passaporte para a liberdade

Os dias foram se passando, cada um mais tenso e sem esperanças do que o anterior. Ashilley não sabia o que era pior: a dificuldade para encontrar Will ou o sarcasmo de Taylor. Evitava o marido tanto quanto possível, saindo cedo e voltando tarde. Uma noite, chegou depois de haver escurecido e encontrou Taylor zangado, andando pela sala. Foi o único momento em que ele perdeu o ar de indiferença.

— Por onde andou até esta hora?

— Foi difícil encontrar um táxi.

— Não tem ideia de como é perigoso ficar perambulando sozinha nesta cidade?

— Que diferença faz, afinal?

— Pare com isso, Ashilley! Não quero mais que você chegue depois de escurecer. Se me desobedecer, não sairá mais desta casa, entendeu?

Quando se viu sozinha no quarto, Ashilley tentou encontrar algum sentido no comportamento de Taylor. "Por que ele se preocupava tanto? Será que restava algum afeto?", Ashilley suspirou, ao pensar que a resposta era bem mais simples: ele apenas não queria tê-la como um peso na consciência.

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