Acordei com um braço em volta da minha cintura e um volume na minha bunda. Sim, eu estava de conchinha com o Matheus. Tentei tirar os braços dele em volta de mim, sem ter que acorda-lo. Ele não deveria nem ter se ligado que fez isso, então não era melhor ele acordar agora e ver isso. Consegui tirar seu braço e fui até o banheiro, fiz tudo o que queria fazer e voltei pro quarto. Deitei na cama, olhando pro teto. - Bom dia. - Escutei o Matheus dizer, com a voz rouca, acordando. - Bom dia. - Respondi. - Acordou faz tempo? - Ele perguntou. - Não, quase agora. - Falei, pegando o celular e vendo que era quase dez da manhã. - Que horas são? - Ele perguntou. - Dez já. Vamos acordar. - Já estou indo. Quero te levar pra conhecer a fazenda. - Então levanta, se não vai ficar tarde e eu quero aproveitar. - Falei, batendo no braço dele. Ele logo levantou reclamando e foi pro banheiro. Saiu com a toalha em volta da cintura e foi até o armário pegando uma roupa pra vesti
Era tarde quando fomos dormi. Matheus ainda tentava me beijar, mas me virei de costas e dormi, deixando ele sozinho. Acordei era nove e pouca da manhã. Matheus dormia tranquilamente e não iria acordar agora. Levantei com cuidado, fui até o banheiro, fiz tudo que tinha que fazer e troquei de roupa, já colocando um biquíni. Desci as escadas da casa e ninguém na sala, mas a porta já estava aberta. Fui até lá fora e vi dona Lúcia tomando café. - Bom dia. - Falei, sentando ao seu lado. - Oi minha querida, bom dia. Caiu da cama? - Ela disse, sorrindo. - Tenho costume de acordar cedo mesmo. Começamos a conversar sobre várias coisas e levantei, avisando a ela que eu iria andar por aí. A fazenda era muito grande, mas não era difícil de andar, então não dava nem pra se perde. Parei em frente aos cavalos e fiquei olhando. - Bonitos né? - Ouvi uma voz atras de mim, era o Danilo. Ele estava usando uma blusa e uma calça justa, com um chapéu de cowboy. - São sim, lindos
Realmente Matheus me mostrou o quanto machista, homem das cavernas ele era. Quem ele pensa que é pra falar comigo daquele jeito? Quando dei por mim, já sentia as lágrimas descendo do meu olho, molhando o meu rosto. Passei a mão no rosto, limpando a mesma. Resolvi voltar pra casa antes que ficasse muito escuro e eu me perdesse. A maioria dos homens ainda estavam na piscina, esse povo não cansa? Suspirei e entrei na casa. E a maioria das mulheres estavam na sala conversando e rindo alto. Minha mãe me olhou como se soubesse que tinha algo de errado acontecendo. Subi pro quarto e dei graças a Deus de não ter encontrado o Matheus ali. Deitei na cama, e tentei lutar contra o sono, mas ele foi mais forte que eu. Não sei por quanto tempo eu dormi, mas era de manhã quando eu acordei e o Matheus revirava sua bolsa. Ele percebeu que eu tinha acordado, e falou comigo. - Tem que arrumar as coisas, vamos embora daqui a pouco. - Ele disse, fechando sua mala. - Matheus, vamos ficar de b
Era de noite quando levantei do sofá e fui pro quarto. Fui até o banheiro, fiz minhas higienes e troquei de roupa, colocando um pijama. Fiz um coque no cabelo indo até o quarto, mas acabei dando de cara com o Matheus pegando uma roupa no armário. Não lembrava disso, droga! Agora ele iria ficar aqui, e como resistir de tentar algo? Não tem como. Ele sorriu passando ao meu lado e indo pro banheiro, e se trancou ali. Fui até o ar condicionado e liguei no máximo, já que fazia um calor e me enfiei embaixo do edredom. - Carol, tá deitada já? - Matheus gritou de dentro do banheiro. - Sim, o que foi? - perguntei, gritando. - Trás a toalha pra mim, por favor? -pediu. - Acabei esquecendo. Cacete! Respirei fundo e peguei a toalha dele na cadeira que estava ali. Bati na porta e entrei, tampei meus olhos com a intenção de não ver nada, mas seria quase impossível de andar sem olhar. - Aqui a toalha. - Estendi o braço pra entregá-lo. Ele pegou e eu fui saindo do banheiro. -
