Acordo Proibido
Acordo Proibido
Por: NanaBOliver
Prólogo

Atenção: "Esta é uma obra de ficção. Todos os personagens, empresas e eventos apresentados são completamente fictícios, e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. O ambiente e as referências ao país foram criados com base em pesquisas para oferecer um contexto mais imersivo à narrativa."

Prólogo

Os gritos de xingamentos eram ouvidos claramente fora da sala e por todo o salão do escritório. As pessoas passavam rapidamente perto da porta, tentando, sem sucesso, olhar discretamente para ver se alguém sairia machucado ou, quem sabe, o pior… que Deus os ajudasse! Todos sabiam que seu chefe perderia aquela briga.

Os funcionários erguiam a cabeça de suas mesas, apostando discretamente.

— A senhorita Choi vai ganhar dessa vez. — Disse uma das mulheres, com um sorriso nervoso.

Então, ouviram outro barulho, seguido pela voz do homem:

— Eu acredito no senhor Kim. — A voz soou tensa. — Embora a senhorita Choi me dê medo, e do jeito que ela entrou naquela sala... parecia prestes a matá-lo.

De repente, fez-se um silêncio absoluto, que durou uns dez segundos—talvez até mais. Será que os dois se mataram? Bom, quem sabe, ninguém parecia disposto a bater na porta para descobrir. Nem o secretário do senhor Kim se atreveu a mover um músculo; ele continuou trabalhando arduamente, como se nada estivesse acontecendo.

A porta se abriu com um estrondo, e como uma Miss Universo segura de seus passos, Ha-na Choi desfilava pelo corredor, linda e completamente furiosa.

Seus cabelos longos e pretos voavam conforme ela caminhava, e sua beleza chamava a atenção de todos. Era impossível não perder o fôlego diante daquela mulher. Nariz arrebitado, lábios carnudos e perfeitos, corpo escultural, marcado por um elegante vestido vinho de grife… talvez fosse da Dior? Dolce & Gabbana? Ou até mesmo da sua própria linha… a Choi Collection. As mulheres não sabiam dizer, mas tinham certeza de que estava perfeito nela.

Os homens, por sua vez, pareciam até sem fôlego, paralisados pela visão da deusa da fúria.

— Você acha que venceu, sua mulherzinha maquiavélica? — Ele gritou, em um último esforço de resistência.

Ela parou no meio do corredor, e um sorriso maldoso apareceu em seu rosto. Virou-se e levantou uma sobrancelha, como desafio.

— Maquiavélica? — Um sorriso cínico se formou nos lábios dela. — Você verá o que é ser maquiavélica, seu arrogante imprestável. O negócio foi fechado comigo.

O ar mudou, e todos perceberam que haviam prendido a respiração. Ha-na virou-se e saiu tranquilamente, sem olhar para trás.

Os funcionários se entreolharam, hesitantes, antes de olhar para seu chefe.

— O que foi? — Ele esbravejou, interrompendo o silêncio. — Voltem ao trabalho agora!

Rapidamente, todos voltaram ao que estavam fazendo, tentando disfarçar a tensão. O show havia terminado, e o chefe bateu a porta com tanta força que todos saltaram em seus assentos.

Será que algum dia aqueles dois iriam se entender? E outra coisa, mais importante ainda: aquela porta aguentaria mais pancadas como aquelas?

|×|

Ha-na olhou para o relógio assim que estacionou em casa. Suas sobrancelhas se ergueram de surpresa ao ver que eram 23:00 horas. Já estava tão tarde assim? Ela soltou um muxoxo, rezando para que ele não estivesse dormindo.

Abrindo sua bolsa, retirou uma pequena caixinha, abriu rapidamente e colocou a aliança no dedo, dando-lhe um beijo rápido. Ha-na saiu do carro e entrou em sua casa.

Tudo estava sombrio.

Poxa, ele havia dormido mesmo? Não podia julgá-lo. Seu marido era um homem ocupado, e quando se tratava de trabalho, ele e ela eram iguais, cientes do quanto ele estava esgotado. O que ela poderia fazer era tomar um banho, comer alguma coisa e se deitar ao lado dele, pedindo por seu abraço.

Sem se dar ao trabalho de ligar as luzes, atravessou a sala e subiu as escadas direto para o quarto. Quando ligou a luz, percebeu a cama arrumada, mas a luz do banheiro ainda estava acesa.

