3 meses depois... Matheus narrando. Eu e Carol estavamos cada dia mais encantados um com outro, eu poderia até dizer que estávamos apaixonados. Eu amava chegar em casa depois de um dia estressante e ver ela ali, me esperando com um sorriso lindo. Meu coração só faltava sair de mim, de tão acelerado ele ficava. Era muito bom estar com ela. Esses dias foram bastante estressante no trabalho, mas eu tentava não ficar assim perto da Carol. Depois da conversa com o Leonardo, lembrei do dia que eu e a Carol viemos da viajem e eu fiquei conversando com Nicole, e resolvemos dar um tempo, mas nem nos falávamos mais, e nem se víamos, nada mais. E então deixei de lado isso e fiquei curtindo com a Carol. Hoje eu saia cedo do trabalho, então fui correndo pra casa. Quando cheguei no meu andar e entrei, dei de cara com a Nicole no meio da minha sala e Carol com uma cara nada boa. - O que está fazendo aqui? - Perguntei, parando. - Você sumiu e eu vim até aqui, o que aconteceu? Nós reso
Carol narrando. Eu estava magoada, magoada demais. Eu não esperava isso do Matheus. E muito menos a Nicole aparecer no nosso apartamento dizendo aquilo tudo, era horrível. Eu sai correndo e por um momento eu não sabia para onde ir. Ju não estava em casa, estava no trabalho. E então só me restou Thayane, ela não me negaria ficar em sua casa. Ela tinha voltado alguns dias e tínhamos marcado de nos encontrar algum dia desses, e eu iria falar sobre o meu casamento. Mas agora era o momento. Peguei um táxi e dei o endereço dela. Paguei o mesmo e parei em frente a sua casa. Toquei a campanhia e ela apareceu na porta, assustada por me ver e veio correndo. - Amiga? Que saudades, eu não esperava você aqui hoje. - Ela falou, me abraçando forte. - Que saudades amiga. - Oi Thay. Desculpa chegar assim, mas eu tive um problema e não tinha pra onde ir. - Falei, me segurando pra não chorar. - Saudades também amiga. - Poxa, vem amiga, entra. - Ela falou, me puxando pra entrar. Entrei
Os dias foram passando e mal nos falávamos. Eu queria ficar de bem com ele, e eu tinha medo de tomar um fora ou ele não me responder. Ele já não vinha mais almoçar em casa ou jantar, sempre saia e quando voltava, não me dava confiança. Aquilo me doía muito, com certeza ele deveria ter voltado com a Nicole. Óbvio, como não pensei nisso? Eu estava sentada no sofá quando ele chegou do trabalho e me olhou, encarei ele, mas ele foi pra cozinha. Levantei com raiva e fui atrásdele. - Matheus, assim não está pra conviver, vamos conversar?. - Pedi. - Não temos nada pra conversar, você decidiu uma coisa sem saber o que eu pensava. - Eu só não queria mais, foi minha escolha, você queria que eu ficasse com você não querendo? - A gente estava bem Carol, eu sinceramente não sei aonde que mudou. - Mudou quando a Nicole entrou e falou aquilo. - Estávamos separados. - Não foi o que ela falou. - E desde quando você acredita no que ela fala? - Eu...- dei uma pausa, pa
Matheus narrando. Eu queria poder falar que eu estou bem, estou feliz com outra pessoa e esqueci a Carol. Mas eu estaria mentindo. Eu estava até feliz, mas esquecer dela parecia impossível. Eu sofria toda vez que entrava em casa e não via ela, ou não tinha ela pra me dar carinho como ela fazia. E hoje não foi diferente. Entrei em casa e tudo estava vazio. Amanhã seria o meu aniversário e eu não estava tão animado assim. Fui direto pro quarto e tomei um banho. Demorei quase uma hora no mesmo e deitei na cama, mas nada dela chegar e acabei pegando no sono. Acordei com minha mãe gritando no quarto me desejando parabéns. Ela começou a chorar enquanto a Carol tentava acalma-lá e ela não parava nunca de chorar e me abraçar com força, me beijando o rosto todo. Carol veio na minha direção e deu aquele sorriso maravilhoso e me abraçou. Coloquei minha cabeça em seu ombro e deitei no mesmo, deixando minha boca perto do seu pescoço. Ela fez o mesmo e sua respiração no meu pescoço m
