Libertar

O trajeto até sua residência pareceu demorar séculos, assim como o tempo dentro do elevador pareceu uma eternidade. Quando finalmente chegou ao seu andar, abriu a porta do apartamento com pressa e, sem fecha-la, foi de cômodo em cômodo atrás de Sara. Não a encontrou em parte alguma.

Se exigindo calma, retornou a sala, cada neurônio trabalhando velozmente para descobrir em que lugar Sara estaria. Todos eles decidiram enviar imagens de Robson abraçando a sua mulher, beijando-a...

— Argh! — Apoiou as mãos no encosto do sofá, apertando-o.

Maldita a hora em que Robson entrou em suas vidas e se infiltrou no trabalho de Sara.

Fechou os olhos com força e se obrigou a pensar com clareza. Os abriu ao concluir que se Sara passou no apartamento após sair do hospital com certeza Laura a viu.

Nervoso, discou o número da casa dos Castro e foi atendido pelo mordomo. Sem paciência, ordenou que passasse o telefone para Laura.

— Rodrigo, em que posso ajudar? — Laura perguntou com sua costumeira voz maci
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