— Nossa viagem a Dubai foi maravilhosa em todos os seus tons e estações, Edu me fazia o tempo todo me sentir a mulher mais feliz e desejada do mundo, e sempre incluía meu filho em tudo que fazíamos, a todo tempo era inevitável não me sentir completa, pela primeira vez em muito tempo voltei a me sentir uma mulher segura de mim mesma era como se o direito a felicidade tivesse retornado a minhas mãos, voamos de Dubai para a Barcelona como planejado e todos os nossos dias lá também foram perfeitos, Enzo estava cada dia mais lindo e feliz, ver seu rostinho sorrindo era algo tão novo para mim já que na maioria do tempo o vi como uma criança sempre educada que falava pouco e mais parecia um adulto, essa manhã acordamos bem cedo nosso jatinho já nos esperava no aeroporto quando chegamos no avião havia um enorme buquê de rosas em meu assento com uma letra que agora já conhecia tão bem. — Meu amor, obrigado por me fazer tão feliz, Edu. — O olhei sorrindo e falei baixinho em seu ouvido. — Obri
— Quando finalmente terminamos o jantar que para mim parecia interminável, não perdi tempo e retornei para meu quarto imediatamente. Estou prestes a começar a tirar meu terno quando ouço a campainha do quarto tocar, estranho não pedi nada, e a essa hora ninguém deveria vir me visitar, a não ser que Bruno esteja precisando de algo, vou até a porta já estando descalça quando abro a porta senhor González está lá todo simpático com um buquê de margaridas gigante em suas mãos. — Helena me perdoe, eu sei que é tarde, mas, não quis deixar para amanhã, e eu deveria ter sido mais cortês, aqui são para você, o contrato está assinado, há também um convite para o desfile de amanhã por favor me dê a honra de ter sua presença. Tenha uma ótima noite, eu realmente peço desculpas pelo horário. — Muito obrigado, foi gentil de sua parte embora o senhor pudesse ter feito isso amanhã, durma bem senhor González. Ao fechar a porta do quarto pus as flores no primeiro jarro que vi e fui finalmente me trocar
— Helena me senti encurralado sem ter para onde ir, meu mundo girou quando li todas aquelas bobagens sobre você, você é minha. — Ele chegou cada vez mais perto, agora dava para sentir seu cheiro delicioso, seu membro todo excitado sobre minhas coxas, suas mãos uma sobre meus seios enquanto a outra descansava sobre minha nuca me fazendo carinho, ainda estava sentindo muita raiva, ódio de quem havia espalhando aquela porcaria de notícia que havia deixado Edu assim chateado, porém agora estava louca pra matar a saudade dele. O beijei como se o mundo fosse acabar. Eu queria ele agora, queria senti-lo dentro de mim, queria sentir seu amor. Havia nesse beijo intensidade e um desejo tão ardente que a vibração de meu corpo poderia ser sentida por toda parte, Edu reagia a meu toque com gemidos que me deixavam ainda mais excitada, logo estávamos fazendo sexo gostoso, meio selvagem com um desejo ainda não sentido, o tinha com certa alucinação e ele simplesmente me deixava cada vez mais louca
— Quando paramos o beijo um sorriso estava estampado em nossos lábios, ambos sabíamos o quanto era prazeroso aquele momento para os dois. Ficamos ali juntos, felizes, Edu correu sua mão sobre minhas costas nuas, seus olhos nos meus e me deu mais um beijo doce, depois falou baixinho ao meu ouvido. — Vamos linda, ou não vou resistir a você assim toda gostosa. — Quem disse que eu quero que você resista, falei mordendo o lábio. — A é, então vem cá. — Ele me puxa novamente para seus braços dessa vez me deixando bem perto dele, nossos corpos totalmente colados e me beija, dessa vez seu beijo carrega ainda mais desejo, suas mãos descem por minhas pernas subindo o vestido, ele se abaixa e tira minha calcinha. — Mentira que vamos fazer amor agora, sorri para ele adorando tudo aquilo, sem tirar os olhos dos meus ele me beija bem onde está toda minha energia concentrada, estou louca para ter ele dentro de mim agora, Edu sobe novamente e põe seus dedos dentro de mim enquanto me beija. — Eu
