conversar com as pessoas, e nada do Matheus. Eu pegava o celular o tempo todo pra ver, mas não tinha nada. Suspirei. - Fe, aonde tem mais bebida? - Perguntei. - Lá na geladeira, vamos lá pegar. - Ele
Matheus narrando. Deixei a Carol no prédio e fui em direção a casa da Thay. Eu queria resolver isso tudo logo e estava torcendo pra encontrá-la em casa. A minha noite passada foi muito boa, mesmo cheio de cachaça. E passar a noite com a Carol foi a melhor coisa. Estacionei o carro em frente a casa da Thay e sai do carro, indo em direção a seu portão e toquei sua campanhia. Logo ela apareceu e sorriu de lado. - Oi Theus. Saudades amor. - Ela disse, vindo em minha direção e me abraçou. - Oi Thay, tudo bem? - Mais ou menos, mas vem vamos entrar e conversa, tenho umas coisas pra te falar. - Ela deixou um espaço pra eu entrar e sorriu. Entrei na casa dela e fomos pra sua sala. Sentei em seu sofá e ela sentou ao meu lado, vindo me beijar, mas me afastei sem parecer rude. - Aconteceu algo? - Ela perguntou. - Sim, é por isso que vim aqui pra conversar com você. - O que aconteceu? - Ela perguntou, parecendo preocupada. - Olha, antes de tudo, f
1 mês depois... Eu ficaria aqui até no máximo uma semana, mas quando vi já tinha ficado quase um mês inteiro. A paz que essa casa,a praia me trazia era sem explicações. Era muito bom. Eu dei uma férias pra mim, e foi a melhor coisa que eu fiz. Mas o amor que eu sentia pelo o Matheus não mudou. Eu o amava, sim, amava ele. O que eu sentia por ele, eu nunca tinha sentido por ninguém. Eu morria de saudades dele, mas ele não tinha me escolhido. Ele não veio atrás de mim nenhuma vez, tá que tinha milhares de ligações e mensagens no meu celular, mas eu não atendia e acabei excluindo o aplicativo de mensagens do meu celular. Então, perdi todo o contato com ele. Mas uma hora eu teria que me conformar né?! Acabei fazendo amizade com Eduarda, uma menina que morava perto da minha casa e trabalhava em um bar animado toda noite. Ela era muito doidinha, mas muito divertida. Ela já sabia de toda a minha história e queria matar o Matheus se ele aparecesse na frente dela. Ela me lembrava u
7 meses depois... - Olá mamãe e papai, vamos ver qual o sexo desse neném hoje? - A médica perguntou. Eu estava completando quase sete meses de gestação e até hoje eu não sabia se era um menino ou menina, sempre estava de um jeito que não dava pra ver e isso me matava de curiosidade cada vez que eu ia. - Vamos ver né? Esse neném não tá colaborando. - Brinquei, rindo. - Meu neto ou neta tá querendo fazer suspense pra nós. - Minha mãe disse, rindo. Hoje quem tinha vindo comigo era minha mãe, já que Matheus estava enrolado no trabalho. E como estávamos? Ótimos. A gente se mudou daquele apartamento, depois que Matheus caiu na porrada com o Fernando. Então fomos morar no mesmo prédio que a Ju e o Bruno estão morando. Eles também ficaram juntos e moram juntos sem nem estar casados, mas eles se amam e isso que importa. - Mamãe, parabéns é um menina. - A médica disse, sorrindo. Abrir meu sorriso com o coração acelerado. Ela limpou a minha barriga e troquei de roupa
