Quando Kristin tinha uns 13 pra 14 anos, foi para a praia com a família, a mesma casa que sempre frequentava todos os anos e, como os pais dela e os pais de Ryan eram amigos, todos se hospedavam na mesma casa de veraneio. Foi nessa época que o Ryan começou a incomodá-la ainda mais, o que era só um apelido ridículo, se tornou insultos. Isso vinha de ambos, mas sobretudo dela. Em uma brincadeira infantil de Ryan, ele achou que seria uma ótima ideia empurrar uma garota da lancha, que, por sorte, estava ancorada, garota essa que não sabia nadar, informação essa que ele não sabia, mesmo assim não era desculpa para a sua ação imprudente. Ok, que todos os outros estavam na água enquanto ela se encontrava na lancha, mas mesmo assim ele não tinha o direito de empurrá-la, a fazendo se afogar e, consequentemente, adquirindo um medo. Isso só a fez odiá-lo ainda mais. Ela só se afogou porque ele ficou rindo, e os outros estavam do lado oposto a eles.
Ela nunca soube quem havia sido o seu herói, se foi Ryan ou qualquer outra pessoa, provavelmente teria sido outra pessoa. Na sua mente, Ryan nunca seria capaz de salvá-la, pois ele não demonstrava muita empatia por ela. Só se lembra de ter acordando em um hospital, ao lado do seu irmão mais velho, Gabriel, que reclamava de fome. Ao relembrar o susto que havia causado ao irmão, ela sorriu levemente.Kristin sentiu o avião balança e isso lhe deu um calafrio, por isso evitava viajar, Ryan ficou surpreso quando percebeu que Kris apertava sua mão com certa força. Ele estava prestes a reclamar, então notou os olhos arregalados dela devido à turbulência. Assim, permitiu mesmo sem dizer nada que ela cravasse as unhas na sua pele. Mordeu o interior da bochecha para suportar a dor.Levou uma eternidade para eles chegarem a ilha, considerando que o trajeto aéreo é superior a 10 horas, o que deixou Kristin com o coração na mão. Inalou profundamente ao agarrar suas malas, notando que suas mãos ainda estavam trêmulas pelo medo que havia sentido, sem que ela esperasse. Sentiu seus dedos serem entrelaçados com os do mais velho e, apesar de estranhar, deixou-se ser conduzida para fora do aeroporto, onde um carro alugado os aguardava. Após colocarem as malas no carro, eles seguiram para a bendita lua de Mel, Kristin estava torcendo para morrer pelo caminho.Assim que chegaram no hotel onde iriam passar a lua de mel, eles foram até a recepção para fazerem o check in.— Boa tarde, como posso ajudar? — A recepcionista pergunta enquanto ajeita os seios no fardamento, Kristin estava vindo atrás do homem, ele sorriu fraco para a mulher, a sua frente e olhou rapidamente para mais nova, voltando a sua atenção para a mulher.— Boa tarde, eu tenho uma reserva no nome de Ryan O'Neill. — A recepcionista sorriu para ele e procurou a reserva.— Oh, a suíte de núpcias. — Kristin já estava um pouco atrás do homem e pode ouvir o que a mulher disse, ela não disse nada. — Parabéns pelo casamento. — Ela disse e discretamente procurava pela noiva, Kristin não fez questão de dizer uma palavra se quer, porém, o olhar de Ryan caiu sobre ela.— Obrigada. — A mulher, ao olhar para ela, não acredita por um segundo até ver a aliança dourada no anelar da mão esquerda dela. Kristin não parece ter a idade que realmente tem. E mesmo ela parecendo um pouco mais velha, as pessoas não lhe dariam mais que 20 anos, e talvez fosse esse o motivo que fez a mulher ficar em choque.Eles chegaram ao quarto e Kristin sentiu seu corpo ferver. Havia somente uma cama de sala, que a lembrava aqueles malditos filmes de romance, o clichê mais repetitivo de todos: APENAS UMA CAMA. Ela gritou frustrada. Não sabia onde Ryan estava e queria que ele sumisse de preferência. Ela foi até o banheiro do quarto pisando forte, viu que a porta estava aberta, então ela não esperava ver o que viu, se virou no mesmo instante, escutou a risada de Ryan e não muito tempo depois a voz dele perto de seu ouvido, o que a assustou, com ela se afastasse dele.— Por que está tão assustada? Terá ele só para você em algum momento.