Carolina narrando. Meu casamento estava indo tudo bem, todos estavam conversando entre si, se divertindo. Ao contrário de mim, que sempre tinha que força um sorriso. Minha mãe estava flutuando, junto com minha sogra. Meu pai e o meu sogro, estavam em uma roda de amigos da empresa só falando o quanto seria bom esse casamento. Ju esta dançando com o Bruno, e rindo. Pelo o menos ela estava com alguém que está afim de verdade. Eu estava dançando com o Matheus, até ele sair de perto de mim e ir até uma mulher, que era a Nicole. Aquela mulher estava na festa e nem eu sabia. Suspirei e fui andando até uma mesa de frios. - Cadê seu noivo, Carolina? - Escutei meu sogro pergunta, me olhando. - É... ele foi lá dentro, ao banheiro. - Disfarcei, pra não dizer a verdade. - Tem certeza? - Ele perguntou, me olhando atentamente. - Bom, eu apenas o vi com uma mulher, não sei para aonde foram. - Respondi. Ele me deu as costas sem falar nada e foi com rapidez pra dentro da casa
Logo puxei Matheus pra irmos até a cama e deitei no mesmo. Observei ele um pouco, percebendo o quanto ele é lindo mesmo dormindo. Apaguei a luz e sai do quarto. Olhei o apartamento todo enquanto andava, era lindo mesmo. E só de pensar que eu viveria agora ali. Peguei uma garrafa de vinho e abrir, indo até a varanda e sentando em um sofá. Fiquei vendo as estrelas ali e bebendo o vinho. Até que deitei e dormi ali mesmo. - Carol? - Escutei uma voz chamando e sentia meu rosto queimar aos poucos. - Acorda Carol, você vai ficar com dor ai. - Abrir meus olhos, e dei de cara com Matheus na porta só de bermuda e o sol em minha cara. - Aí merda, fiquei bebendo aqui e acabei dormindo. - Falei, levantando e sentando. Arrumei meu cabelo, prendendo o mesmo e olhei Matheus. Ele veio andando até mim, e sentou ao meu lado. Me abraçou de lado, me dando um beijo no rosto e ficou ao meu lado quieto. - Tá de resseca? - Perguntei. - Sim, mas tomei remédio. - Acho que também est
O dia logo amanheceu, a hora passou tão rápido que parece nem que dormi tanto assim. Fiquei enrolando na cama, até que tive coragem de levantar e fui até o banheiro. Fiz minhas necessidades e sai do quarto. Fui andando devagar e parei em frente ao quarto do Matheus. Abrir devagar e não tinha ninguém ali. Fechei o mesmo e fui andando até a sala, a mesma estava vazia também, olhei pra cozinha e ninguém também. Ele não havia dormido em casa. Suspirei e fui trocar de roupa, pra ir até alguma padaria próxima. Comprei algumas coisas que não tinha no apartamento e voltei pro apartamento. Entrei no elevador e fui pro meu andar. Mas parou um andar abaixo do meu, o que fez me lembrar do meu vizinho gato. Rir com meus pensamentos e quando olhei pra cima, sim, estava o gato do meu vizinho na minha frente. Ele estava com um sorriso no rosto, e diferente daquele dia, não estava com roupa de praia. - Oi vizinha. - Ele me cumprimentou, sorrindo. - Oi vizinho. - Sorrir. - Cara, posso te ped
Matheus narrando. Nicole ficou irritada vendo eu sair com a Carol e não ter levado ela pra casa, mas eu não poderia deixar a Carol sozinha e bêbada. E falando nela, ela estava linda e gostosa demais hoje. Ela estava apagada no banco do carro, e quando chegamos no apartamento, foi um sacrifício tirar ela do carro e subir com a mesma. Ela falava coisa com coisa e estava bêbada demais. Coloquei ela sentada no vaso do banheiro e fui até a cozinha, preparei um café e fui de volta pro banheiro. Encontrei ela tirando o vestido, e ficando apenas de lingerie de renda preta, e salto. Puta que pariu. Fiquei olhando o corpo dela, e ela sorriu safada. - Gosta do que vê? - perguntou, me olhando. - Vai pro banho Carol, sério. - Falei, desviando o olhar dela. - Vem comigo então. - Ela sorriu. - Não, vou lá na cozinha. Sai do banheiro quase correndo e fui até a cozinha. Suspirei, e passei a mão no rosto sentindo calor. Tirei a camisa e fiquei apenas com a calça. Coloquei o café
