Matheus narrando. Eu queria poder falar que eu estou bem, estou feliz com outra pessoa e esqueci a Carol. Mas eu estaria mentindo. Eu estava até feliz, mas esquecer dela parecia impossível. Eu sofria toda vez que entrava em casa e não via ela, ou não tinha ela pra me dar carinho como ela fazia. E hoje não foi diferente. Entrei em casa e tudo estava vazio. Amanhã seria o meu aniversário e eu não estava tão animado assim. Fui direto pro quarto e tomei um banho. Demorei quase uma hora no mesmo e deitei na cama, mas nada dela chegar e acabei pegando no sono. Acordei com minha mãe gritando no quarto me desejando parabéns. Ela começou a chorar enquanto a Carol tentava acalma-lá e ela não parava nunca de chorar e me abraçar com força, me beijando o rosto todo. Carol veio na minha direção e deu aquele sorriso maravilhoso e me abraçou. Coloquei minha cabeça em seu ombro e deitei no mesmo, deixando minha boca perto do seu pescoço. Ela fez o mesmo e sua respiração no meu pescoço m
Thay Narrando. - Vamos. Eu estava pensando, não quer ir lá pra casa? Estou sozinha... - Eu perguntei, ansiosa pela resposta. - Quero sim, deu por hoje. - Ele falou, sorrindo. Sorri toda alegre. Finalmente eu tinha encontrado um homem bonito, bom de papo, bom de tudo e tinha dinheiro. Tenho muita sorte mesmo e eu estava encantada com ele, mas não era aquilo de amor, era mais uma paixão, não sei dizer, mas eu queria descobrir logo. Mas achei estranho a reação da Carol quando me viu com ele, eu senti que tinha algo por trás e aquela nojenta da Ju sabia de algo. E eu não sabia de nada. Mas irei descobrir o que é. Dessa vez, a Carol não iria me tomar esse homem. Não dessa vez. Carol sempre foi a melhor em tudo quando éramos nós três, e ela sempre preferiu a Ju ao invés de mim. Isso era horrível, mas aprendi que não deveria ficar correndo igual cachorra atras dela. Ela teria o que merecia, por ter feito tudo de ruim contra mim. Entrei no carro junto com o Matheus e fui dirig
Carol Narrando. Burra! Mil vezes burra! Isso que eu era. Eu poderia dizer tudo que estava preso em mim pra ele, mas não, falei besteira. Bati tanto no volante enquanto dirigia que até sentir minha mão doendo. Mas não parei, só fui respirando fundo e me concentrando em dirigir com cuidado. Quando vi a Thay ali junto com o Matheus, minha vontade era de arranca-ló de perto dela e dizer que ele era meu. Mas aí cai na real, eu fiz toda a besteira e agora tinha que aguentar. Matheus esses dias todos estava feliz pois estava com ela, logo ela. Não lembro como cheguei no prédio e cheguei viva aqui, pois no elevador sentir as lágrimas caindo e eu chorando. E já tem mais de uma hora que estou deitada no sofá chorando e ele lá, com ela. Escutei a chave da porta girando. Fingir estar dormindo e abrir um pouco os olhos, era ele. Ele estava ali e não com ela. Não passando o dia do seu aniversário com ela. Ele tinha passado o dia todo comigo. Acabei soltando um soluço despertando a ate
A casa da mãe do Matheus estava lotado. Não era uma pequena festa, e sim uma grande e cheia festa pra milhares de pessoas. O quintal estava todo iluminado, tudo muito lindo. Realmente, a mãe do Matheus tinha bom gosto. - Oi filha. - Minha mãe falou, vindo me abraçar e pelo o que eu vi, ela já estava bebendo e estava animada. - Oi mãe, a senhora bebendo? - Só um pouco hoje. - Ela riu. - Oi Matheus querido. - Oi, tudo bom? - Tudo ótimo querido. - Sorriu. - A festa está maravilhosa. - Eu só queria saber o motivo da mamãe fazer essa festa toda. - Tua mãe tem uma surpresa pra todos. - Minha mãe sorriu. - A senhora já sabe o que é? - Matheus perguntou, curioso. - Ah sim! Eu acompanhei ela em tudo, você vai adorar. - Minha mãe piscou o olho e saiu andando. - Isso tá estranho. - Matheus comentou. - Sim, mas vamos aproveitar enquanto isso. Matheus foi cumprimentar outras pessoas, e eu fui atrás de bebida. Estava calor, então a bebida descia perfeita. Enqu