— Que nojo cara. — Ela revira os olhos, Ryan ri e sai do banheiro, ela entra e tranca a porta, se olha no espelho, molha o rosto e vê a aliança na mão esquerda. Sente os olhos queimarem, as lágrimas molharem o rosto e pensa "que merda de vida eu tenho". Ela lavou o rosto novamente, para tirar a cara de triste que tinha agora, saiu do banheiro e foi direto para a mala. Ryan estava deitado na cama, usando o notebook e, ao mesmo tempo, parecia resolver algo pelo celular. Ela pegou uma roupa e voltou para o banheiro; nunca se trocaria na frente dele. Ele a acompanhou com o olhar e, assim que ela entrou no banheiro, ele saiu da cama e foi para fora do quarto, precisava fazer uma ligação.Kristin saiu do banheiro, enxugando os cabelos na toalha. Pela primeira vez, não tomou banho ouvindo música, sempre cantava no banho, mas dessa vez só conseguia ouvir o som da água do chuveiro caindo no chão. Tentou reprimir as lágrimas novamente, mas não foi bem-sucedida. Ela era casada, casada com Ryan, e essa era uma frase que ela teria que repetir muitas vezes, pois ainda era difícil de acreditar. Se casou cedo e casou com ele, se sentia destruída. Chorou mais ao pensar que teria que perder a virgindade com alguém que não amava, e que ao menos gostava, ele era uma pessoa que só lhe causava repulsa. A porta do quarto abriu e lá estava ele.— Temos que tirar algumas fotos para o álbum e para postarmos nas nossas redes sociais, por isso, amanhã, vamos fazer um tour pela cidade. Provavelmente, voltaremos no final da tarde. Até as sete da noite você faça o que quiser. Às oito, jantaremos em um restaurante típico, a recepcionista nos indicou. Ela disse que é um dos mais tradicionais daqui, e, como você curte história, acredito que vai gostar.— Isso é um pesadelo? — Ele, que nem sequer a fitava enquanto proferia essas palavras, revira os olhos e a fita.— Preciso postar no meu feed.— Imbecil. — Deitou na cama e, ao ver as notificações do celular, ficou confusa. Seu perfil havia ganhado seguidores de uma maneira anormal. Sem entender, verificou os marcados e viu que estava marcada em uma foto com Ryan. Mas ela não aparecia; era apenas a mão dele que tinha marcas de unhas, e tinha a seguinte legenda: "Sua esposa também sente medo de avião. A minha tem pavor, mas eu a amo igual, mesmo sendo agredido". Ela olhou para ele sem acreditar.— Por que postou isso? — Pergunta irritada, ele olhou para ela.— Sou uma pessoa pública. — Fala e tira a camisa, ela desvia o olhar para o celular.— Mas eu não sou Ryan, em menos de um dia de casamento eu já estou sendo atacada.— Você se acostuma, eu já pedi o nosso jantar dessa noite.— Você nem sabe o que gosto de comer?— Garota, você só não come pedra porque não dá para mastigar. — Ela não poderia negar isso, ela não o respondeu.— Cara cê não vai tomar um banho não?— Se tá tão incomodada, por que não vem me dar um banho em?— Vai se foder. — Ele riu e foi ao banheiro. Kristin ficou na cama vendo alguns comentários desnecessários, revirou os olhos pensando em como as seguidoras de Ryan, são malucas. A comida havia chegado, ela deu uma gorjeta ao rapaz. Como poderia saber qual era a sua comida se o idiota não lhe disse o que havia pedido? Então volta a se deitar na cama para aguardar o dito cujo.Ryan não ficou muito tempo no chuveiro e, logo após sair, notou que não via um dragão se alimentando, como se a comida fosse acabar. Ela estava deitada na cama, de olhos fechados, com o celular caído no peito. Ele pegou uma almofada do sofá do quarto e jogou na direção do rosto da garota adormecida. Ela despertou assustado e o fitou com raiva, jogando a almofada de volta.— Qual a necessidade?— Queria te acordar sem te tocar.— Sinceramente mereço viu, parece a porra de uma criança. — Ela levanta da cama irritada, Ryan notou algo, ela não gosta de ser acordada, ótimo.— Fala logo qual o meu prato?— Abre que vai saber. — Ela faz mesmo desconfiada, e ver de um lado o kit infarto e do outro, alguma comida que ela não saberia identificar, mas parecia sem gosto algum.