Fragmento

Remexia sua bebida com um canudo enquanto, ao seu lado, um homem trajando calça jeans e camisa polo vermelha narrava qualquer coisa que Sara nem sequer fazia questão de ouvir. Seus pensamentos estavam à milhas de distância daquele bar. Foi despertada de seus devaneios pelo estalar de longos dedos em frente aos seus olhos.

— Quando vai parar de sonhar com o impossível?

Sara encarou os olhos escuros com apatia e não respondeu. Não era necessário.

— Ele se casa em duas semanas — Izaque rosnou entredentes. — Já passou da hora de desistir.

Sara o entendia. Assim como ela, ele se apaixonou pela pessoa errada. Bebeu todo o conteúdo de seu copo e com um gesto para o garçom pediu outro.

— O que tem de acontecer para que desista dele? — Com carinho ele pegou sua mão e a acariciou ao completar apaixonado. — E perceber o quanto te quero.

Rápida removeu a mão.

— Não te amo Izaque. — Voltou à atenção para o líquido âmbar em seu copo. — Não consigo amar ninguém além dele.

— Você não se deu uma chanc
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