Carol narrando. Me arrumei toda, e fui logo pro andar do Fernando. O Matheus poderia demorar, então eu ia curtir um pouco a festa, estava merecendo. Sai do elevador e toquei sua campanhia. A porta se abriu e Fernando apareceu todo sorridente. - Oi linda, bem-vinda minha linda. - Ele falou, sorrindo todo feliz, e deu espaço pra mim entrar. - Já bebendo? - Eu falei, rindo e entrei. - Casa bonita. - Falei, observando tudo e vi um grupo de pessoas na varanda enorme dele. - Obrigada linda. Fique a vontade viu? Vem cá te apresentar algumas pessoas. Ele me puxou e fomos pra perto das pessoas. Cumprimentei todos e fiquei ali conversando com algumas pessoas, todos eram bem legais. Peguei o celular e liguei pro Matheus, mas ele não atendeu, então deixei pra lá. Voltei a conversar com as pessoas, e nada do Matheus. Eu pegava o celular o tempo todo pra ver, mas não tinha nada. Suspirei. - Fe, aonde tem mais bebida? - Perguntei. - Lá na geladeira, vamos lá pegar. - Ele
Matheus narrando. Deixei a Carol no prédio e fui em direção a casa da Thay. Eu queria resolver isso tudo logo e estava torcendo pra encontrá-la em casa. A minha noite passada foi muito boa, mesmo cheio de cachaça. E passar a noite com a Carol foi a melhor coisa. Estacionei o carro em frente a casa da Thay e sai do carro, indo em direção a seu portão e toquei sua campanhia. Logo ela apareceu e sorriu de lado. - Oi Theus. Saudades amor. - Ela disse, vindo em minha direção e me abraçou. - Oi Thay, tudo bem? - Mais ou menos, mas vem vamos entrar e conversa, tenho umas coisas pra te falar. - Ela deixou um espaço pra eu entrar e sorriu. Entrei na casa dela e fomos pra sua sala. Sentei em seu sofá e ela sentou ao meu lado, vindo me beijar, mas me afastei sem parecer rude. - Aconteceu algo? - Ela perguntou. - Sim, é por isso que vim aqui pra conversar com você. - O que aconteceu? - Ela perguntou, parecendo preocupada. - Olha, antes de tudo, f
1 mês depois... Eu ficaria aqui até no máximo uma semana, mas quando vi já tinha ficado quase um mês inteiro. A paz que essa casa,a praia me trazia era sem explicações. Era muito bom. Eu dei uma férias pra mim, e foi a melhor coisa que eu fiz. Mas o amor que eu sentia pelo o Matheus não mudou. Eu o amava, sim, amava ele. O que eu sentia por ele, eu nunca tinha sentido por ninguém. Eu morria de saudades dele, mas ele não tinha me escolhido. Ele não veio atrás de mim nenhuma vez, tá que tinha milhares de ligações e mensagens no meu celular, mas eu não atendia e acabei excluindo o aplicativo de mensagens do meu celular. Então, perdi todo o contato com ele. Mas uma hora eu teria que me conformar né?! Acabei fazendo amizade com Eduarda, uma menina que morava perto da minha casa e trabalhava em um bar animado toda noite. Ela era muito doidinha, mas muito divertida. Ela já sabia de toda a minha história e queria matar o Matheus se ele aparecesse na frente dela. Ela me lembrava u
7 meses depois... - Olá mamãe e papai, vamos ver qual o sexo desse neném hoje? - A médica perguntou. Eu estava completando quase sete meses de gestação e até hoje eu não sabia se era um menino ou menina, sempre estava de um jeito que não dava pra ver e isso me matava de curiosidade cada vez que eu ia. - Vamos ver né? Esse neném não tá colaborando. - Brinquei, rindo. - Meu neto ou neta tá querendo fazer suspense pra nós. - Minha mãe disse, rindo. Hoje quem tinha vindo comigo era minha mãe, já que Matheus estava enrolado no trabalho. E como estávamos? Ótimos. A gente se mudou daquele apartamento, depois que Matheus caiu na porrada com o Fernando. Então fomos morar no mesmo prédio que a Ju e o Bruno estão morando. Eles também ficaram juntos e moram juntos sem nem estar casados, mas eles se amam e isso que importa. - Mamãe, parabéns é um menina. - A médica disse, sorrindo. Abrir meu sorriso com o coração acelerado. Ela limpou a minha barriga e troquei de roupa