Trenta­tré

Victoria estava se sentindo sem ar. No meio de casacos de pena espalhafatosos, vestidos brilhosos com pedras que machucavam sua pele, sentia como se fosse desmaiar a qualquer momento. O suor escorrendo através de sua testa e suas mãos trêmulas denunciavam o seu nervosismo intenso.

Seu coração parecia sair pela boca, e seu estômago estava embrulhado e sua boca seca. Os olhos vidrados nas brechas do armário, atentos para qualquer movimento que pudesse acontecer, não se pregavam nem por um segundo.

Suas convicções de que estaria segura foram desfeitas no momento em que sentiu o gosto amargo da bebida que Valentim a entregou de maneira maliciosa. Toda a segurança, felicidade e diversão que antes sentia, foram arrancadas de seu corpo de maneira brusca e violenta.

A única coisa que conseguia pensar, era como desejava que Damiano, de alguma forma, conseguisse ler seus pensamentos.

Ela ainda sentia raiva, mas ainda assim, era a única chance que tinha de ser resgatada com vida. Sabendo do tipo
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