Boa noite amores! Esse capítulo é depois do que aconteceu no prólogo a história agora vai ser no presente.
Por Choi Ha-naOs dias passam rápido, e falta apenas um dia para meu marido voltar. Devido ao fuso horário, fica um pouco complicado, mas conseguimos conversar por telefone, ajustando os horários da melhor forma possível.Enquanto isso, os funcionários do shopping estão animados e prontos para a competição que ocorrerá amanhã. Infelizmente, Jin-Hoo terá que ir direto do aeroporto para o resort onde será realizada a gincana.No terceiro andar do shopping, observo no telão, onde passam os anúncios das lojas, o comercial da competição. Nem todos participam, pois, como ocorrer todos os anos, as vagas são preenchidas por meio de dinâmicas seletivas. Aqueles que participaram no ano anterior não competem neste ano, e assim sucessivamente.O que torna tudo ainda mais emocionante é que a competição será transmitida ao vivo tanto no nosso shopping quanto no de Jin-Hoo.O senhor Park será o orador da gincana, como sempre. Meu pai e o senhor Kim também estarão presentes.Os jogos serão dinâmicos
Por Kim Jin-Hoo Observo minha linda esposa com o coração acelerado. Faço um esforço enorme para não correr até ela e abraçá-la. A saudade me sufoca. Esses dias longe têm sido desesperadores. Estou tão acostumado com a vida de homem casado que, agora, ficar sem ela parece insano. Não consigo mais me imaginar sem a minha mulher. Alguém tosse ao meu lado. — Disfarça… tem gente te observando. — Jae-Min murmura, cobrindo a boca com a mão. Franzo a sobrancelha enquanto Ha-na faz uma careta para mim. Com um olhar travesso, j**a os cabelos para trás e se vira para conversar com o restante da equipe. Rio da sua encenação. — Senhor Kim, pensei que só viesse à tarde. — Um dos funcionários se aproxima. — Como foi a viagem? — Foi tranquila. — Respondo com um sorriso, virando-me para minha equipe. — E vocês? Todos bem? Precisam de algo? Eles assentem, e seguimos até o hotel. A recepcionista me entrega a senha e o número do meu quarto, no último andar. Jae-Min ficará no quarto ao lado. — A s
Por Choi Ha-naObservo o relógio marcando 23h30. Está fazendo bastante frio agora. Termino de passar hidratante corporal com cheiro de cereja e coloco meu pijama. Deixo apenas a luz do abajur ligada. Ao me deitar no quarto, lembro-me dos acontecimentos desta tarde.Por hoje, minha equipe venceu. O que me deixa bastante orgulhosa. Todos estão com garra e desejo de vencer. E, claro, meu sexo louco e cheio de saudade com Jin-Hoo nos fundos do hotel...Estávamos tão enlouquecidos que, se fôssemos pegos naquele momento, não me importaria. Eu só queria meu marido. E confesso: o medo de ser pega é excitante demais. Mas, por obra divina — ou não — ninguém passou por ali ou desconfiou de algo.Amanhã teremos um dia longo pela frente… Observo o relógio novamente. Um tempo depois, ouço o som da senha sendo digitada. Nem preciso olhar para saber que é ele entrando. Sinto o cheiro da sua loção corporal preencher todo o ambiente e, logo depois, o colchão ao meu lado afunda. Os braços do meu marido
Atenção: "Esta é uma obra de ficção. Todos os personagens, empresas e eventos apresentados são completamente fictícios, e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. O ambiente e as referências ao país foram criados com base em pesquisas para oferecer um contexto mais imersivo à narrativa."PrólogoOs gritos de xingamentos eram ouvidos claramente fora da sala e por todo o salão do escritório. As pessoas passavam rapidamente perto da porta, tentando, sem sucesso, olhar discretamente para ver se alguém sairia machucado ou, quem sabe, o pior… que Deus os ajudasse! Todos sabiam que seu chefe perderia aquela briga.Os funcionários erguiam a cabeça de suas mesas, apostando discretamente.— A senhorita Choi vai ganhar dessa vez. — Disse uma das mulheres, com um sorriso nervoso.Então, ouviram outro barulho, seguido pela voz do homem:— Eu acredito no senhor Kim. — A voz soou tensa. — Embora a senhorita Choi me dê medo, e do jeito que ela entrou naquela sala... parecia prestes a
