Partiu sem dizer nada

Encolhida na cadeira, Laura, com o cabelo castanho-acobreado caindo sobre os ombros, parecia uma figura quebrada, os olhos verdes evitavam todos os demais ocupantes do escritório. Envergonhada por seus atos, mas necessitando justificá-los, seguiu em frente nos motivos que a levaram a mentir.

— Meu pai estava à beira da falência. Klaus Hoffmann descobriu sobre os problemas financeiros dele e, sabendo que eu cursava artes na mesma faculdade da Anya, usou isso para nos manipular. — Laura fechou os olhos por um momento, como se revivesse o momento em que tudo começou. — Ele ofereceu dinheiro, muito dinheiro, em troca de que eu me aproximasse de Anya, discretamente, descobrisse com quem ela estava se relacionando e destruísse essa relação.

De pé, Anya envolveu os braços em torno de si, como se buscasse proteção contra as verdades dolorosas proferidas pela mulher a sua frente.

— A gravidez, as ameaças, tudo foi uma mentira montada pelo meu pai? — Anya perguntou incrédula com a perversidade
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