Matheus narrando. - Sério mesmo que vocês estão juntos? - Leonardo perguntou, sentando na minha frente. Leonardo era um amigo meu da empresa, ele é como o meu braço direito dentro da empresa. Mas Leonardo era amante da balada. E tudo pra ele era zoação. - Sim, estamos juntos. - E você e a Nicole? - Demos um tempo, e até agora nada dela. Pra mim ficou claro que não temos mais nada, certo? - Certíssimo. Então não vou ter meu amigo de volta pra sairmos? - Não, você vai ter que procurar outro. - Sorri irônico. - Valeu amigo. Quero conhecê-la viu? Não fui no seu casamento né. - Verdade. Vamos marca qualquer dia desses pra sairmos então. - Tá bom, vou cobrar viu? Agora deixa eu ir lá terminar o meu trabalho. - Vai lá vagabundo. - Sorri e ele me deu o dedo do meio, saindo da minha sala. Assim que ele saiu, meu celular começou a tocar e era a Carol. Sorri. - Oi princesa. - Atendi. - Oi, você vem pra almoçar aqui? - Ela perguntou. - Vou sim, po
3 meses depois... Matheus narrando. Eu e Carol estavamos cada dia mais encantados um com outro, eu poderia até dizer que estávamos apaixonados. Eu amava chegar em casa depois de um dia estressante e ver ela ali, me esperando com um sorriso lindo. Meu coração só faltava sair de mim, de tão acelerado ele ficava. Era muito bom estar com ela. Esses dias foram bastante estressante no trabalho, mas eu tentava não ficar assim perto da Carol. Depois da conversa com o Leonardo, lembrei do dia que eu e a Carol viemos da viajem e eu fiquei conversando com Nicole, e resolvemos dar um tempo, mas nem nos falávamos mais, e nem se víamos, nada mais. E então deixei de lado isso e fiquei curtindo com a Carol. Hoje eu saia cedo do trabalho, então fui correndo pra casa. Quando cheguei no meu andar e entrei, dei de cara com a Nicole no meio da minha sala e Carol com uma cara nada boa. - O que está fazendo aqui? - Perguntei, parando. - Você sumiu e eu vim até aqui, o que aconteceu? Nós reso
Carol narrando. Eu estava magoada, magoada demais. Eu não esperava isso do Matheus. E muito menos a Nicole aparecer no nosso apartamento dizendo aquilo tudo, era horrível. Eu sai correndo e por um momento eu não sabia para onde ir. Ju não estava em casa, estava no trabalho. E então só me restou Thayane, ela não me negaria ficar em sua casa. Ela tinha voltado alguns dias e tínhamos marcado de nos encontrar algum dia desses, e eu iria falar sobre o meu casamento. Mas agora era o momento. Peguei um táxi e dei o endereço dela. Paguei o mesmo e parei em frente a sua casa. Toquei a campanhia e ela apareceu na porta, assustada por me ver e veio correndo. - Amiga? Que saudades, eu não esperava você aqui hoje. - Ela falou, me abraçando forte. - Que saudades amiga. - Oi Thay. Desculpa chegar assim, mas eu tive um problema e não tinha pra onde ir. - Falei, me segurando pra não chorar. - Saudades também amiga. - Poxa, vem amiga, entra. - Ela falou, me puxando pra entrar. Entrei
Os dias foram passando e mal nos falávamos. Eu queria ficar de bem com ele, e eu tinha medo de tomar um fora ou ele não me responder. Ele já não vinha mais almoçar em casa ou jantar, sempre saia e quando voltava, não me dava confiança. Aquilo me doía muito, com certeza ele deveria ter voltado com a Nicole. Óbvio, como não pensei nisso? Eu estava sentada no sofá quando ele chegou do trabalho e me olhou, encarei ele, mas ele foi pra cozinha. Levantei com raiva e fui atrásdele. - Matheus, assim não está pra conviver, vamos conversar?. - Pedi. - Não temos nada pra conversar, você decidiu uma coisa sem saber o que eu pensava. - Eu só não queria mais, foi minha escolha, você queria que eu ficasse com você não querendo? - A gente estava bem Carol, eu sinceramente não sei aonde que mudou. - Mudou quando a Nicole entrou e falou aquilo. - Estávamos separados. - Não foi o que ela falou. - E desde quando você acredita no que ela fala? - Eu...- dei uma pausa, pa