Bônus de Jacinto Pinto 4

Antes de eu sair de casa, Clara me deu alguns dólares e eu fui procurar uma pensão. Eu encontrei uma pensão, mas não era muito aconchegante. Eu entrei na pensão com um sorriso no rosto, apesar da aparência decrépita do lugar. O edifício de tijolos vermelhos estava coberto de heras e teias de aranha, com janelas quebradas e portas rangendo com o vento. O cheiro de mofo e desinfetante forte invadiu minhas narinas assim que entrei pela porta da frente. Eu fui até a recepção e pedi um quarto, um rapaz mascando chiclete me entregou a chave e apontou para o corredor.

— Obrigado. — Segui pelo corredor mal iluminado, passando por portas de quartos fechados, que pareciam não ter visto uma nova camada de tinta há anos. O chão era de madeira, mas parecia que havia vários pontos podres, o que fazia com que o chão rangesse a cada passo.

Finalmente, eu cheguei ao meu quarto, que era o último no final do corredor. A fechadura da porta estava solta, então eu tive que empurrá-la com força para abri-la
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