O cheiro da loção de banho preenchia o ambiente, envolvente e agradável.

Ha-na tirou os saltos e prendeu o cabelo em um coque frouxo. Ao entrar na suíte, deparou-se com a cena mais sensual do mundo: Ele estava na banheira, a água morna deslizando suavemente sobre seu corpo esculpido. Seus traços afilados e a linha de mandíbula definida exalavam autoridade e charme. Os olhos, profundos e penetrantes, estavam fixos nela, transmitindo uma mistura de desejo e controle. Seu cabelo escuro, ainda úmido, caía ligeiramente sobre a testa, acentuando a elegância de seu rosto.

Com uma taça de vinho na mão, ele parecia mais um executivo acostumado a dominar a sala de reuniões. No entanto, sua postura relaxada na água transmitia uma confiança quase irresistível. A aliança dourada em seu dedo brilhava suavemente, refletindo seu compromisso e o poder sutil que exercia sobre tudo ao seu redor. Seu sorriso, enigmático e sedutor, era a expressão de um homem que sabia exatamente o que queria e como conquistá-lo.

Seu marido era lindo e sexy demais .

O olhar intenso, de um sensual irresistível, se encontrou com o dela mais uma vez com um brilho ardente e selvagem. Ele tomou outro gole do vinho, e uma fome possessiva tomou conta dela. Ha-Na tirou os brincos e, com um movimento devagar, sabendo que estava sendo observada, abaixou o zíper do vestido, começando a se despir na frente dele. Ela usava lingerie da mesma cor do vestido.

Ela se aproximou, roubou a taça de vinho da mão dele e tomou um gole, antes de se aproximar de seu rosto como se fosse beijá-lo, mas se afastando de maneira provocante, sabendo o quanto ele ficaria louco com aquilo.

— Amor, não faz assim, eu passei o dia inteiro pensando em você, com saudade e… — Ele disse, com a voz carregada de desejo. — Louco pra te foder gostoso.

Um arrepio percorreu a espinha dela. Ouvir aquelas palavras a acendeu ainda mais, mas ele merecia um pouco mais de tortura, ela se despiu completamente, mordendo os lábios ao notar o olhar dele transbordando de desejo para o corpo dela.

— Não acha que pegou pesado? — Ela perguntou, manhosa, enquanto entrava na banheira e se sentava no colo dele, a ereção dura pressionando contra ela.

Um biquinho charmoso se formou em seus lábios, o perfume dele a deixou tonta, como se estivesse bêbada.

Ele a agarrou, puxando-a mais para cima, esfregando os corpos, fazendo a espuma sair da banheira.

— Ah, e o que quer que eu grite, senhora Kim? — Jin-Hoo parou e sorriu de forma maliciosa. Segurou sua nuca e a puxou para perto, seus lábios se aproximando de seu ouvido. — O quanto sou maluco por você? O quanto te acho linda e gostosa? O quanto só quero te beijar? Te chupar e te foder o tempo todo? O quanto te amo?

Ela soltou um gemido, ouvindo aquelas palavras sussurradas de forma rouca. A cada palavra, o desejo a consumia mais, e ela se esfregava contra ele, provocando.

— E você acha que sou diferente? — Ela perguntou, abraçando-o com força. — Eu quero estar com você o tempo inteiro, e o quanto quero que todos saibam, mas não podemos dizer agora.

— Eu sei. — Ele soltou um suspiro e beijou seu pescoço, fazendo-a estremecer. — Mas estou louco para que esse dia chegue. — Seus lábios roçaram os dela, passando a língua ao redor.

Então, Jin-Hoo a beijou como se sua vida dependesse disso. As línguas se entrelaçaram, os corpos se esfregaram, as mãos percorriam por todos os lugares, apertando suavemente a pele, enquanto gemidos lascivos podiam ser ouvidos fora da suíte.

Quando se separaram para respirar brevemente, Jin-Hoo sorriu triunfante ao observá-la, corada, ofegando e completamente excitada.

— Eu venci. — Disse, segurando um seio dela e massageando o bico com o polegar suavemente.

— Esquece isso e me fode, amor! — Ela ordenou, com um olhar de pura necessidade. — Não quero pensar em mais nada, só quero você!

— Deixa comigo, minha mulherzinha maquiavélica. — Ele sorriu mais uma vez e a beijou, unindo seus corpos profundamente.

E ali, se entregaram à paixão, à saudade e ao amor que estavam sentindo.

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