— Vai acabar morrendo com as veias entupidas.— Aqui é comida de guerreira, melhor que essa comida de coelho. — Ela pega o prato e vai para uma mesa. Ainda não havia reparado na decoração do ambiente, mas, no momento, o que mais a interessava era o hambúrguer, as batatinhas e o refrigerante gelado. Então, ela cruza as pernas na cadeira e começa a se alimentar. Enquanto isso, Ryan não se importava que ela o visse pelado, então trocou de roupa ali mesmo, em silêncio. Ele pegou sua salada e sentou à frente dela, que estava fazendo três coisas simultaneamente: comendo igual uma animal faminto, assistindo a uma série no celular e o julgando pelo jeito que estava vestido.— Isso aí tá ridículo.— Por quê?— Quem veste isso para dormir? Você tá parecendo um senhor de idade. — Rir analisando o look dele, que um pijama feio xadrez.— É de marca.— Você pagou caro por isso?— Sou embaixador da marca. — Ela debochou.— Não consigo acreditar que você seja embaixador de uma marca tão brega. Na verdade, acredito, sim, você é tão brega quanto ela. — Ryan revira os olhos e começa a comer sua comida fit, ignorando completamente a garota que estava visivelmente zombando dele. Eles não conversaram enquanto estavam jantando. Ryan estava concentrado em responder fãs e prometer que faria um mini tour pelo quarto. Kristin, por sua vez, estava assistindo sua série e devorando o seu jantar/lanche.Kristin foi a primeira a ir ao banheiro após o jantar, notando o estado de sua roupa de dormir e da sua boca, ambos sujos. Ela escovou os dente e lavou a boca, voltou ao quarto para pegar outra roupa e estava novamente no banheiro, aproveitou para tomar outro banho, assim que saiu, Ryan entrou. Quando ele voltou ao quarto ela já estava deitada, o celular carregava na mesa de cabeceira, Ryan deitou do outro lado da cama repetindo a ação da esposa.— Você vai realmente dormir aqui? — Ela perguntou sentindo seu corpo queimar.— Sim, onde mais eu dormiria se não na cama?— Sofá!— Até parece que com uma cama enorme como essa vou dormir no sofá, se quiser levante e durma lá você, boa noite. — Ela ficou chocada, levantou da cama e se dirigiu para o sofá. Ryan considerou em dizer algo como "Você está sendo infantil", mas resolveu ignorar o ato da esposa. Bom para ele, que agora poderia dormir na cama sozinho. Ele se aconchegou na cama para dormir, Kristin o xingava mentalmente, levou um tempo para achar uma posição boa para dormir, já que o sofá não é dos mais confortáveis.No dia seguinte, logo cedo, Ryan a acordou. Ela abriu os olhos semi-cerrados, sentindo a raiva subir, primeiro por estar sendo acordada e segundo por ser ele quem a estava acordando.— Suas costas devem estar doendo, vá dormir na cama. — Ela não disse nada, simplesmente se levantou. Ao sentir a dor nas costas, gemeu de agonia e foi até a cama, onde se deitou. — Vou te chamar daqui a duas horas. — Ele a observou dormir novamente. Nesse meio tempo, iniciou sua rotina, apenas trocando de roupa por uma bermuda e um moletom e saindo para correr. Ao retornar ao hotel, tomou um banho, se vestiu com uma bermuda tipica de praia azul bebê, camisa social leve branca, e logo que terminou de se arrumar acordou a garota que ainda estava dormindo. — Vamos, Bela adormecida, está na hora de acordar. — Ele a chama uma única vez. Kristin desperta gradualmente, senta-se na cama, respira fundo ainda de olhos fechados, estica os braços entrelaçando seus dedos e ele pode ouvir os ossos se estralarem. — Quebrou!— Já pediu o café da manhã serviçal?