COMO TODA NOSSA HISTÓRIA COMEÇOU— Me chamo Helena Sullivan, acabei de acordar em minha cobertura, o dia começou tranquilo como todos os outros, levantei cedo, me espreguicei indo até a varanda e abrindo as portas do quarto, ao fazer isso pude contemplar a vista dali que por sinal era sem dúvidas magnífica. Moro em Miami, minha cobertura dá direto para a praia, o dia começou perfeito, quem diria que terminaria com tantas surpresas. Mas voltando a minha bela varanda, dali conseguia avistar as gaivotas voando e o balançar das palmeiras, a brisa serena e calma,tão leve, confesso que uma verdadeira paz me inundava. Sempre gostei de ficar assim olhando o mar, me acalmava. Porém resolvi sair para correr como fazia todas as manhãs, logo fechei as portas do quarto, fui até meu enorme closet e peguei ali uma blusa longa e um short branco, pus meus tênis e logo estava descendo os elevadores indo para a praia. Odiava o fato de que minhas memórias sempre me traiam, lembro que antes era uma mulh
— Confesso que senhor Lennion é a minha pessoa nesse lugar, aquele homem me conhece tão bem e sabe exatamente o que falar e não falar. A manhã estava realmente uma delícia, corri o suficiente para ficar bem suada. A areia da praia trazia uma serenidade, a água estava fria resolvi então dá um leve mergulho coisa que nunca fazia.Quando de repente um dos seguranças resolveu me interromper, eles nunca faziam isso. Na maior parte do tempo mal percebia a presença deles. Saí do mar totalmente irritada, e peguei o telefone da mão de um deles, sem me incomodar em saber quem era. Para estar me ligando a essa hora da manhã só podia ser vovô.Alô! Porque me incomodar tão cedo meu avô?— Helena sou eu Bruno, temos um jantar de negócios hoje a noite com seu avô. Se prepare e me encontre às 20:00 horas, e não esqueça isso não é um convite. — Que maravilha estão me obrigando então? — Querida, não pense assim. Você sabe que é de seu total interesse, é pela empresa Helena, então até mais.— Eles def
— Meu avô era um velho ríspido, briguento, rabugento diria, porém era a única pessoa que sempre tive como família. Meus pais morreram quando tinha apenas 16 anos em um acidente de avião, meu avô nunca superou essa perda, ele sempre cuidou muito bem de mim, até a catástrofe de meu casamento, quando me casei o velho ficou todo feliz, quando engravidei Vovô não se aguentava de tanta alegria, até que aconteceu o triste incidente que veio a ceifar a vida de meu amado Lorenzo, e como ele não fui capaz de superar, passei dias sem sair de casa, não comia, não trabalhava, quando comecei a sair a única coisa que sabia fazer era destruir tudo à minha volta, bebia noite e dia, meu avô tentou de todas as maneiras me fazer me reerguer do fracasso que me tornei, por último veio a falência, o velho já sem controle nenhum tentou me internar, também sem êxito, meu avô já não sabia mais o que fazer nem do meu filho eu conseguia cuidar. Até que conheci o sócio do vovô. O homem mais inteligente e sagaz qu
— Ainda no mesmo jantar continuamos revendo os motivos pelos quais teria que me casar novamente. — Meu avô, com todo o respeito, por mim não vejo problema nenhum em casar, desde que seja de fachada. Agora o senhor e o Oleg vão ter que controlar o garoto. Já que ele não quer, resolvam com ele. — Não se preocupe Helena, Oleg sabe como conter o fedelho do filho dele. — Meu Deus vovô a que ponto cheguei na vida. Ter que casar com um fedelho por dinheiro. Que droga. — Helena entenda, ou você se casa ou iremos à falência. — Respirei fundo e falei pensativa novamente. — Diga vovô esse golpe que sofremos tão de repente, acaso não foi o senhor e Oleg que planejaram para me casar a força não né? O Senhor não está armando dessa vez para me ver casada? Ou está? Me perdoe por pensar assim. — Não estou armando nada. Fizemos um grande contrato milionárioanos atrás, infelizmente eu tinha uma grande dívida a pagar, Helena, me perdoe por está te fazendo passar por isso. A empresa e tudo que te