CAPÍTULO 55

A minha mente corria em círculos, buscando desesperadamente uma saída que não existia. Minhas mãos tremiam enquanto eu segurava a barra do vestido. O homem à minha frente, com aquele sorriso cruel e os olhos cheios de malícia, parecia se alimentar do meu medo.

— Anda logo, tire a roupa!

Ele ordenou outra vez, pressionando a lâmina do canivete contra minha pele.

Meu corpo congelou. Cada parte de mim gritava para reagir, mas eu não sabia como. Estava encurralada, fraca, à mercê de alguém que não tinha nenhum resquício de compaixão.

— Por favor... não faça isso.

Pedi, minha voz tão frágil que mal me reconheci.

— Cala a boca!

Ele retrucou, aproximando-se ainda mais. O cheiro dele, de suor e álcool, me fez querer vomitar.

Havia uma pontada de esperança em mim, esperando que Azrael colocasse aquele homem pra correr dali, mas parecia que eu teria que lidar com aquilo sozinha.

Minha mente girava, buscando desesperadamente uma saída, mas não havia muito o que fazer.

— Olha, você não precisa
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