CAPÍTULO 59

Por um instante, meu coração acelerou. Será que ele tinha ido embora? Será que tudo o que aconteceu na noite passada foi só mais uma ilusão em meio ao caos que a minha vida havia se tornado? Não poderia ser ilusão, as colchas estavam lá pra comprovar.

Eu não tinha muito tempo para questionar, porque a porta da cabine se abriu devagar, e lá estava ele.

Caio entrou carregando uma xícara de café fumegante em uma mão e um pequeno prato com um pãozinho na outra. Ele me olhou com aquele sorriso calmo, como se tudo estivesse perfeitamente bem no mundo.

— Bom dia, Ayla. Trouxe isso pra você. Não é nada muito elaborado, o pão é de ontem,

mas vai te ajudar a começar o dia.

Fiquei emocionada com o gesto. Por tanto tempo, ninguém tinha se preocupado comigo desse jeito. Sentei-me devagar na cama e aceitei o café e o pãozinho, olhando para ele com um misto de gratidão e curiosidade.

— Obrigada, Caio.

Minha voz saiu baixa, mas sincera. Comecei a comer, ainda observando-o enquanto ele se sentava na
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