— Vai logo se arrumar garota, temos apenas 1 hora para sairmos. — Kristin olha rapidamente vendo as diversas notificações no celular, ela deixa ele na cama e se levanta. Ela vai até o closet, onde Ryan havia deixado as malas, abre a dela, pega o look do para o dia de hoje e só voltou ao quarto para pegar o celular, e foi para o banheiro para tomar o banho.Kristin saiu do banheiro usando a roupa que havia escolhido. Ryan não pode negar que ela estava bonita. Kristin tem um corpo esbelto e curvado, não é magra, mas também não é gorda, seu corpo é do tipo midsize. Mesmo não gostando de praia, optou por colocar um biquíni branco, por cima colocou um cropped azul bebê estilo Ciganinha e um short jeans claro, com uma fenda pequena em cada lado.Kristin foi a primeira a sair do quarto, seguida por Ryan. Pegaram o elevador, que ficou um pouco lotado, apesar de um aviso dizendo que não deveria haver mais do que seis pessoas ali. Ryan puxou para ficar atrás dele, o que a surpreendeu, já que, além disso, a fez segurar suas mãos à frente do corpo. Todos desceram no Hall do hotel e, se não fossem descer ali também, teriam ficado aliviados. Ela agora se encontrava ao lado do homem, segurando a mão dela com os dedos entrelaçados e os sorrisos mais falsos que conseguiram colocar. Subiram no ônibus para o passeio, estavam bem próximos da praia e o cheiro da Maresia incomodava o nariz de Kristin, mas, estranhamente, ela estava até gostando. Enquanto ignorava a existência de Ryan, prestava atenção nas histórias que o guia contava. Em algumas das muitas paradas que fizeram, ela prestava pouca atenção a Ryan, e só lhe dava a devida atenção apenas para tirar aquelas malditas fotos. A última parada foi na praia, Kristin não gosto
Ela tomou um susto quando a voz de Ryan chegou até seus ouvidos, ergueu o olha para ele que impedia o sol tocasse a sua pele, o homem se encontrava a sua frente, braços cruzados um pouco abaixo do peito. — Kristin! — Chamou novamente já sem paciência.— O que foi?— Precisamos ter uma conversa séria.— Ok, é sobre o contrato? — Perguntou já imaginando que só poderia ser isso que Ryan queria conversar com ela, pois não havia nada, além disso, que eles pudessem conversar.— Sim, mas vamos para o nosso quarto.— Tá. — Ela não o questionou, precisava saber tudo sobre o contrato. Ela apenas colocou a camisa de Ryan e notou o olhar do homem para si.— Essa camisa é minha?— Sim, como sua esposa, eu tenho direito de usar qualquer peça de roupa sua. — Ele sorriu fraco e balançou a cabeça negativamente. — E ficou mil vezes melhor em mim. — Ela fala dando de ombros enquanto caminha frente dele.— Devo concordar, vou adicionar uma cláusula no contrato
A tarde Kristin estava tremendo quando viu que realmente eles iriam passear de barco, barco não lancha, que estava ancorada um pouco afastada da praia, em um cais com outras embarcações, ela se virou para Ryan.— Faço o que você quiser, mas não me faz entrar naquela lancha, por favor.— Você vai gostar, é só um passeio.— Ryan! — Ela pede, ele analisa o rosto dela, ela parece ficar mais pálida do que já é normalmente.— Olha para mim, Kristin, eu prometo que não vai acontecer como antes.— Acha mesmo que isso vai me acalmar? — Ela pergunta e seus olhos enchem de lágrimas, Ryan a puxa levemente contra seu corpo já que ela começou a chorar e ele não queria ver aquilo, não sabe muito bem o porquê, mas não gostava de vê-la chorando e ele sendo o culpado por isso.— Você vai gostar do passeio, é sério.— Não me jogue de novo! — Ela pediu, abraçada a ele, Ryan fechou os olhos. Como poderia odiar aquela garota? Ele podia sentir ela tremer em seus braço
Eles haviam finalmente chegado no apartamento que ficava na cobertura de um prédio de luxo, Ryan colocou a senha e disse para Kristin gravá-la, já que nem sempre eles estariam juntos. As portas do elevador se abriram e ela ficou em choque, o apartamento era puro luxo, porém isso não foi o que mais lhe assustou, mas sim toda a sua família e de Ryan estavam na grande sala de estar.— Os Pombinhos chegaram. — Elizabeth disse sorrindo e nesse momento Kris sentiu sua mão tremer, ela só queria chegar na nova casa e ir dormir o máximo que conseguisse, mas não simplesmente tem no mínimo 30 a mais pessoas ali, em sua grande maioria não suportando esse casamento. — Fiquei triste quando soube que viriam mais cedo da viagem, e preparei um mini coquetel para comemoramos novamente esse casamento. — Kristin olhou para Ryan que sorria forçado, parece quem nem ele havia gostado de intromissão.— Poderia ao menos ter nos avisado sogrinha, assim não teríamos passado tanto tempo na empresa
