O BENDITO CONTRATO

— Ainda no mesmo jantar continuamos revendo os motivos pelos quais teria que me casar novamente. — Meu avô, com todo o respeito, por mim não vejo problema nenhum em casar, desde que seja de fachada. Agora o senhor e o Oleg vão ter que controlar o garoto. Já que ele não quer, resolvam com ele.

— Não se preocupe Helena, Oleg sabe como conter o fedelho do filho dele.

— Meu Deus vovô a que ponto cheguei na vida. Ter que casar com um fedelho por dinheiro. Que droga.

— Helena entenda, ou você se casa ou iremos à falência.

— Respirei fundo e falei pensativa novamente. — Diga vovô esse golpe que sofremos tão de repente, acaso não foi o senhor e Oleg que planejaram para me casar a força não né? O Senhor não está armando dessa vez para me ver casada? Ou está? Me perdoe por pensar assim.

— Não estou armando nada. Fizemos um grande contrato milionário

anos atrás, infelizmente eu tinha uma grande dívida a pagar, Helena, me perdoe por está te fazendo passar por isso. A empresa e tudo que temos depende desse casamento, se você não aceitar iremos falir.

— Tudo bem avô, vou casar já aceitei, jamais aceitaria perder meu império. Esse pirralho vai ter que me suportar.

— Helena filha, você pode até pensar que estamos armando algo, mas você estava comigo quando assinamos um contrato das filiais de Paris, todas as lojas, às novas empresas, tudo. Infelizmente esqueci essa dívida de anos atrás, eu não consegui cumprir com minha parte me perdoe filha. Espero que não tenha esquecido como iniciou sua carreira promissora. Não esqueça que foi você mesma quem assinou esse contrato naquela época, esqueceu porque chegamos a esse ponto? Estávamos em ruínas.

— Não precisa me lembrar os motivos meu avô. E não é nem um segredo que não quero me casar. O senhor sabe perfeitamente porque, mas como é só um contrato de casamento bobo, não me importo, não se preocupe o importante é não abalar nosso império. Vai ficar tudo bem. Não se preocupe vovô, amanhã estarei casada.

— Helena entendo que não queira casar por amor filha, mas seu luto está acabando agora. Ele morreu faz cinco anos e você precisa superar e seguir sua vida. Dê uma nova chance a você Helena.

— Meu avô, não irei me casar por amor nunca mais. Esse casamento é só um grande negócio de minha vida e ponto final. Ele bateu sua mão sobre a mesa quase quebrando os pratos e taças sobre ela, e estendendo a mão disse-me.

— Se você quer sofrer todo o resto da sua vida, sofra, Helena, mas cuide de meu bisneto, faça pelo menos a criança feliz, ele merece uma família Helena. Você mal vê seu filho garota.

— Levantei e fui embora dali, chegando em casa pedi a Bruno o bendito contrato que assinamos com Oleg e fui ler e reler tentando achar alguma complicação que fosse para esse futuro casamento, não poderiam haver brechas nenhuma nele, seria um casamento formal, sem toque, sem aproximação de ambas as partes, sem consumação. Sem esse negócio de amor.

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