Logo puxei Matheus pra irmos até a cama e deitei no mesmo. Observei ele um pouco, percebendo o quanto ele é lindo mesmo dormindo. Apaguei a luz e sai do quarto. Olhei o apartamento todo enquanto andava, era lindo mesmo. E só de pensar que eu viveria agora ali. Peguei uma garrafa de vinho e abrir, indo até a varanda e sentando em um sofá. Fiquei vendo as estrelas ali e bebendo o vinho. Até que deitei e dormi ali mesmo. - Carol? - Escutei uma voz chamando e sentia meu rosto queimar aos poucos. - Acorda Carol, você vai ficar com dor ai. - Abrir meus olhos, e dei de cara com Matheus na porta só de bermuda e o sol em minha cara. - Aí merda, fiquei bebendo aqui e acabei dormindo. - Falei, levantando e sentando. Arrumei meu cabelo, prendendo o mesmo e olhei Matheus. Ele veio andando até mim, e sentou ao meu lado. Me abraçou de lado, me dando um beijo no rosto e ficou ao meu lado quieto. - Tá de resseca? - Perguntei. - Sim, mas tomei remédio. - Acho que também est
O dia logo amanheceu, a hora passou tão rápido que parece nem que dormi tanto assim. Fiquei enrolando na cama, até que tive coragem de levantar e fui até o banheiro. Fiz minhas necessidades e sai do quarto. Fui andando devagar e parei em frente ao quarto do Matheus. Abrir devagar e não tinha ninguém ali. Fechei o mesmo e fui andando até a sala, a mesma estava vazia também, olhei pra cozinha e ninguém também. Ele não havia dormido em casa. Suspirei e fui trocar de roupa, pra ir até alguma padaria próxima. Comprei algumas coisas que não tinha no apartamento e voltei pro apartamento. Entrei no elevador e fui pro meu andar. Mas parou um andar abaixo do meu, o que fez me lembrar do meu vizinho gato. Rir com meus pensamentos e quando olhei pra cima, sim, estava o gato do meu vizinho na minha frente. Ele estava com um sorriso no rosto, e diferente daquele dia, não estava com roupa de praia. - Oi vizinha. - Ele me cumprimentou, sorrindo. - Oi vizinho. - Sorrir. - Cara, posso te ped
Matheus narrando. Nicole ficou irritada vendo eu sair com a Carol e não ter levado ela pra casa, mas eu não poderia deixar a Carol sozinha e bêbada. E falando nela, ela estava linda e gostosa demais hoje. Ela estava apagada no banco do carro, e quando chegamos no apartamento, foi um sacrifício tirar ela do carro e subir com a mesma. Ela falava coisa com coisa e estava bêbada demais. Coloquei ela sentada no vaso do banheiro e fui até a cozinha, preparei um café e fui de volta pro banheiro. Encontrei ela tirando o vestido, e ficando apenas de lingerie de renda preta, e salto. Puta que pariu. Fiquei olhando o corpo dela, e ela sorriu safada. - Gosta do que vê? - perguntou, me olhando. - Vai pro banho Carol, sério. - Falei, desviando o olhar dela. - Vem comigo então. - Ela sorriu. - Não, vou lá na cozinha. Sai do banheiro quase correndo e fui até a cozinha. Suspirei, e passei a mão no rosto sentindo calor. Tirei a camisa e fiquei apenas com a calça. Coloquei o café
Carolina narrando. Minha cabeça doía. Parecia que passou um caminhão em cima dela, e a minha vontade era só de ficar deitada. Eu estava muito bêbada, mas eu lembrava de uma coisa... o meu beijo com o Matheus. Sim, isso eu lembrava muito bem e como. O meu celular tocava, o que me fez parar de pensar nisso. Peguei o mesmo e apenas coloquei na orelha, sem ver quem era. - Oi filha, tudo bom? Esqueceu da mãe é? - Era minha mãe, no telefone. - Oi mãe, a senhora me acordou. - Resmunguei. - Desculpa, mas você já viu a hora? - ela falou. - Filha, vamos semana que vem pra fazenda da família do Matheus. - Tenho escolha? - Perguntei. - Não querida, então depois a mãe do Matheus deve ligar pra vocês e resolver melhor, porque eu também nem sei de muita coisa. - Ta bom mãe, é só isso? - Sim, eu já estou ligando pra avisar antes pra a senhorita não sair. E acorda filha, vai almoçar vai. - Tá mãe, vou desligar agora tá? Te amo, beijo. Desliguei e coloquei o celular em q