O seu dia foi mais exaustivo do que ela imaginou. Quando Ryan chegou em casa, casado do trabalho, viu Kristin dormindo no sofá. Ele a pegou nos braços e a levou para o quarto. Ela estava tão cansada que nem notou que estava sendo carregada, apenas se aconchegou mais ao corpo de Ryan. Ele achou irônico, no caminho ele esbarrou com alguns empregados. Ele se perguntou quem, diabos, contratou tantas pessoas? Ryan entra no quarto, ele a deita na cama, fecha a porta e a cobre. Em seguida, vai para o banheiro e começa a se despir. Ele olha-se no espelho por alguns segundos, questionando se vale a pena fazer aquilo tudo por uma briga insignificante. Andou até o box, ligou o chuveiro e entrou embaixo da água morna. Tomou um longo banho. Ele ainda pensava no que Kristin quase fez por ele. Eles não se davam bem, porque ela iria se jogar em alto mar, um medo que ela tem para tentar de alguma forma salvá-lo? Não conseguia compreender, afinal, eles não eram um casal e não havia paixão envolvida n
Kristin achou Ryan estranho, mas decidiu ignorar. Eles já estavam se deitando para dormir, ela havia passado o dia todo ocupada lendo, depois, com mais leitura. Ryan havia devolvido seu Kindle e voltado para a empresa, eles haviam jantado juntos e, agora, estavam se preparando para dormir.— Amanhã de manhã, publicarei uma foto e contarei sobre a perda do nosso filho. — Ela olhou para ele, eles decidido depois da festa ridícula que a mãe de Kris resolveu fazer, em contar o mais rápido possível da perca do bebê.— Ainda não entendo a necessidade de ficar postando tudo na internet!— Você não entende porque você não trabalha com isso, eu tenho meu público lá, sempre publiquei de tudo, publiquei sobre nosso casamento, sobre a gravidez, eles são como meus amigos íntimos.— Então pública sobre o contrato e veja o que eles vão achar. — Ela diz irritada, se ajeita na cama para dormir. — Aposto que vai dizer que isso não os interessa, assim como todas as outras merdas não os
O que seria uma semana se tornou um mês. Kristin esperava já estar de volta à universidade, mas, como a sua mãe sempre se intromete na sua vida, ela disse que perder um filho dói a vida toda e que ela deveria ao menos passar um mês sem dar as caras, como Ryan também deveria diminuir sua aparição na internet. Eles pensaram que morar em Nova York seria melhor. No entanto, Elizabeth não dava trégua. Pelo menos uma vez por semana, ia à cidade ver como eles estavam, mesmo sem realmente conviver com o "casal". Quando os funcionários retornaram vieram em número menor. Eles até consideraram dispensar todos, mas perceberam nesses dias o quanto seria trabalhoso manter o apartamento organizado e limpo, seria pior após a volta de suas rotinas, desta forma decidiram aumentar o salário dos empregados, que, embora poucos, ainda eram 5 no total. Kristin estava pronta para voltar as a
Kristin mexia em seu celular vendo os comentários das pessoas na última foto que decidiu publicar, recebeu muitos comentários a elogiando e alguns falando mal do seu corpo, pensou que ela tivesse o corpo que tinha a dois anos atrás os comentários seriam apenas falando de seu corpo. O carro parou e ela percebeu estar na frente de um resort só para mulheres, daria qualquer coisa para está o mais longe possível dali, ela suspirou, seria divertido não é? Não, não seria e ela sabia disso. Ela guardou o celular na bolsa, desceu do carro e seguiu as mulheres mais velhas que cumprimentaram as outras que estavam no hall de entrada. Elas se aproximaram dela e a com cumprimentaram educadamente, ela respondeu. Sentiu o celular vibrar na bolsa, o pegou e sorriu ao ler a mensagem de Ícaro "E aí, já precisa ser socorrida?". Respondeu que ainda não, mas sabia que logo mais precisaria. — Kristin, nossa você por aqui, soube que se casou, não acha que foi muito rápido? — Kristin quis se jogar na frente