Dois anos antes... Por Choi Ha-na Balanço a taça de vinho diante de mim, observando o líquido vermelho se mover no mesmo ritmo lento do meu humor. Um suspiro entediado escapa dos meus lábios enquanto lanço um olhar ao relógio. 20h15. Um atraso. E, se há algo que eu detesto, é perder tempo. Dou um gole no vinho. O sabor suave não faz nada para melhorar meu humor. Coloco a taça de volta na mesa, cruzo os braços e permito que minha irritação transpareça. Quando disse ao meu pai que faria qualquer coisa para conquistar a presidência do nosso conglomerado de shoppings, não estava me referindo a ficar sentada como uma idiota esperando um encontro às cegas aparecer. "Você terá que se casar, Ha-na, para conseguir a confiança plena dos acionistas." Um arrepio percorre minha espinha ao lembrar da frase. E logo outra a seguir, tão desagradável quanto: "Embora você seja uma CEO respeitada, com sua própria marca de roupas e cosméticos, isso não basta para ser presidente do nosso império. E
Por Kim Jin-Hoo Quando termino de encher a taça com o vinho, Ha-na me encara com curiosidade. Agora, de perto, consigo ver o quanto ela é realmente linda e sexy. Seu cabelo longo e escuro estava levemente ondulado, caindo sobre os ombros como se moldasse seu rosto de propósito. A maquiagem suave apenas acentuava a intensidade dos olhos escuros e misteriosos, mas a boca... Ah, essa boca. Sempre foi minha fraqueza. Carnuda, perfeitamente delineada, parece um convite para o pecado. Não posso evitar. Minha mente vagou por um instante, imaginando como seria passar a língua por entre aqueles lábios, mordê-los, senti-los. O perfume dela chega até mim, uma mistura de notas doces e marcantes. Sexy. Tentador. Ela é perigosa e, no fundo, acho que gosto disso. — Só de olhar para você, eu me sinto impaciente, senhor Kim. — A voz dela corta meus devaneios, desafiadora. Seus olhos brilham com aquela ousadia que sempre me irritou e... me atraiu. — Não achei que estivesse na Coreia. Pego
Por Kim Jin-Hoo Ela termina o vinho, sem tirar os olhos de mim, mordendo o próprio lábio de uma forma que só aumenta minha vontade. O controle que tenho está por um fio. Minha vontade é derrubá-la na mesa e tomá-la ali mesmo, sem me importar com os olhares ao redor. — Eu pago a conta. — Já está paga. — Respondo com um sorriso debochado. — Fiz isso enquanto você estava distraída com aquele moleque. Ela revira os olhos, claramente irritada com a menção. — Não me lembre disso. Dou um sorriso, levanto-me e estendo a mão para ela, com um olhar predatório. Ela aceita, e seguimos para o que sabemos ser inevitável. A tensão entre nós está prestes a explodir, e não há nada que possa pará-la. Nós dois saímos discretamente do restaurante. O corredor está vazio enquanto esperamos o elevador. Aproveito a oportunidade e coloco a mão em suas costas para guiá-la. Sinto seu corpo estremecer sob o toque, um arrepio que ela não consegue disfarçar. Quando o elevador chega, está vazio. Ass
Por Choi Ha-naUma semana havia se passado desde o meu encontro inesperado com Kim Jin-Hoo. Ele mandou o contrato há dois dias para o meu e-mail pessoal e uma mensagem no celular. Eu só visualizei e não respondi. O contrato? Ainda não mexi.Relaxo na cadeira da minha sala, aproveitando o tempo antes da próxima reunião. Olho para cima e fecho os olhos.Por mais que eu tente não pensar nisso, o sexo ardente com Jin-Hoo no carro invade meus pensamentos. A pegada dele, as mãos, os beijos... tudo vem à minha mente, como uma tempestade. Sem me dar conta, estou mordendo o lábio e sorrindo.— Espera aí! O que estou fazendo? — Endireito-me na cadeira, sacudindo os pensamentos. — O que estou pensando? Não posso pensar nisso. Foi só um deslize, e já passou.Nós dois descarregamos o desejo que sentíamos. E pronto. Não vai haver mais nada.Vamos aos negócios.Coloco o cabelo atrás da orelha, ligo meu computador e acesso o e-mail. Dou uma olhada no contrato e nas cápsulas.Como prometido, ele está