Carolina narrando. Minha cabeça doía. Parecia que passou um caminhão em cima dela, e a minha vontade era só de ficar deitada. Eu estava muito bêbada, mas eu lembrava de uma coisa... o meu beijo com o Matheus. Sim, isso eu lembrava muito bem e como. O meu celular tocava, o que me fez parar de pensar nisso. Peguei o mesmo e apenas coloquei na orelha, sem ver quem era. - Oi filha, tudo bom? Esqueceu da mãe é? - Era minha mãe, no telefone. - Oi mãe, a senhora me acordou. - Resmunguei. - Desculpa, mas você já viu a hora? - ela falou. - Filha, vamos semana que vem pra fazenda da família do Matheus. - Tenho escolha? - Perguntei. - Não querida, então depois a mãe do Matheus deve ligar pra vocês e resolver melhor, porque eu também nem sei de muita coisa. - Ta bom mãe, é só isso? - Sim, eu já estou ligando pra avisar antes pra a senhorita não sair. E acorda filha, vai almoçar vai. - Tá mãe, vou desligar agora tá? Te amo, beijo. Desliguei e coloquei o celular em q
Acordei com um braço em volta da minha cintura e um volume na minha bunda. Sim, eu estava de conchinha com o Matheus. Tentei tirar os braços dele em volta de mim, sem ter que acorda-lo. Ele não deveria nem ter se ligado que fez isso, então não era melhor ele acordar agora e ver isso. Consegui tirar seu braço e fui até o banheiro, fiz tudo o que queria fazer e voltei pro quarto. Deitei na cama, olhando pro teto. - Bom dia. - Escutei o Matheus dizer, com a voz rouca, acordando. - Bom dia. - Respondi. - Acordou faz tempo? - Ele perguntou. - Não, quase agora. - Falei, pegando o celular e vendo que era quase dez da manhã. - Que horas são? - Ele perguntou. - Dez já. Vamos acordar. - Já estou indo. Quero te levar pra conhecer a fazenda. - Então levanta, se não vai ficar tarde e eu quero aproveitar. - Falei, batendo no braço dele. Ele logo levantou reclamando e foi pro banheiro. Saiu com a toalha em volta da cintura e foi até o armário pegando uma roupa pra vesti
Era tarde quando fomos dormi. Matheus ainda tentava me beijar, mas me virei de costas e dormi, deixando ele sozinho. Acordei era nove e pouca da manhã. Matheus dormia tranquilamente e não iria acordar agora. Levantei com cuidado, fui até o banheiro, fiz tudo que tinha que fazer e troquei de roupa, já colocando um biquíni. Desci as escadas da casa e ninguém na sala, mas a porta já estava aberta. Fui até lá fora e vi dona Lúcia tomando café. - Bom dia. - Falei, sentando ao seu lado. - Oi minha querida, bom dia. Caiu da cama? - Ela disse, sorrindo. - Tenho costume de acordar cedo mesmo. Começamos a conversar sobre várias coisas e levantei, avisando a ela que eu iria andar por aí. A fazenda era muito grande, mas não era difícil de andar, então não dava nem pra se perde. Parei em frente aos cavalos e fiquei olhando. - Bonitos né? - Ouvi uma voz atras de mim, era o Danilo. Ele estava usando uma blusa e uma calça justa, com um chapéu de cowboy. - São sim, lindos
Realmente Matheus me mostrou o quanto machista, homem das cavernas ele era. Quem ele pensa que é pra falar comigo daquele jeito? Quando dei por mim, já sentia as lágrimas descendo do meu olho, molhando o meu rosto. Passei a mão no rosto, limpando a mesma. Resolvi voltar pra casa antes que ficasse muito escuro e eu me perdesse. A maioria dos homens ainda estavam na piscina, esse povo não cansa? Suspirei e entrei na casa. E a maioria das mulheres estavam na sala conversando e rindo alto. Minha mãe me olhou como se soubesse que tinha algo de errado acontecendo. Subi pro quarto e dei graças a Deus de não ter encontrado o Matheus ali. Deitei na cama, e tentei lutar contra o sono, mas ele foi mais forte que eu. Não sei por quanto tempo eu dormi, mas era de manhã quando eu acordei e o Matheus revirava sua bolsa. Ele percebeu que eu tinha acordado, e falou comigo. - Tem que arrumar as coisas, vamos embora daqui a pouco. - Ele disse, fechando sua mala. - Matheus, vamos ficar de b