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Capítulo 1: Kaléo Coleman - O retorno - Parte 1

Sou imensamente grato por tudo que Deus me concedeu, valorizando cada bênção que recebi. Agradeço a todos e a todas as coisas que contribuíram para a minha jornada. Minha família, sim, minha família é verdadeiramente o meu alicerce. E quando menciono família, incluo também meus amigos queridos, especialmente aquela que sempre ilumina meu caminho com seu sorriso radiante. Como sinto saudades da minha querida smile. Se eu tivesse conhecimento de que vir para Nova York resultaria em tamanha saudade e nos afastaria, talvez reconsiderasse essa decisão. No entanto, a determinação de crescer profissionalmente por conta própria, sem depender de ninguém, foi mais forte em mim. Minha jornada aqui na cidade não foi perfeita, mas teve seus momentos positivos: pude desenvolver minha carreira, desfrutei de momentos de pura diversão. No entanto, renunciaria a todas as noites de sexo que vivi apenas para estar ao lado das pessoas que amo. E isso é exatamente o que farei! Chega de Nova York. Tenho a convicção de que possuo o potencial necessário para transferir a sede para San Diego. Sou mais do que capaz de realizar essa mudança, sem dúvida alguma! Afinal, meu nome é Kaléo Coleman, o magnífico, e não carrego esse título à toa.

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Após conversar com meus advogados, liguei somente para meu pai, e ele afirmou que me ajudaria judicialmente junto com os advogados de Nova York, para transferir a sede para San Diego o mais rápido possível. Logo em seguida, falei com minha mãe e avisei que, em breve, ela teria o filho preferido por perto. Era a primeira vez, depois de quase cinco anos morando na cidade conhecida como Big Apple, que resolvi voltar para casa. Sempre passava o final de semana ficando com qualquer uma. Meu final de semana começava na quinta e só era encerrado no domingo, às dezessete horas… afinal, sou humano e precisava repor minhas energias. A última vez que visitei minha família foi há dois anos. Conheci Jackson, namorado da Hannah banana. A baixinha se deu bem e arrumou um cara bacana. O único que não engoli foi aquele tal de Carl.

   Lembranças…

— Juízo, crianças! — Mamãe diz assim que vê todos nós prontos para sair. — E Kaléo, volte cedo! Amanhã você embarca novamente para Nova York, e eu nem pude matar toda a saudade. — Ela diz, e eu volto para abraçá-la. 

— Relaxa, mãezinha. Só viajo amanhã à noite, e a Ayumi irá cuidar bem de mim! Não é, Yumi? — Olho para minha menina, que pisca para minha mãe. 

— Pode deixar, mamis! Esse mocinho vem direto para casa! 

— Acho bom todos vocês virem. Quero todos aqui bem debaixo das minhas asas, assim também não terão desculpas esfarrapadas para faltar ao churrasco amanhã. 

— Mãe, quem é louco de faltar a um churrasco? — Lucca fala, arrancando risadas. Ele pensa que todos são esfomeados igual a ele. 

— Certo. Está na hora de ir. Vamos… bye, mãezinha. — Olly fala, já empurrando todos para fora de casa.

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As meninas não querem sair da pista de dança. Por um momento, me sinto rejeitado, já que acreditei que teria a minha melhor amiga toda para mim, mas ela também precisa se divertir. Hannah era a única sentada na mesa, já que não desgrudava do seu namorado. Jackson é bem legal. Logo, estávamos conversando como se fôssemos amigos de infância. Trocamos histórias engraçadas e compartilhamos algumas risadas, estabelecendo rapidamente uma conexão genuína. Olho para a pista de dança e dou uma verificada nas meninas. Elas dançam como se não houvesse amanhã, contagiadas pela energia contagiante da música animada. Sorrio, apreciando a alegria em seus rostos radiantes. Ayumi, em vez de só dançar, faz graça para as meninas, exibindo seus passos de dança únicos e arrancando risadas de todos ao redor. Ao se virar, Yumi vai andando de encontro a um cara e o abraça com entusiasmo. Ele acena para as meninas, mostrando-se amigável, e em seguida, ele e Yumi se dirigem em nossa direção, deixando um rastro de energia positiva em seu caminho. Ela se aproxima e seus olhos estão brilhando. Nunca a vi assim tão radiante e animada. 

— Léo, esse é o Carl, irmão do Jack. — Ela nos apresenta animada, destacando o parentesco dos dois. 

 Aperto sua mão sem um pingo de vontade, mas como sou um homem educado, cumprimento-o com um sorriso. Ele tenta falar algo para mim, mas a música alta dificulta a compreensão de suas palavras. Não demora muito e ele decide se juntar às meninas na pista de dança, mas não antes de lançar um olhar afetuoso em direção a Yumi, minha smile, mostrando a cumplicidade e conexão entre eles.

Fim das lembranças.

Esse foi o dia em que conheci Carl. Conheci e não gostei. Se foi ciúme? Com toda certeza. O cara acabara de chegar e já queria roubar a minha melhor amiga. Por fim, fui embora, e cinco meses depois, descobri que Ayumi e o tal de Carl estavam namorando.

Lembranças…                                     

— Assim que der, passarei outro fim de semana aí, mãe! 

— Ok, ficarei esperando. Agora, passarei para sua irmã, que não para de saltitar aqui. — Bufo, pois quando ela começa a falar ao telefone, é um saco. 

Escuto Olly tagarelar, ouço o barulho da porta do quarto se abrindo e me viro, encontrando a morena sexy que veio comigo. Mas agora não me recordo de seu nome. Ela está só de lingerie, vindo em minha direção. Se minha mãe não tivesse me ligado, estaria me divertindo a essa hora. Olly grita ao telefone, e essa é a desculpa que eu precisava para desligar. 

— Olly, preciso desligar! Estou muito ocupado. 

— Espera! Ainda não contei nada do que queria. 

— Desembucha logo, Olly. 

— Já ia esquecendo: a Yumi está namorando o Carl. Agora só falta você, maninho. — Não pode ser! Ayumi não pode estar namorando esse cara! 

A morena vem para perto de mim e passa sua mão em meu peitoral, mas não estou mais no clima. Saio de perto dela e ando de um lado para o outro, irritado, enquanto Olly ainda fala pelos cotovelos. 

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