Carol narrando. Depois de alguns dias eu sai do hospital com minha filha, minha Maria Flor. Eu estava tão feliz, que eu tinha vontade de sair gritando por aí e abraçar todos. O quarto da Maria Flor estava ficando pronto, mas como aconteceu aquilo tudo, não deu pra terminar, mas minha mãe tinha terminado junto com a Ju e eu tinha amado. Era rosa, cheio de florzinhas e ursos. Tudo muito chique e lindo, tudo pra minha princesa. Matheus estava todo bobo, ficava com ciúmes de qualquer pessoa que chegasse perto da Flor. Minha relação com ele não poderia estar melhor. Deixamos tudo no passado e seguimos em frente com nosso amor. E estávamos bem. Falando em passado, soube pela minha mãe que Thayane tinha voltado pro lugar aonde ela estava antes de vim ao Brasil. E era até melhor, não a quero perto da minha família. Enquanto eu folheava uma revista que estava na sala, Maria Flor dormia em seu berço e Matheus havia saído pra um compromisso na empresa. Eu queria fazer algo, ma
1 ano depois. Maria Flor tinha acordado com a corda toda hoje. Hoje, o dia que ela está fazendo um ano e que daqui algumas horas será sua festinha de aniversário. Maria Flor era super ligada em tudo, aprendia tudo com uma facilidade que surpreendia a todos. Ela é simpática com todos, gosta de todos, e todos gostam dela. Quando saímos, os três pro shopping, as mulheres só tem olhos pra Maria Flor e Matheus, eles são lindos juntos e quando estão assim juntos, tudo ao redor fica perfeito. E as mulheres ficam loucas. É, eu entendo bem como é isso. - Maria Flor, aí não filha. - Falei, repreendendo ela por estar querendo pegar o celular que Matheus havia esquecido na mesa. Ela virou e fez um biquinho. Outra coisa, Maria Flor era mimada e se falasse um "não" já abria o berreiro. Ou fazia um bico enorme. Enquanto eu esfriava a comida dela, de repente me veio uma vontade enorme de vomitar e fui correndo até o banheiro. Vomitei tudo no vaso o almoço que eu tinha comido. A sens
Alguns anos depois... Hoje era meu grande dia. O dia que eu iria me casar com meu amor. O nosso casamento seria na praia. E hoje eu iria fazer uma surpresa pra minha família. Eu me tremia toda, estava muito nervosa. A vontade de chorar era enorme, então eu me segurava o máximo pra não acontecer isso e não borrar a maquiagem. Maria Flor e meus gêmeos, Julio e Gustavo estavam com minha mãe, e eles estavam lindos. Sim, acabei tendo gêmeos, e o que foi tranquilo com Maria Flor, com os gêmeos foram ao contrário. Eu passava muito mal, comia e dormia demais. Era cansativo, mas no final foi maravilhoso, tive dois bebês maravilhosos. Julio era agitado, risonho. Gustavo já era na dele, bem tranquilo. Mas eles dois eram um amor. - E aí amiga? - Ju falou, entrando no quarto. - Oi, como estou? - Perguntei, sorrindo de lado. - Tá maravilhosa. Aí aquelas crianças estão tão lindas. - Ju disse, fazendo cara de fofa. - Puxou a mãe né. - Me gabei, rindo. Ficamos conversando, at
Família Lins e Ducatti. - Meu amor, você não pode obrigar a nossa filha a se casar e logo com um estranho. Estamos no século vinte e um, você está vivendo no passado? - Paula tentava mudar a ideia de seu marido Ricardo, em casar sua filha a força. - Paula, ela não quis fazer direito? Eu tive que engolir e precisamos crescer as empresas. - Ricardo dizia fuzilando Paula. - Eu não sou a favor disso, ela não vai aceitar isso nunca. - Ela vai aceitar sim, se não for ela vai perde a faculdade e vai morar embaixo da ponte. Paula encarou seu marido que estava irreconhecível, negou com a cabeça e saiu da sala. Ricardo suspirou e passou a mão no rosto, esfregando o mesmo. - Problemas? - perguntou, Henrique pai de Mateus. - Não meu amigo, apenas opiniões diferentes. - Ricardo sorriu de lado. - Minha mulher não aceitou muito bem não, mas quero mudar a vida do meu filho. Ele namora uma garota que eu tenho certeza que está apenas com ele por interesse, eu não quero isso. - Não va