Trent­otto

Ele escutou as palavras da ruiva, pensativo.

Não sabia o que dizer, ou o que poderia dizer sem magoá-la. Estava farto de ver seu rosto decepcionado encará-lo com os olhos sem vida.

Sua vontade, caso pudesse expor de maneira sincera, seria dizer que se pudesse, enviaria ela para o mais longe de toda essa confusão, a livrando de qualquer tipo de mal que pudesse atingi-la ao longo do tempo.

Ele conhecia sua família, seus aliados, e sabia exatamente o que iria acontecer caso não intervisse na situação. Não tinha mais medo de arcar com as consequências de suas ações por causa de seu pai, mas tinha medo de não conseguir sobreviver tentando protegê-la.

Isso, de fato, o assombrava diariamente.

— Acho que você pode fazer o que quiser, desde que não a prejudique. — Ele respondeu, cessando seu longo silêncio torturante.

— Mais prejudicada do que já estou, Damiano? — Ela alterou seu tom de voz, mostrando a irritação que a invadiu. — Não sejamos inocentes, você sabe tanto quanto eu que o meu desti
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