Acordei com um braço em volta da minha cintura e um volume na minha bunda. Sim, eu estava de conchinha com o Matheus. Tentei tirar os braços dele em volta de mim, sem ter que acorda-lo. Ele não deveria nem ter se ligado que fez isso, então não era melhor ele acordar agora e ver isso. Consegui tirar seu braço e fui até o banheiro, fiz tudo o que queria fazer e voltei pro quarto. Deitei na cama, olhando pro teto. - Bom dia. - Escutei o Matheus dizer, com a voz rouca, acordando. - Bom dia. - Respondi. - Acordou faz tempo? - Ele perguntou. - Não, quase agora. - Falei, pegando o celular e vendo que era quase dez da manhã. - Que horas são? - Ele perguntou. - Dez já. Vamos acordar. - Já estou indo. Quero te levar pra conhecer a fazenda. - Então levanta, se não vai ficar tarde e eu quero aproveitar. - Falei, batendo no braço dele. Ele logo levantou reclamando e foi pro banheiro. Saiu com a toalha em volta da cintura e foi até o armário pegando uma roupa pra vesti
Era tarde quando fomos dormi. Matheus ainda tentava me beijar, mas me virei de costas e dormi, deixando ele sozinho. Acordei era nove e pouca da manhã. Matheus dormia tranquilamente e não iria acordar agora. Levantei com cuidado, fui até o banheiro, fiz tudo que tinha que fazer e troquei de roupa, já colocando um biquíni. Desci as escadas da casa e ninguém na sala, mas a porta já estava aberta. Fui até lá fora e vi dona Lúcia tomando café. - Bom dia. - Falei, sentando ao seu lado. - Oi minha querida, bom dia. Caiu da cama? - Ela disse, sorrindo. - Tenho costume de acordar cedo mesmo. Começamos a conversar sobre várias coisas e levantei, avisando a ela que eu iria andar por aí. A fazenda era muito grande, mas não era difícil de andar, então não dava nem pra se perde. Parei em frente aos cavalos e fiquei olhando. - Bonitos né? - Ouvi uma voz atras de mim, era o Danilo. Ele estava usando uma blusa e uma calça justa, com um chapéu de cowboy. - São sim, lindos
Realmente Matheus me mostrou o quanto machista, homem das cavernas ele era. Quem ele pensa que é pra falar comigo daquele jeito? Quando dei por mim, já sentia as lágrimas descendo do meu olho, molhando o meu rosto. Passei a mão no rosto, limpando a mesma. Resolvi voltar pra casa antes que ficasse muito escuro e eu me perdesse. A maioria dos homens ainda estavam na piscina, esse povo não cansa? Suspirei e entrei na casa. E a maioria das mulheres estavam na sala conversando e rindo alto. Minha mãe me olhou como se soubesse que tinha algo de errado acontecendo. Subi pro quarto e dei graças a Deus de não ter encontrado o Matheus ali. Deitei na cama, e tentei lutar contra o sono, mas ele foi mais forte que eu. Não sei por quanto tempo eu dormi, mas era de manhã quando eu acordei e o Matheus revirava sua bolsa. Ele percebeu que eu tinha acordado, e falou comigo. - Tem que arrumar as coisas, vamos embora daqui a pouco. - Ele disse, fechando sua mala. - Matheus, vamos ficar de b
Era de noite quando levantei do sofá e fui pro quarto. Fui até o banheiro, fiz minhas higienes e troquei de roupa, colocando um pijama. Fiz um coque no cabelo indo até o quarto, mas acabei dando de cara com o Matheus pegando uma roupa no armário. Não lembrava disso, droga! Agora ele iria ficar aqui, e como resistir de tentar algo? Não tem como. Ele sorriu passando ao meu lado e indo pro banheiro, e se trancou ali. Fui até o ar condicionado e liguei no máximo, já que fazia um calor e me enfiei embaixo do edredom. - Carol, tá deitada já? - Matheus gritou de dentro do banheiro. - Sim, o que foi? - perguntei, gritando. - Trás a toalha pra mim, por favor? -pediu. - Acabei esquecendo. Cacete! Respirei fundo e peguei a toalha dele na cadeira que estava ali. Bati na porta e entrei, tampei meus olhos com a intenção de não ver nada, mas seria quase impossível de andar sem olhar. - Aqui a toalha. - Estendi o braço pra entregá-lo. Ele pegou e eu fui saindo do banheiro. -