CAPÍTULO 63

AZRAEL

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Os dias seguintes depois que fomos à delegacia, se arrastaram como uma maldição.

Acordar. Merendar. Trabalhar na banca de lanches.

E tentar, sem sucesso, encontrá-la nos sonhos.

Ayla.

Eu fechava os olhos todas as noites esperando que ela estivesse lá. Mas não havia nada. Nenhuma imagem, nenhum som, nenhum resquício de sonho.

Era como se, ao dormir, eu entrasse em um estado de hibernação forçada, um vazio absoluto, e eu não conseguia encontrar explicações pra ela simplesmente ter deixado de aparecer.

Eu tentei de tudo, eu não sabia que espécie de jogo o destino havia me colocado, mas eu estava odiando.

Ethan, com suas ideias excêntricas, continuou apostando as suas fichas em projeção astral novamente, mas nem isso foi capaz de me levar novamente até ela.

Tentamos por várias noites. Ele falava sobre relaxamento, controle da respiração, desprendimento da mente.

Nada.

Era como se algo estivesse me prendendo.

A frustração crescia dentro de mim, se misturando à raiva, à ansieda
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