Thay Narrando. - Vamos. Eu estava pensando, não quer ir lá pra casa? Estou sozinha... - Eu perguntei, ansiosa pela resposta. - Quero sim, deu por hoje. - Ele falou, sorrindo. Sorri toda alegre. Finalmente eu tinha encontrado um homem bonito, bom de papo, bom de tudo e tinha dinheiro. Tenho muita sorte mesmo e eu estava encantada com ele, mas não era aquilo de amor, era mais uma paixão, não sei dizer, mas eu queria descobrir logo. Mas achei estranho a reação da Carol quando me viu com ele, eu senti que tinha algo por trás e aquela nojenta da Ju sabia de algo. E eu não sabia de nada. Mas irei descobrir o que é. Dessa vez, a Carol não iria me tomar esse homem. Não dessa vez. Carol sempre foi a melhor em tudo quando éramos nós três, e ela sempre preferiu a Ju ao invés de mim. Isso era horrível, mas aprendi que não deveria ficar correndo igual cachorra atras dela. Ela teria o que merecia, por ter feito tudo de ruim contra mim. Entrei no carro junto com o Matheus e fui dirig
Carol Narrando. Burra! Mil vezes burra! Isso que eu era. Eu poderia dizer tudo que estava preso em mim pra ele, mas não, falei besteira. Bati tanto no volante enquanto dirigia que até sentir minha mão doendo. Mas não parei, só fui respirando fundo e me concentrando em dirigir com cuidado. Quando vi a Thay ali junto com o Matheus, minha vontade era de arranca-ló de perto dela e dizer que ele era meu. Mas aí cai na real, eu fiz toda a besteira e agora tinha que aguentar. Matheus esses dias todos estava feliz pois estava com ela, logo ela. Não lembro como cheguei no prédio e cheguei viva aqui, pois no elevador sentir as lágrimas caindo e eu chorando. E já tem mais de uma hora que estou deitada no sofá chorando e ele lá, com ela. Escutei a chave da porta girando. Fingir estar dormindo e abrir um pouco os olhos, era ele. Ele estava ali e não com ela. Não passando o dia do seu aniversário com ela. Ele tinha passado o dia todo comigo. Acabei soltando um soluço despertando a ate
A casa da mãe do Matheus estava lotado. Não era uma pequena festa, e sim uma grande e cheia festa pra milhares de pessoas. O quintal estava todo iluminado, tudo muito lindo. Realmente, a mãe do Matheus tinha bom gosto. - Oi filha. - Minha mãe falou, vindo me abraçar e pelo o que eu vi, ela já estava bebendo e estava animada. - Oi mãe, a senhora bebendo? - Só um pouco hoje. - Ela riu. - Oi Matheus querido. - Oi, tudo bom? - Tudo ótimo querido. - Sorriu. - A festa está maravilhosa. - Eu só queria saber o motivo da mamãe fazer essa festa toda. - Tua mãe tem uma surpresa pra todos. - Minha mãe sorriu. - A senhora já sabe o que é? - Matheus perguntou, curioso. - Ah sim! Eu acompanhei ela em tudo, você vai adorar. - Minha mãe piscou o olho e saiu andando. - Isso tá estranho. - Matheus comentou. - Sim, mas vamos aproveitar enquanto isso. Matheus foi cumprimentar outras pessoas, e eu fui atrás de bebida. Estava calor, então a bebida descia perfeita. Enqu
Carol narrando. Me arrumei toda, e fui logo pro andar do Fernando. O Matheus poderia demorar, então eu ia curtir um pouco a festa, estava merecendo. Sai do elevador e toquei sua campanhia. A porta se abriu e Fernando apareceu todo sorridente. - Oi linda, bem-vinda minha linda. - Ele falou, sorrindo todo feliz, e deu espaço pra mim entrar. - Já bebendo? - Eu falei, rindo e entrei. - Casa bonita. - Falei, observando tudo e vi um grupo de pessoas na varanda enorme dele. - Obrigada linda. Fique a vontade viu? Vem cá te apresentar algumas pessoas. Ele me puxou e fomos pra perto das pessoas. Cumprimentei todos e fiquei ali conversando com algumas pessoas, todos eram bem legais. Peguei o celular e liguei pro Matheus, mas ele não atendeu, então deixei pra lá. Voltei a conversar com as pessoas, e nada do Matheus. Eu pegava o celular o tempo todo pra ver, mas não tinha nada. Suspirei. - Fe, aonde tem mais bebida? - Perguntei. - Lá na geladeira, vamos lá pegar. - Ele